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COTIDIANO

VÍDEO: Meteoro ilumina céu de Santa Catarina e chama atenção de moradores

Moradores de Araranguá, Criciúma e cidades do sul catarinense registraram imagens do espetáculo visual

Criciúma , 24/04/2025 07h31 | Atualizada em 24/04/2025 22h10 | Por: Redação Folha Regional
Divulgação/Folha Regional

Um meteoro cruzou o céu de Santa Catarina na noite desta quarta-feira, dia 23, e pôde ser visto em diversas cidades do Estado. As imagens captadas por uma estação de monitoramento de Monte Castelo, no Planalto Norte, revelaram que o meteoro tinha grande luminosidade. O céu limpo permitiu a observação clara de meteoros Líridas.

O fenômeno ocorre quando a Terra atravessa a trilha de detritos deixada pelo Cometa Thatcher (C/1861 G1). Ao entrarem na atmosfera terrestre, essas partículas se aquecem pelo atrito com o ar e geram os chamados meteoros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes.

A chuva Lírida pode ser observada desde o dia 14 de abril. Moradores de Araranguá, Criciúma e cidades do sul catarinense registraram imagens do espetáculo visual, e alguns relataram ter ouvido um forte estrondo durante a passagem de um dos meteoros.

O barulho, identificado por especialistas como um “sonic boom”, ocorre quando um objeto entra na atmosfera a uma velocidade superior à do som, criando ondas de choque que se fundem e resultam em um estouro audível. Embora raro, esse tipo de ocorrência pode acontecer em chuvas de meteoros, especialmente quando fragmentos maiores atingem altas velocidades.

CLIQUE AQUI e assista ao vídeo.

O fenômeno ocorre todos os anos entre os dias 14 e 30 de abril e é um dos mais antigos já registrados pela humanidade. Para quem não possui bússola, os astrônomos recomendam um truque simples: “Estenda o braço direito para onde o Sol nasce (Leste) e o esquerdo para onde ele se põe (Oeste). Assim, você estará voltado para o Norte, direção ideal para acompanhar a chuva.”

Além do espetáculo visual, as chuvas de meteoros têm valor científico. Estudá-las ajuda pesquisadores a mapear a densidade de detritos no espaço e a compreender melhor a origem e a evolução do Sistema Solar. As informações também são úteis para proteger satélites e sondas espaciais em órbita.

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