Procedimento minimamente invasivo para o tratamento dos sintomas urinários, foi efetuado no Hospital Unimed pelos urologistas Daniel Albrecht Iser e Rafael Xavier Santana
Com o objetivo de evitar o tratamento com medicação por longos períodos, assim como seus potenciais efeitos colaterais, ao mesmo tempo evitar uma abordagem cirúrgica mais invasiva, uma série de procedimentos classificados como minimamente invasivos tem sido desenvolvidos para o tratamento do aumento prostático benigno.
Dentro deste contexto, os urologistas Daniel Albrecht Iser e Rafael Xavier Santana e sua equipe, realizaram pela primeira vez em Tubarão, no Hospital Unimed, um procedimento com esta nova tecnologia minimamente invasiva, trazendo mais uma alternativa à capacidade técnica de tratamento das doenças prostáticas oferecidas pelo Hospital Unimed.
São em geral mais eficazes que o tratamento com remédios e possuem outras características, entre elas, não necessitam de internação hospitalar e são realizadas com anestesia local ou leve sedação. Também não removem tecido prostático; preservam a função sexual e ejaculatória e permitem um retorno rápido às atividades de rotina.
Segundo os urologistas Daniel e Rafael, entre os métodos que tem ganho mais destaque por seus resultados, estão o iTIND e Urolift.
“Uma das principais vantagens dessa técnica é preservar a ejaculação do paciente, mantendo a satisfação sexual que pode ser alterar com outras técnicas de tratamento da hiperplasia benigna de próstata”, explica Dr. Daniel Albrecht.
Para o Dr. Rafael Santana, existe a oportunidade de “oferecer segurança, qualidade de vida e evitando o uso de medicações que podem trazer efeitos colaterais desagradáveis, com uma técnica minimamente invasiva e ambulatorial”.
Acentua o urologista do Hospital Unimed, Daniel Albrecht, o iTIND é mais um novo tratamento minimamente invasivo para o tratamento dos sintomas urinários relacionados ao aumento benigno da próstata. Se constitui um remodelador prostático feito de nitinol usado para abrir o canal da próstata. “Ele é posicionado através do canal da uretra sob anestesia local ou leve sedação. O paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia e, após 5 a 7 dias o dispositivo é retirado no próprio consultório, sem necessidade do paciente retornar ao hospital”, explica.
O Lift de uretra prostática, (UroLift), segundo o médico Rafael Xavier Santana, representa um dos novos métodos minimamente invasivos disponíveis para o tratamento dos sintomas urinários relacionados ao aumento benigno da próstata.
O método consiste na aplicação de pequenos “grampos” por via endoscópica (canal da uretra), que ajudam a abrir a próstata, permitindo a passagem da urina mais livremente. “Entre outras vantagens, podemos citar a preservação da função ejaculatória e a melhora dos sintomas, superior ao proporcionado pelo uso de medicamentos”, detalha o médico do Hospital Unimed.
Segundo ele, estudos clínicos apontam que, com cinco anos de acompanhamento, a uma taxa de recidiva de sintomas em torno de 13%.