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Santa Catarina decreta situação de emergência por causa da dengue

Santa Catarina tem 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, o que representa um aumento de 650% quando comparado ao ano de 2023

22/02/2024 15h15 | Por: Redação Folha Regional

A governadora do Estado em exercício, Marilisa Boehm, a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto e o Diretor da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck assinaram na manhã desta quinta-feira, dia 22, o Decreto Emergencial Epidemiológico em razão da Infestação do mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina.

O ato ocorreu na sede da Defesa Civil, em Joinville, um dos municípios mais afetados pela doença e que, até agora, registra o maior número de óbitos por dengue no Estado.

O elevado número de municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti; o elevado número de casos prováveis de dengue notificados quando comparado ao mesmo período de 2023; o registro de óbitos em decorrência da dengue e a ocorrência de eventos que apresentam potencial risco de extrapolação da capacidade de resposta, bem como de saturação do Sistema Único de Saúde (SUS) sob a direção municipal e estadual são as justificativa para que o governo do Estado lance mão do instrumento.

A governadora do Estado em exercício, Marilisa Boehm, ressaltou que o Estado de Santa Catarina está engajado no combate à dengue. “Vamos vencer essa doença, nós precisamos agora é a ajuda da população, sem essa ajuda não conseguiremos vencer o mosquito da dengue. Temos que estar irmanados para combater o mosquito da dengue, então eu peço a toda a população a máxima colaboração. Joinville é uma cidade que chove muito, é uma cidade quente, então uma cidade propícia à multiplicação desse mosquito, então eu peço a toda a população que todos os dias deem uma olhada nas suas casas”.

Além da assinatura do Decreto de Emergência, foram apresentadas as peças da campanha de comunicação do Governo do Estado, que passou a ser veiculada nesta semana nas mídias online e offline, como: TV aberta e fechada, rádios, terminais, sites, jornais, redes sociais, busdoor, painéis externos, entre outros.

“O aumento de casos em relação ao ano anterior e o elevado número de municípios infestados pelo Aedes aegypti, a ocorrência de óbitos pela doença fazem com que seja necessário esse momento de mobilização. A importância de um decreto de emergência é facilitar as ações do governo do Estado em apoio aos municípios, para que a gente consiga ter um melhor controle do mosquito e também um atendimento adequado e rápido dos casos que a gente sabe que é a hidratação adequada desde o primeiro momento do diagnóstico, diminui a evolução para casos graves e mortes”, enfatiza Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

Santa Catarina tem 17.696 casos prováveis de dengue em 177 municípios, o que representa um aumento de 650% quando comparado ao ano de 2023. Considerando o atual cenário, além do decreto de emergência e da intensificação das ações, é fundamental que a população compreenda o risco de manter hábitos que permitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti. “Por isso, é preciso um esforço conjunto entre o poder público e a população no controle do Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los. Essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença”, reforça o diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck.

Remessa com 29 mil doses da vacina contra a doença chega ao Estado

As primeiras 15 mil doses da vacina contra a dengue chegaram ao Estado de Santa Catarina na noite desta quarta-feira, 21, e outras 14.100 doses chegaram na horas seguintes somando 29.100 na primeira etapa. Devido ao limitado quantitativo de imunizantes disponíveis, neste primeiro momento, segundo orientação do Ministério da Saúde, serão utilizadas para aplicação da primeira dose em crianças de 10 e 11 anos de 13 municípios da região Norte.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), fará a distribuição das vacinas aos municípios contemplados já nesta quinta-feira, 22.A administração da vacina contra a dengue é realizada em um esquema de duas doses com um intervalo de 3 meses entre elas. A Secretária de Estado de Saúde, Carmen Zanotto, destaca que vacinar as crianças contra a doença é importante, mas é apenas mais uma das estratégias de enfrentamento à doença.

“Devemos lembrar que o quantitativo de doses ainda é muito reduzido e apenas uma pequena parcela da população será contemplada. Então, devemos nos manter em alerta e vigilantes,  na nossa casa, escola, ambiente de trabalho, eliminando locais que possam acumular água”, ressalta a secretária.

A vacinação contra a dengue tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes da doença. Para tanto, é necessário alcançar a meta de 90% para o esquema completo da vacinação, ou seja, a proteção está vinculada à segunda dose que deve ser aplicada com intervalo de 90 dias entre elas.

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