Caso foi registrado em Maracajá. A professora foi liberada após audiência de custódia
Uma professora, de 65 anos, foi autuada em flagrante por suspeita de injúria racial em uma escola. O caso foi registrado no município de Maracajá. A vítima seria o zelador da instituição.
O homem tem 61 anos. “Ela solicitou para que ele carregasse uma mesa. A vítima teria dito que só ajudaria quem o ajuda, nesse momento, a professora disse: isso é coisa de negão”, informou o delegado Jorge Ghiraldo responsável pela investigação do caso.
Testemunhas presenciaram o fato e confirmaram o crime cometido contra o zelador.
O delegado Jorge Ghiraldo, que coordena a Central de Polícia Civil deu voz de prisão à mulher por injúria racial. A professora foi removida para a audiência de custódia no final da tarde, mas foi liberada provisoriamente pelo juiz de plantão, após afirmar que a frase não foi dita com intenção de ofender o servidor, mas sim em tom de brincadeira. Entretanto de acordo com o relato do servidor, essa não foi a primeira vez que a mesma professora teria proferido frases puramente preconceituosas contra ele.
“Ele se sentiu ofendido porque disse que, em outras oportunidades, essa professora já havia feito algumas insinuações de cunho racista, de injúria“, explicou o delegado.
No Brasil, o crime de injúria, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional, tem como pena reclusão de dois a cinco anos. O acusado também pode ser condenado ao pagamento de multa.