Giovanna havia conhecido o autor do disparo, Kayk Maciel dos Santos, de 18 anos, ainda naquela noite
Notícias policias de Santa Catarina - Na madrugada desta sexta-feira (1º), uma tragédia chocou moradores do Litoral Norte catarinense. Giovanna Schmidhauser Schwarzbach, de 23 anos, moradora de Itajaí, foi morta com um tiro no peito dentro de um apartamento em Bombinhas, no bairro Bombas. A jovem era estudante e trabalhava como nail designer.
Segundo informações apuradas, Giovanna havia conhecido o autor do disparo, Kayk Maciel dos Santos, de 18 anos, ainda naquela noite, durante uma festa em Porto Belo. O grupo, que incluía adolescentes e outros dois rapazes, seguiu para um apartamento onde ocorreu o crime.
Por volta das 4h30, Kayk teria aparecido no corredor do apartamento empunhando uma arma caseira e, sem motivo aparente, atirou contra Giovanna à queima-roupa. A jovem ainda estava com vida quando o SAMU chegou, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o disparo, o suspeito fugiu com a motocicleta de um dos presentes, abandonando o veículo mais tarde em via pública. Ele recolheu a cápsula da arma antes de fugir. A Polícia Militar foi acionada às 6h40 e isolou o local para a chegada do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Polícia Civil. Como uma das adolescentes tinha apenas 13 anos, o Conselho Tutelar também foi acionado.
Apesar da motivação ainda não estar clara, o comportamento de Kayk antes e depois do crime levou a Polícia Civil a classificar o caso como homicídio doloso, ou seja, quando há intenção ou aceitação do risco de matar. As diligências seguem para localizar o foragido.
Horas antes do crime, Giovanna havia compartilhado nas redes sociais que estava vivendo um sonho profissional. A jovem era bastante conhecida no ramo de beleza, com um perfil exclusivo para divulgar seu trabalho como nail designer.
A morte de Giovanna causou forte comoção entre amigos e familiares. “Não acredito, amiga, ainda que você me deixou. Quarta-feira estávamos juntas. Por quê, meu Deus?”, escreveu uma amiga nas redes sociais.
Fonte: Portal Razão