Um laudo pericial está em andamento para verificar o que realmente causou a intoxicação nos estudantes
Oito alunos da Escola Estadual Prefeito Avelino Muller, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, tiveram intoxicação alimentar após comerem um bolo na unidade na quarta-feira, dia 13. O alimento foi levado escondido por um aluno, que vendeu o produto aos colegas.
A unidade de educação afirmou que a Polícia Científica vai analisar o bolo para tentar descobrir o que motivou a situação. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (SED) afirmou que os estudantes passam bem.
A Polícia Militar acompanhou a ocorrência e recolheu o alimento para análise.
Segundo informações do portal SCC 10, um exame toxicológico preliminar apontou que o bolo levado por um adolescente pode conter maconha. A informação foi confirmada por um familiar e deve ser investigada pela Polícia Científica.
Em entrevista exclusiva ao comunicador Kaíky Goede, a mãe de um dos alunos disse que o médico confirmou a presença do entorpecente em um exame preliminar. “Estava eu e mais quatro pais e ele [médico] falou pra todos que, no exame toxicológico de duas crianças, positivaram para rastros de maconha”, afirmou.
O delegado de Polícia Civil, Manoel Galeno, informou que o órgão está instaurando um inquérito para apurar a veracidade dos fatos. “Foi encaminhando um ofício para a Polícia Científica para constatar ou não a presença de maconha nesses brownies”, disse.
O laudo pericial deve ficar pronto em até 15 dias.
Os bombeiros foram acionados na tarde de quarta e encontraram 8 alunos com sintomas de mal-estar e náuseas. Em dois casos, houve registro de vômito. As vítimas foram avaliadas no local e encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Biguaçu.
O que disse a escola
“Prezadas famílias, hoje um aluno trouxe escondido da família e da escola um bolo para vender para os colegas. Alguns alunos compraram e passaram mal. Foi chamado imediatamente o SAMU o qual realizou o atendimento e encaminhou os alunos a UPA.
A princípio, houve uma intoxicação alimentar por conta da ingestão desse alimento, a polícia científica encaminhou para fazer avaliação do alimento e assim que tivermos mais notícias iremos informá-los. Pedimos para que orientem seus filhos a não comprarem e não comerem alimentos que não são fornecidos pela escola. A direção lamenta a situação e irá cooperar junto à polícia e às famílias dos envolvidos.”