Ela explica que as ameaças foram identificadas em um grupo de mensagens. Mandados estão sendo cumpridos nesta segunda-feira em três estados
A delegada Débora Mariani Jardim, titular da DFAZ/DEIC fala sobre a operação deflagrada nesta segunda-feira, dia 15, em três estados contra suspeitos de possível ataque contra o governador Jorginho Mello.
Ela explica que as ameaças foram identificadas em um grupo de mensagens, onde os investigados falavam em “uso de faca, rodar a faca, que deve ser enferrujada e bem suja e não esquecer de coquetéis molotov”.
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI/DEIC), com apoio das Polícias Civis de São Paulo e da Paraíba, e está cumprindo cinco mandados de busca e apreensão em três estados brasileiros contra suspeitos de ameaçarem tirar a vida do Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. Em um grupo de mensagens, um dos investigados disse que iria se encontrar com o governador Jorginho em Benedito Novo. Na sequência, outros investigados falam em “uso de faca, rodar a faca, que deve ser enferrujada e bem suja e não esquecer de coquetéis molotov”.
Quinta-feira, dia 11 de setembro, a Inteligência da PCSC (DINT) identificou o crime e o primeiro suspeito. Após identificar o primeiro suspeito, em conjunto com a DEIC, foram identificados outros 4. No sábado, após rápida manifestação do MPSC e decisão da Vara de Garantias da Capital, foram expedidas diversas medidas cautelares, que estão sendo cumpridas em Benedito Novo/SC, Campina Grande/PB, Cabedelo/PB, Matão/SP e Álvares Machado/SP.
A operação está sendo coordenada pessoalmente pelo Diretor da Deic, Delegado Daniel Sá Fortes Régis, que está executando a busca em Benedito Novo/SC, e pela Delegada de Polícia Débora Jardim, coordenadora da DEFAZ/DEIC, em cumulação com a DRCI/DEIC, nas férias do titular.
Ameaças
Segundo a polícia, em um grupo de mensagens, um dos investigados afirmou que se encontraria com o governador em Benedito Novo, município localizado no Vale do Itajaí. Na sequência, outros envolvidos falaram para ele não se esquecer de utilizar uma faca e coquetéis molotov na ação.
As mensagens vazaram nos últimos dias e passaram a ser investigadas. A investigação começou no final da semana passada. A troca de mensagens teria ocorrido na quinta-feira, dia 11, quando um dos integrantes do grupo, servidor da prefeitura de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, enviou: “Rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do estado de SC”. Naquele dia, Jorginho fez uma agenda na cidade para a inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola.
Na sequência da mensagem do servidor, outros quatro integrantes do grupo escreveram possíveis incitações de violência contra o governador. A primeira foi: “Não esquece dos molotov”. Depois, outro disse: “vê se essa faca tá afiada mesmo”. A quarta mensagem veio em resposta à menção sobre a faca: “e não esquece de rodar depois, importante!!”. Por fim, o último escreveu: “enferrujada. E bem suja”.