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SEGURANÇA

Drogas, álcool e banheira quente: investigação revela detalhes da morte de casal encontrado em motel em SC

O inquérito apontou uma combinação de fatores para que ambos fossem encontrados mortos dentro de uma banheira, naquele dia

01/10/2025 13h37 | Por: Redação Folha Regional
Divulgação/Folha Regional

Uma coletiva, na manhã desta quarta-feira, dia 1º, revelou o resultado da investigação da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) sobre a morte do policial militar Jefferson Sagaz e da esposa dele, a empresária Ana Carolina Silva, em 11 de agosto deste ano, em um motel de São José, na Grande Florianópolis.

O inquérito apontou uma combinação de fatores para que ambos fossem encontrados mortos dentro de uma banheira, naquele dia.

A morte do casal ocorreu devido ao uso de drogas e álcool, associado à permanência dentro da banheira com água quente. Os dois teriam ficado inconscientes na banheira antes de morrer.

De acordo com a perita-geral da Polícia Cientifica Andressa Boer Fronza, a concentração de álcool e cocaína encontrada nos corpos já poderia ser suficiente para causar toxicidade a ponto de levar ao óbito. Porém, a combinação com o fator térmico aumentou o risco da morte.

“A causa de ambas as mortes foi a mesma. Foi intoxicação exógena, favorecendo o processo de intermação (hipertermia induzida pelo calor), com desidratação intensa, colapso térmico, dentre outros, culminando com a falência orgânica e a morte”, declarou a perita-geral. Segundo delegado Felipe Simão, responsável pelo caso, a água da banheira pode ter chegado a 50°C. Além disso, a ventilação de ar quente estava ligada. Resquícios de cocaína foram encontrados no quarto do motel, conforme o delegado.

As mortes ocorreram em horários próximos, pois os corpos estavam com processos de decomposição similares, de acordo com a Polícia Científica. No entanto, não foi possível determinar o horário das mortes.

 

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Quem eram os mortos?

Ana Carolina Silva era dona de uma empresa de esmalteria. Já Jeferson atuava na Academia de Polícia Militar da Trindade (APMT), em Florianópolis. Ele não estava com a arma no motel, segundo a Polícia Civil.

Eles tinham uma filha pequena, de 4 anos, e horas antes de desaparecer, o casal passou o dia comemorando o aniversário da menina em um food park. Mais tarde, foram para um bar, sendo vistos pela última vez por volta de 23h30.

No dia seguinte, deveriam buscar a filha, que estava com a irmã de Jefferson, mas não apareceram, e a família passou a procurá-los.

Com informações de NSC

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