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SEGURANÇA

Servidor e empresário de Santa Catarina são alvos de operação por fraude

Servidor público e empresários são suspeitos de integrar esquema de corrupção e fraudes em licitações; ação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão.

08/10/2025 13h02 | Atualizada em 08/10/2025 19h59 | Por: Mayara Leite - Redatora Seo On | Fonte: Portal NSC Total
Servidor e empresário de Santa Catarina são alvos de operação por fraude - Foto: PMSC

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (8), a Operação “Carta Branca”, que apura um esquema de corrupção e fraudes em licitações na Prefeitura de Anita Garibaldi, na Serra catarinense.

A ação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão e é um desdobramento da Operação “Trapaça”, iniciada em 2024, que revelou desvios milionários em contratos públicos.

Esquema envolvia servidor e empresários

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o esquema era sustentado por trocas de vantagens indevidas entre um servidor do setor de licitações da prefeitura e empresários de diversos ramos. O grupo teria direcionado e manipulado licitações para benefício próprio e de parceiros comerciais.

As investigações indicam que o ex-servidor, ocupando o cargo de supervisor de compras, teria fraudado procedimentos licitatórios e desviado verbas públicas. Entre os crimes apurados estão corrupção ativa e passiva, peculato, falsidade ideológica e violação de sigilo funcional.

Administração atual nega envolvimento

Em nota oficial, a Prefeitura de Anita Garibaldi afirmou que a investigação tem como foco a gestão anterior e que o atual governo colabora integralmente com o trabalho das autoridades.

“A Prefeitura de Anita Garibaldi está disponibilizando todos os documentos e informações solicitadas, reafirmando seu compromisso com a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos”, declarou a administração municipal.

Primeira fase prendeu peça-chave do esquema

A primeira fase da Operação Trapaça, realizada em 2024, resultou na prisão de uma das figuras centrais do esquema. Na época, o MPSC apontou o desvio de cerca de R$ 2 milhões em uma licitação para o fornecimento de merendeiras a órgãos municipais.

As investigações seguem sob sigilo judicial e contam com o apoio técnico da Polícia Científica e da 8ª Delegacia Regional de Polícia de Lages, além da Delegacia de Polícia de Anita Garibaldi.

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