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SEGURANÇA

Única sobrevivente de chacina em Joinville revela detalhes do crime em primeiro depoimento

Sogra do autor falou à Polícia Civil no hospital e contou que genro era controlador

25/09/2025 14h00 | Por: Narciso Barone | Fonte: NSC Total
Única sobrevivente de chacina em Joinville revela detalhes do crime em primeiro depoimento

Duas semanas após a tragédia que chocou Santa Catarina, a única sobrevivente da chacina em Joinville prestou seu primeiro depoimento à Polícia Civil. Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 65 anos, foi ouvida pelo delegado Dirceu Silveira na tarde de quarta-feira (25), no Hospital São José, onde segue internada.

Rita foi baleada pelo genro, identificado como Ramzi Mohsen Hamdar, de 49 anos, que matou a esposa, Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo, de 32 anos, e os dois filhos dela — uma menina de 11 anos e um adolescente de 15 anos. Após o crime, Ramzi tirou a própria vida.

Depoimento da sobrevivente

Segundo a Polícia Civil, Rita relatou que acordou na madrugada de 11 de setembro ao ouvir disparos de arma de fogo. Ao sair do quarto, encontrou a filha já caída no corredor, sem vida. Nesse momento, foi atingida por diversos tiros disparados pelo genro.

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Mesmo ferida, conseguiu pedir socorro. Ela ainda declarou que Ramzi era controlador e que mantinha uma relação difícil tanto com a sogra quanto com os enteados.

Apesar das tensões familiares, Rita afirmou que não houve discussões ou brigas na noite anterior ao crime, o que reforça a linha de investigação de que o ato pode ter sido premeditado.

Investigações em andamento

O delegado Dirceu Silveira informou que aguarda os laudos periciais e de balística das vítimas e do autor para verificar se havia uso de álcool ou drogas. Ele também pretende ouvir outros familiares de Rita antes de concluir o inquérito.

Ramzi deve ser indiciado por feminicídio contra Ingrid e a filha de 11 anos, tentativa de feminicídio contra a sogra e homicídio contra o adolescente de 15 anos.

Relembre o caso

A chacina ocorreu por volta das 3h da madrugada de 11 de setembro, quando vizinhos ouviram cerca de 20 disparos. O irmão de Ramzi encontrou o homem morto no primeiro andar da casa, com uma pistola calibre .380.

No segundo andar, estavam as vítimas: Ingrid caída no corredor, a filha de 11 anos sobre a cama de um dos quartos, e o adolescente de 15 anos próximo à porta, já sem vida. Rita, gravemente ferida, foi socorrida e levada ao Hospital São José, onde sobreviveu.

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