O chefe de facção acusado de homicídio foi localizado no interior de uma farmácia
Policiais Civis catarinenses prenderam um conhecido traficante foragido do Rio Grande do Sul, líder de uma facção criminosa que estaria morando em Garopaba.
Maicon Donizete Pires dos Santos, de 32 anos, conhecido como 'Red' é o principal dos 16 alvos da Operação Golpe de Estado, deflagrada pela Polícia Civil gaúcha.
Ele possuía mandado de prisão pelo crime de homicídio e tinha grande envolvimento em uma Guerra de Facções ocorrida no Estado vizinho.
Foram realizadas diversas diligências para verificar tais informações e identificar o local em que o foragido estava escondido.
Depois de diversas campanas no local, campanas estas realizadas tanto por policiais civis quanto por policiais militares, um policial civil que passava pelo local avistou o foragido saindo da residência identificada anteriormente e após segui-lo pela cidade, aproveitou um momento de distração e efetuou a prisão deste no interior de uma farmácia no município de Garopaba.
Imediatamente, houve acionamento das equipes da Polícia Civil e Polícia Militar que compareceram ao local e conduziram o foragido para a Delegacia e em seguida para o presídio de Imbituba.
A Policia Civil gaúcha se deslocou para a Comarca de Garopaba e requisitou judicialmente o cambiamento do foragido para o sistema penitenciário gaúcho, visando dar andamento às investigações.
Veja o momento da prisão:
Guerra de facções
O criminoso seria o pivô de uma guerra entre traficantes no bairro Mário Quintana, na zona Norte de Porto Alegre. Conforme a Polícia Civil do RS, pelo menos sete mortes tem relação com o conflito, desencadeado no final de setembro.
Segundo o Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o núcleo da facção no bairro Mário Quintana movimentava aproximadamente R$ 1 milhão por semana, através do tráfico.
A corporação indica que os entorpecentes eram adquiridos diretamente em países produtores, como Paraguai, Bolívia e Peru, sendo distribuídos em larga escala, não apenas em Porto Alegre e região Metropolitana, como também para o interior do Estado. Apesar dos rendimentos, a divisão dos lucros acabou gerando a cisão interna do bando.