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COLUNISTAS

O implante dentário não deu certo! E agora?

08/04/2025 21h55 | Atualizada em 08/04/2025 21h55 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Implantes dentários tem alta taxa de sucesso, passando dos 90%, porém, como qualquer tratamento de saúde, a reabilitação deste procedimento tem suas contra indicações e exige cuidados específicos.

O implante é uma das ferramentas mais usadas pelos dentistas na hora de repor dentes perdidos – seja por trauma, cáries ou outras situações – e, apesar de ter poucas chances de não dar certo, em casos raros isso pode ocorrer.

O que deve ser considerado antes de optar pelo implante

Antes do procedimento o profissional dentista precisa analisar a anamnese, os exames complementares do paciente, os espaços interdentais e interoclusais da boca para observar tais condições e avaliar se o implante é viável.

Além dessa análise inicial, para fazer implante dentário o paciente precisa invariavelmente ter um osso de qualidade, que sustente o parafuso e a prótese sobre ele, com bons parâmetros de altura e largura.

Para ter certeza disso, o melhor exame a ser solicitado pelo dentista é a tomografia computadorizada, que deve ser feita pelo paciente a fim de evitar que futuramente o implante não dê certo.

Motivos que podem comprometer o tratamento com implantes dentários

Principais motivos que podem levar o implante a não dar certo:

Tabagismo: prejudica a formação do osso ao redor do implante pois atua negativamente na irrigação sanguínea e torna a cicatrização mais demorada, aumentando o risco de infecção após a cirurgia.

O índice de insucesso do procedimento de implantes em pacientes fumantes aumenta cerca de 20% em comparação a pacientes não usuários de cigarro.

Bruxismo: é o hábito de ranger os dentes. A força exercida pelo apertamento ou pelo ranger dos dentes provocada pelo bruxismo causa sobrecarga excessiva sobre o implante e pode impedir a osseointegração ou torná-la deficitária. Aqui incluímos o hábito de morder objetos duros – tampas de caneta, por exemplo.

Higiene bucal deficiente: as bactérias acumuladas devido à má higiene podem vir a provocar doenças que influenciam diretamente na qualidade do osso onde o implante será integrado. Quando há maus hábitos do paciente - falta de higiene e cuidados bucais - o implante pode ser comprometido.

Doenças sistêmicas: patologias como o lúpus podem deixar o paciente mais vulnerável a infecções. Além disso, a diabetes pode provocar dificuldade na cicatrização. Pacientes portadores de osteoporose também são afetados, pois diminui a qualidade óssea.

Folha Regional

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