No futebol catarinense a novidade é a dança das cadeiras. A primeira é a confirmação de Waguinho Dias (ex-Marcílio Dias) no Figueirense. Ainda falando do alvinegro do Estreito, uma reunião entre dirigentes do clube e investidores pode mudar ainda neste ano os rumos do clube. O empresário e presidente do Hercílio Luz FC SAF, Vinícius Gaidzinski, que nunca escondeu a paixão pelo Figueirense, estaria liderando um grupo de empresários para assumir o controle da SAF. Ajustes nos bastidores estão sendo feitos para que tudo seja realizado dentro da legalidade. Resta saber se o clube da Cidade Azul seria uma filial do clube da capital.
Camboriú no Aníbal Costa
Falando do futebol do interior catarinense, o recémpromovido para a primeira divisão Camboriú não poderá mandar os jogos da Série A no Estádio Emília Mendes Rodrigues, em Imbituba, transferindo o mando de campo para Tubarão e utilizando a estrutura do Estádio Dr. Aníbal Torres Costa. O Hercílio Luz tem o gramado padrão que a FCF solicita no seu caderno de encargos. As negociações seguem em andamento, e o martelo deverá ser batido nos próximos dias.
Calendário do futebol brasileiro
O anúncio do calendário do futebol brasileiro, feito pela entidade máxima da modalidade, vai, com certeza, modificar o hábito de clubes, atletas, torcedor e a imprensa de modo geral. Com o pouco tempo de pausa de uma competição para outra, vai ser uma nova realidade para todos: a final da Copa do Brasil será disputada em 21 de dezembro, e os estaduais iniciam no dia 11 de janeiro de 2026. O início do Brasileirão da Série A no final de janeiro vai forçar os clubes a anteciparem o planejamento para o longo calendário de 2026, que terá ainda a pausa para a disputa da Copa do Mundo e competições sul-americanas.
Sem Série E, tiro no pé
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, tem surpreendido muita gente pelas atitudes em relação ao futebol brasileiro. Com uma equipe de apoio de muita competência, anunciou mudanças e a criação de novas competições, buscando contemplar o maior número de clubes em todas as divisões. De forma correta, a criação da Série E era tiro no pé. Contabilizando o aumento da Série D, o futebol brasileiro vai movimentar nas quatro divisões 156 clubes, que receberão algum tipo de subsídio pela participação, forçando os dirigentes, que tanto reclamavam da falta de calendário, a serem criativos na busca por reforços para os elencos, atraindo patrocinadores e, principalmente, o torcedor, que não mede esforço para torcer pelo time do coração.

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