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COLUNISTAS

Treinador, profissão perigo

31/01/2023 20h08 | Por: Eduardo Ventura

A profissão de treinador de futebol, infelizmente, não é respeitada no futebol brasileiro, mas muitos vão dizer que alguns não têm capacidade para treinar um time de futebol ou faz alterações equivocadas, e por aí vai. O Campeonato Catarinense de 2023 é uma bomba-relógio que nem o MacGyver consegue desarmar. O primeiro a cair foi o Arilson Costa, do Atlético Catarinense. Do elenco do CAC e dos “Amigos do Romário”, Márcio Meira deveria fazer uma lista de dispensa, mas não concordou com a situação, pois queria contar com alguns jogadores e os gestores vetaram. Em resumo, um ponto em quatro jogos, décimo segundo lugar, nenhum gol marcado e três sofridos. Arilson servia quando foi para recuperar o clube na Série B em 2022, para não cair, e foi premiado com o acesso. Falta gestão para o time dos “Amigos do Romário”, ou falta qualidade. Com quatro rodadas, o clube corre o risco sério de voltar para a segundona em 2024.

Bateu o desespero

A segunda vítima foi Júlio César Nunes, demitido após perder para o Brusque em casa, na última quinta-feira. Em outubro, o técnico foi anunciado pelo Manauara para disputar o Campeonato Amazonense, porém, ele mudou de ideia e acertou com o Joinville. De acordo com a assessoria do profissional, a justificativa é de que Júlio César, gaúcho, quer ficar mais próximo da família. Com dívida acima dos R$ 50 milhões, o JEC está em recuperação judicial e no desespero, cuja luta é buscar uma vaga na Série D em 2024, ocupando o décimo primeiro lugar, com três pontos. A decisão do clube em tom de desespero é reunir os cacos e não cair para a segunda divisão. Mas a dúvida paira no ar. O agora ex-treinador tinha qualidade no seu elenco, com contrato até o fim do Campeonato Estadual. Ficará recebendo o restante do contrato. Prejuízo para ambos os lados.

Quem será o próximo?

Analisando as quatro rodadas, quem anda na corda bamba é Rogério Correa, comandante do Marcílio Dias, mesmo com a vitória diante do Criciúma após 14 anos, em partida no Estádio Heriberto Hülse. A sequência de jogos é dura: Camboriú (C), Figueirense e Chapecoense, ambos longe dos seus domínios. O número mágico para se garantir na primeira divisão é na faixa dos dez pontos, e para buscar uma vaga no G8, seguindo a temporada passada, é doze. Portanto, Atlético Catarinense, Joinville, que balançou no ano passado e segue igual neste ano, ao lado de Concórdia, Barra, Camboriú e Marcílio Dias disputarão uma briga muito forte para se manter na elite do futebol catarinense. Bom para quem torce para os clubes que estão na parte de cima da tabela, mas ruim para quem busca calendário e viverá a pressão das próximas sete rodadas.

Folha Regional

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