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COLUNISTAS

Pergolados, os queridinhos na arquitetura

24/09/2024 22h42 | Atualizada em 24/09/2024 22h43 | Por: Fernanda Favarin

Para nós, arquitetos, os pergolados estão sempre presentes nos projetos. Por contarem com várias opções de materiais e personalização, eles são versáteis e se encaixam em diferentes tipos de projetos.

Mas você sabe o que são pergolados? 

Os pergolados são estruturas feitas por vigas horizontais apoiadas em pilares. São elementos que, além de beleza, se tornam funcionais. Seja em casas, jardins ou áreas comerciais, os pergolados entregam toque especial aos ambientes, criando espaços aconchegantes e convidativos.

E qual a principal função do pergolado?

A principal função dos pergolados é criar um espaço no ambiente, seja com ou sem cobertura. Nos casos de cobertura, ele é muito usado para fazer sombra e servir de proteção contra o sol e chuvas leves, tornando os ambientes externos mais agradáveis e possíveis de serem utilizados durante todo o dia.

São ótimos para integrar áreas internas e externas, ampliando os espaços e criando sensação de maior amplitude, além de valorizar a estética com seus diversos materiais e modelos disponíveis. Os pergolados podem ser personalizados para combinar com qualquer estilo de arquitetura.

Quais os materiais mais utilizados na construção de pergolados?

A madeira é o material mais tradicional e versátil para a construção de pergolados, trazendo aspecto natural e acolhedor aos ambientes. Em projetos de maior porte ou que exigem maior resistência, o concreto revestido com madeira é ótima opção, unindo beleza e durabilidade.

As estruturas metálicas, como aço e alumínio, oferecem alta resistência às intempéries e durabilidade, além de permitir modelos modernos e personalizados. Embora tenham custo mais elevado, a vida útil e a baixa manutenção compensam o investimento.

Foto: Leonardo Giantomasi/Divulgação/Casavogue

Além da madeira e do metal, outros materiais como bambu e eucalipto podem ser utilizados para criar pergolados com visual mais rústico e ecológico. 

Para garantir o conforto e a proteção dos usuários, os pergolados podem ser cobertos com diversos materiais:

Coberturas naturais: esteiras de bambu, tecidos e vegetação proporcionam visual mais natural e fresco; ideal para quem busca integração maior com a natureza.

Coberturas translúcidas: o vidro e o policarbonato permitem a passagem da luz natural, criando ambiente agradável e protegido da chuva.

Lonas: as lonas de PVC ou outros materiais sintéticos são práticas e fáceis de instalar, podendo ser recolhidas quando necessário.

Foto: Açoplano 

Ao escolher um pergolado, é importante considerar o estilo da sua casa e o ambiente onde ele será instalado. Defina qual a principal função do pergolado: criar um espaço de relaxamento, um local para refeições ou um ambiente para receber amigos?

A partir dessa definição, escolha o modelo e o material que melhor se adaptam à sua necessidade e ao estilo do seu espaço. O tamanho do pergolado também é fundamental. Ele deve ser proporcional ao ambiente para não sobrecarregar o visual ou criar um espaço desproporcional. Analise com cuidado onde ele será instalado, considerando a incidência solar, a privacidade e a circulação de pessoas.

A manutenção é outro fator importante a ser levado em conta. Materiais como madeira e bambu exigem cuidados especiais para preservar sua beleza e durabilidade. Já o metal e o policarbonato são mais resistentes e de fácil manutenção.

O pergolado é um elemento versátil que pode transformar qualquer área externa em um ambiente mais agradável e funcional. Ao escolher o modelo, material e tamanho adequados, você investirá em um espaço personalizado e que atenderá às suas necessidades e expectativas.

Vinílico ou laminado: qual piso devo escolher?

10/09/2024 19h54 | Atualizada em 10/09/2024 19h54 | Por: Fernanda Favarin

Ao optar entre pisos laminados e vinílicos para revestir os ambientes, é importante ter em mente que ambos proporcionam estilo moderno e aconchegante. Porém, a escolha deve ser feita com base em diferentes pontos. Além da aparência, é necessário considerar a praticidade, funcionalidade e o efeito que a escolha terá na segurança e no bem-estar dos moradores.

Apesar de se parecerem, os pisos vinílicos e laminados são bem diferentes. A composição é um ponto importante. Enquanto o laminado é composto por camadas de materiais derivados da madeira, o vinílico tem como base o PVC. Essa diferença aparece na resistência à umidade, sendo o vinílico mais resistente, ao contrário do laminado, que é sensível à água. 

Características do piso vinílico 

O piso vinílico possui várias características que o tornam uma opção muito procurada para diversos ambientes. Como ele é composto de um tipo de PVC (cloreto de vinila), você facilmente encontra texturas que imitam outros materiais, como granito, mármore e até mesmo cimento queimado, aparecendo em diversos formatos, que podem ser de placa, régua, manta e até hexagonal. Essa versatilidade permite que o piso vinílico seja utilizado em espaços com diferentes estilos de decoração, desde ambientes modernos até os mais rústicos. 

Abaixo estão algumas de suas principais qualidades

1. Resistência à água: Uma de suas maiores vantagens é a resistência à água, tornando o piso vinílico uma escolha ideal para ambientes úmidos, como cozinhas, banheiros e lavanderias. No entanto, ele não deve ser instalado em locais com água corrente constante, como áreas externas expostas a chuvas ou box de chuveiro, pois isso pode comprometer sua durabilidade.

2. Durabilidade: É altamente resistente a riscos e impactos, sendo uma opção duradoura para ambientes de grande circulação.

3. Conforto: O vinílico é macio ao toque e confortável para caminhar, além de oferecer bom isolamento acústico, reduzindo ruídos de impacto.

4. Fácil manutenção: A limpeza do piso vinílico é simples, bastando usar pano úmido. Ele não acumula poeira, e é ótimo para quem tem alergias.

5. Instalação prática: Pode ser instalado de diferentes maneiras, como por colagem ou em sistema de clique, o que facilita o processo de assentamento.

6. Sustentabilidade: Muitos modelos de piso vinílico são produzidos com materiais recicláveis, sendo uma escolha ecologicamente consciente.

Características do piso laminado

A principal diferença dele para a opção anterior é que ele é feito da aglomeração de lâminas de madeira (HDF ou painel de fibras de alta densidade), com revestimento em diversos tons de madeira e formato fixo de régua, mas com diferentes larguras. Ele possui ótimo isolamento térmico, que ajuda a manter temperatura agradável nos ambientes em todas as estações do ano, evitando a sensação de "chão frio", especialmente em climas mais frios, e proporcionando conforto ao caminhar descalço. Porém, é preciso ter maior cuidado com ele. Caso o piso laminado molhe, ele pode deformar. Então, não é a melhor opção para lugares que têm muito contato com água, como a cozinha.

Abaixo estão algumas de suas principais qualidades

1. Aparência de madeira: O piso laminado imita com grande realismo o visual da madeira natural, proporcionando ambiente aconchegante. Possui ampla variedade de cores, texturas e acabamentos.

2. Custo-benefício: Em geral, o piso laminado é mais acessível do que pisos de madeira maciça ou até mesmo o piso vinílico, oferecendo boa relação entre preço e aparência.

3. Durabilidade: Embora não seja tão resistente quanto o vinílico em relação à água, o laminado oferece boa resistência a riscos e abrasão; é indicado para áreas de tráfego leve.

4. Conforto térmico: O piso laminado proporciona sensação aconchegante, especialmente em climas mais frios, pois não esfria tanto quanto o porcelanato.

5. Manutenção fácil: A limpeza do piso laminado é simples, apenas com a vassoura e com pano úmido. Porém, é importante evitar o excesso de água, pois pode danificar o material.

Tanto o piso vinílico quanto o laminado oferecem vantagens específicas, mas a escolha depende das necessidades do ambiente e das prioridades individuais.

O vinílico se destaca pela resistência à umidade, durabilidade e fácil manutenção, sendo ideal para áreas úmidas ou de alta circulação. Já o laminado é excelente opção para quem busca visual aconchegante, com aparência de madeira, a um custo acessível, especialmente em ambientes secos.

Considerar o uso do espaço, o estilo desejado e as condições do local são essenciais para fazer a melhor escolha.

Automação residencial: como deixar sua casa inteligente gastando pouco

27/08/2024 21h57 | Atualizada em 27/08/2024 21h57 | Por: Fernanda Favarin

Cada vez mais o mercado de arquitetura e decoração vem avançando no quesito tecnologia e inovação, mudando a maneira como vivemos.

Com as rotinas aceleradas, a automação residencial se tornou aliada para otimizar tarefas e garantir mais conforto e segurança, pois basta dizer algumas palavras ou programar determinada atividade para realizar tarefas em segundos. Mas surge a dúvida: como posso transformar minha casa em um espaço inteligente?

Muitos acreditam que transformar uma casa já pronta em uma casa inteligente exige reforma completa e alto investimento. Hoje em dia, qualquer casa pode ser inteligente, mesmo as mais antigas.

Com produtos simples e acessíveis, é possível, através de dispositivos inteligentes (como a famosa Alexa), integrar qualquer ambiente por meio de dispositivos móveis ou assistentes de voz. Existem diversas opções acessíveis e fáceis de instalar, que se adaptam a qualquer tipo de casa e orçamento. Mas por onde começar?

Primeiramente é necessário planejamento inicial, no qual serão avaliadas as necessidades de cada morador e o que ele gostaria de automatizar, como iluminação, segurança, temperatura ou entretenimento.

O segundo passo é definir o orçamento, analisando quanto você está disposto a investir. Há soluções para diversos orçamentos, desde simples lâmpadas inteligentes até sistemas completos de automação. Com isso definido, é necessário escolher qual dispositivo inteligente será utilizado (como Alexa, Google Home ou Apple HomeKit).

Com o dispositivo escolhido, você pode começar a transformar sua casa em um espaço inteligente de maneira gradual, adaptando-se ao ritmo da sua rotina e às suas necessidades.

Uma boa maneira de começar é automatizando a iluminação. Substitua lâmpadas tradicionais por lâmpadas inteligentes, que permitem controlar a intensidade e a cor da luz através de comandos de voz ou aplicativos. Além disso, instalar interruptores inteligentes nos permite criar cenas e horários programados para acender ou apagar as luzes, economizando energia e aumentando o conforto.

Outro ponto essencial é a segurança. Instalar câmeras de segurança inteligentes e sensores de movimento que enviam alertas para o celular garante tranquilidade mesmo quando você não está em casa. Fechaduras inteligentes também são ótima opção, permitindo trancar e destrancar portas remotamente, além de monitorar quem entra e sai da casa.

Na questão de climatização, com os termostatos inteligentes conseguimos ajustar a temperatura de casa remotamente, garantindo sempre o conforto térmico. É possível também integrar sistemas de som e TV a assistentes de voz. Dessa forma você pode controlar a música e os filmes, por exemplo, e até configurar cenas de cinema, tudo com um simples comando de voz.

Você não precisa fazer tudo de uma vez! Uma vez que os dispositivos básicos estejam funcionando, você pode continuar aumentando e personalizando a automação conforme suas necessidades e orçamento. A grande vantagem que a tecnologia nos oferece é a versatilidade, permitindo adaptações contínuas que atendam ao seu estilo de vida.

Como escolher a cortina ideal para cada ambiente 

14/08/2024 12h00 | Atualizada em 26/08/2024 16h16 | Por: Fernanda Favarin

A primeira pergunta que devemos nos fazer antes da escolha é qual o objetivo da cortina no seu ambiente, levando em conta o estilo do espaço, a funcionalidade, a privacidade e a luminosidade. Com essas respostas e com o conteúdo da coluna desta semana conseguiremos escolher assertivamente o modelo ideal.

Podemos começar definindo o estilo do ambiente. Se ele for de um estilo moderno, as cortinas de tecidos leves e cores neutras, como brancas ou cinzas, combinam bem com esses ambientes. Já no estilo clássico as cortinas de tecidos mais pesados e nobres, como veludo, linho e seda, com detalhes em babados e franjas, são ideais para um ambiente clássico. No estilo rústico, os materiais naturais como linho, juta ou algodão cru, em tons terrosos, ornam muito bem com a ambientação.

Quando falamos em tamanho de cortina, sempre gera alguns questionamentos, como, por exemplo: é melhor usar cortinas longas ou curtas?

No geral, o que mais se recomenda são as cortinas longas de tecido, aquelas que vão do teto até o chão. Isso porque elas ampliam o ambiente.

Porém, as cortinas curtas possuem também o seu espaço de valor, como, por exemplo, cortinas de cozinha acima das bancadas ou cortinas que ficam acima de um móvel. Elas precisam ser curtas e funcionam perfeitamente. 

Para a escolha do tecido, apresento três modelos básicos e mais usuais:

1 – Blackout 

Ele tem a função de fazer o controle da entrada de luz no ambiente. Existe a opção de tecido com 70/80% de bloqueio e também com 100%, bloqueando por completo a incidência luminosa. É possível encontrá-lo em tecido ou persiana. Um ponto importante a destacar é que o tecido blackout pode aquecer um pouco o ambiente. Nesses casos, podemos optar pela tela solar com proteção contra raios UV.

2 – Tecido sintético ou natural

Os tecidos naturais costumam passar uma aparência mais rica e tem toque mais confortável, trazendo sofisticação para o ambiente. Porém, podem ser mais difíceis de limpar, encolher ou perder a cor e necessitam de lavagem profissional, além de serem mais caros.

Os tecidos sintéticos geralmente são mais resistentes ao desbotamento e rasgos, podem suportar melhor a exposição ao sol e são mais fáceis de limpar. Muitos podem ser lavados à máquina e têm menor tendência a encolher. Porém, também possuem seu lado negativo, alguns deles podem ter um toque menos agradável e uma aparência mais artificial, dependendo da qualidade, e são menos respiráveis, o que pode não ser ideal em ambientes com muita umidade.

3 – Persianas 

Há uma infinidade de modelos disponíveis para escolha. Elas podem ser feitas de madeira, tecido, plásticos ou alumínio. Podem ser abertas na vertical ou horizontal e, por serem tão versáteis, acabam se encaixando em todos os tipos de decoração. Funcionam muito bem para controle de luz e privacidade, além de permitirem combinações, como, por exemplo: persiana combinada com cortina de tecido na frente ou um chale na lateral para dar destaque. As possibilidades são inúmeras e devem ser definidas de acordo com cada ambiente.

Dicas extras

Meça a janela com precisão antes de comprar a cortina.

Considere o tamanho do ambiente; em espaços pequenos as cortinas claras e de tecidos leves ajudam a ampliar o ambiente.

Combine a cortina com a decoração existente; a cortina deve harmonizar com as cores, texturas e estilo dos móveis e revestimentos.

Para te inspirar ainda mais, separei algumas ideias de cortinas para diferentes ambientes:

Lembre-se: a escolha da cortina ideal depende do seu gosto pessoal e das características do ambiente. Ao seguir essas dicas você poderá escolher a cortina ideal para transformar a sua casa. 

Gostaria de mais informações sobre algum tipo específico de cortina ou sobre como combinar as cortinas com a decoração do seu ambiente?

Entre em contato comigo pelo meu Instagram @fernandafavarin.arquiteta

O que mais me chamou atenção na CASACOR SP 2024?

31/07/2024 13h21 | Atualizada em 31/07/2024 17h19 | Por: Fernanda Favarin

Na última semana estive em São Paulo conferindo as tendências na cidade onde as novidades chegam primeiro no país. Visitei a 37ª edição da CASACOR SP, que trabalhou o tema “De presente, o agora”, trazendo um olhar para o futuro, mas com os pés no presente. Na coluna desta semana, vou destacar os pontos que mais me chamaram a atenção.

Texturas metálicas

O uso de texturas metálicas esteve presente em muitos ambientes da mostra, em alguns casos como protagonista e em outros apenas nos detalhes. O dourado, o cobre e o aço ganharam novos usos, trazendo sofisticação e um ar de modernidade aos espaços. Um ponto positivo é que esses materiais são muito duráveis e têm boa resistência, podendo ser usados em diversos lugares, como revestimentos de parede, móveis, luminárias e objetos decorativos.

Mix de estampas e materiais

A mostra deste ano me surpreendeu pela criatividade e ousadia na combinação de diferentes estampas e materiais, resultando em ambientes vibrantes, únicos e cheios de personalidade.

Porém, é importante ter cuidado para não criar uma sensação de bagunça. Definir uma paleta de cores ajuda a criar harmonia entre as diferentes estampas. Repetir um elemento, como uma cor ou forma, entre as estampas, cria uma conexão visual, e usar uma base neutra facilita ainda mais a combinação. Vale a pena tentar!

Materiais naturais e texturas

Uma forte tendência na utilização de materiais naturais e texturas esteve presente em diversos ambientes, buscando criar uma conexão com a natureza e transformando os espaços em refúgios. O uso de madeira, pedras, fibras e tecidos naturais foi destaque, ressaltando a importância de ambientes mais saudáveis e confortáveis.

Trazer esses elementos para sua casa pode resultar em espaços únicos, aconchegantes e em harmonia com o natural.

Fernanda Favarin

Arquitetura

Arquitetura e design de interiores são elementos fundamentais na criação de espaços que atendam às necessidades e desejos de quem permanece no ambiente. Aqui a arquiteta Fernanda Favarin (@fernandafavarin.arquiteta) vai apresentar a você um mundo repleto de design, criatividade e inovação, com o que há de mais atual no setor

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