Na última vez em que esteve em nossa região, ao ser questionado sobre a Ponte do Pontal o governador Jorginho Mello foi categórico em dizer que o Estado não tinha dinheiro e que iria engavetar o projeto. Só que agora, de maneira milagrosa, o dinheiro apareceu, e já estão vendo a possibilidade de fazer esta obra tão esperada pela população lagunense. Será que essa obra vai sair porque realmente o governo está pensado na população ou porque o partido de Jorginho poderá ter candidato a prefeito em Laguna e quer essa ajuda para o marketing da campanha? Esse tipo de velha política não cai mais.

Incoerência 

No último sábado teve muito movimento a reunião do PSD em Tubarão com a presença de lideranças políticas do Estado. Durante o evento tanto o deputado estadual Júlio Garcia quanto o prefeito Jairo Cascaes disseram que o PSD é um partido forte, com competência para administrar as cidades de Santa Catarina. Mas há uma incoerência nesse discursos, pois em Tubarão o PSD poderá se sujeitar a ser vice. Se o partido é forte, como estão falando, por que não vem de cabeça de chapa? Bons nomes para disputar as eleições ele tem: o vereador Denis Matiola e o empresário Luciano Menezes, que são os pré-candidatos.    

Voto pela Amurel     

A campanha do voto pela Amurel, feita pelas entidades de Tubarão e região, foi a maior furada. Digo isso porque a gente se uniu realmente para ter representantes na Alesc e no Congresso. Na Alesc conseguimos três, e na Câmara faltou pouco. Agora está na hora de as entidades chamarem os deputados estaduais e fazerem pressão com aqueles que querem disputar as eleições municipais, para que fiquem onde estão, pois foi para isso que foram eleitos. Estão lá para representar nossa região e não para disputar uma prefeitura. Caso isso não ocorra, tenham certeza: o voto pela Amurel é a pior furada e não terá mais meu apoio. 

Político tem que ter palavra

Creio que nessas eleições os políticos serão avaliados por duas coisas. Em primeiro lugar, o plano de governo para o desenvolvimento da cidade. Em segundo lugar, pela palavra que o político tem: se cumpre ou não. Não adianta ter um bom plano de governo se não tiver palavra para cumpri-lo. Muitos políticos de nossa região vão ficar na estrada, porque não tiveram palavra naquilo que prometeram.