Na última semana o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve em SC para a inauguração do contorno viário da Grande Florianópolis, que levou 12 anos para ser entregue - mas no final das contas, antes tarde do que nunca. Só que o nosso governador Jorginho Mello não esteve presente, pois, de acordo com ele, o governo federal não colocou um centavo na obra. Vamos lá: será que o governador esqueceu que é uma concessão federal? Existe uma parceria com a empresa que administra essa parte da rodovia para aliviar a sobrecarga do governo federal. Nesses assuntos, entre outros, Jorginho Mello precisa ser melhor orientado por sua equipe para não passar vergonha.
Governador II
Se a obra demorou tanto, Jorginho também é culpado. Afinal, no período em que esteve no Senado por que não pressionou o então presidente Jair Bolsonaro para acelerar esse processo? Tudo bem não concordar com ideias e ideologias do partido, mas o mínimo que se espera de um chefe de Estado é decência para receber o presidente da República. Querendo ou não Santa Catarina precisa do dinheiro federal para diversos projetos. Se ficar com picuinha quem perde é a população. Uma dica para Jorginho Mello: siga os passos do governador de SP. Mesmo não tendo as mesmas ideologias, quando o presidente vai ao seu Estado, Tarcísio de Freitas faz as honras da casa. Isso mostra amadurecimento político, o que falta aqui em SC.
Desistência
O pré-candidato a prefeito Alexandre Lopes (Solidariedade) anunciou a sua desistência da disputa pelo Executivo tubaronense. Na oportunidade confirmou apoio à pré-candidatura de Carlos Stüpp (PSDB), que conta com o apoio do Progressistas e também do PRTB.
Reny Tito Heinzen
Dr. Reny Tito Heinzen é o nome dentro da super coligação PL, PSD, União, Republicanos, PRD, MDB e Podemos para ser o coordenador da campanha de Soratto e Denis Matiola. O convite ainda será feito, e dificilmente dr. Reny deixará de atender a solicitação.
Eleição polarizada
As eleições em Tubarão serão as mais polarizadas dos últimos 16 anos, com apenas três candidatos a prefeito. Vale ressaltar que a última eleição assim foi quando o saudoso dr. Manoel Bertoncini (PSDB) venceu Genésio Goulart (MDB) e Olavio Falchetti (PT). Isso mostra que será voto a voto e que a disputa vai mexer com os ânimos do eleitor, que espera três coisas do próximo prefeito: transparência, experiência para administrar e que não use de ofensas pessoais. O candidato que conseguir unir essas três qualidades terá êxito nas eleições da Cidade Azul.
União histórica
Em Laguna o MDB e Progressistas estarão juntos nas eleições para o Executivo municipal. Esses dois partidos eram rivais até as eleições passadas. Por experiência de outras cidades aqui da Amurel, quando MDB e Progressistas se uniram não obtiveram êxito nas eleições, porque esses dois partidos são iguais à água e azeite: não se misturam. Vamos esperar para ver as cenas dos próximos capítulos em Laguna.
Bastidores da política
Polêmico e bem informado, Mexicano é uma das vozes mais conhecidas do rádio na região. Agora ele também vai contar aqui, às quartas-feiras, todas as informações do cenário político - sem abrir mão de sua opinião afiada!