O pilates é um método de exercícios físicos que visa fortalecer o corpo e a mente, promovendo melhorias na postura, flexibilidade, resistência e consciência corporal. Diversos estudos mostram benefícios do pilates para a saúde, que vão desde melhorar a resistência e flexibilidade muscular, reduzir a dor crônica e diminuir a ansiedade e a depressão.
Não é um exercício de alta intensidade, por isso não proporciona alto gasto calórico. É indicado para todas as idades a partir de 5 anos, e existe na forma de estúdio, onde se faz uso de aparelhos para realização dos exercícios, e também no solo e com acessórios, onde muitas vezes a aula utiliza somente o peso do próprio corpo, o que não deixa a aula mais leve, ela é realizada com manutenção de posturas e alongamentos ativos, conforme a tolerância de cada aluno (a).
E quais são os benefícios do pilates?
Fortalecimento muscular: o pilates fortalece os músculos, incluindo os do core (núcleo do corpo), que são essenciais para a estabilidade da coluna e o bom funcionamento do corpo.
Melhora da postura: ao fortalecer os músculos e melhorar a consciência corporal, o pilates ajuda a corrigir a postura e reduzir dores nas costas.
Aumento da flexibilidade: os exercícios de pilates envolvem alongamentos e movimentos que aumentam a flexibilidade, reduzindo a rigidez muscular e melhorando o movimento.
Redução de dores: o pilates pode ajudar a aliviar dores, especialmente nas costas, devido ao fortalecimento muscular e à melhora da postura.
Melhora da consciência corporal: ao se concentrar nos movimentos e na respiração, o pilates aumenta a consciência do corpo e ajuda a identificar pontos fortes e fracos.
Auxílio na reabilitação: é uma ferramenta útil na reabilitação de lesões, pois trabalha a força e a flexibilidade de forma suave e segura.
Melhora da respiração: a respiração é uma parte importante do pilates, e a técnica de respiração correta pode ajudar a melhorar o funcionamento do sistema respiratório.
E onde o emocional entra nessa história?
Uma das principais características do pilates é a conexão entre corpo e mente. De nada adianta trabalharmos o corpo se não trabalharmos a mente também para obter melhor resultado.
Durante os exercícios, é preciso estar completamente presente e concentrado, prestando atenção na execução dos movimentos e na respiração. Essa atenção plena ajuda a controlar a ansiedade, reduzir o estresse e melhorar a qualidade do sono.
O pilates atua regulando a produção de hormônios e ajudando os neurotransmissores a transitar bem pelo corpo, como a endorfina, que traz a sensação de bem estar e promove o relaxamento.
Por tudo isso, pratique pilates.
A bronquiolite é uma doença respiratória aguda que afeta principalmente crianças pequenas, especialmente bebês até os 2 anos de idade. É causada pela inflamação dos bronquíolos, as pequenas vias aéreas que conduzem ar para dentro dos pulmões. Essa inflamação pode obstruir as vias aéreas, dificultando a respiração e causando sintomas como chiado no peito e dificuldade para respirar. A bronquiolite é geralmente causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus também podem ser responsáveis.
E a pneumonia?
Pneumonia é uma infecção pulmonar que causa inflamação nos alvéolos (sacos de ar) do pulmão. Pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. A pneumonia é uma doença perigosa e, se não tratada, pode ser fatal. Os sintomas da pneumonia incluem tosse, falta de ar, dor no peito, febre, calafrios e fadiga.
A pneumonia é uma doença grave que pode levar à morte, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com outras doenças. É fundamental buscar tratamento médico ao primeiro sinal de sintomas.
E agora, qual a melhor forma de tratar?
Quando o bebê ou a criança apresentar os primeiros sinais, procure um médico. Fique de olho e procure um fisioterapeuta respiratório para fazer os cuidados iniciais e prevenir internação. Talvez precise de exames. A ausculta pulmonar também é muito importante. Os sinais vitais e o estado em que a criança se encontra são decisivos para os cuidados necessários.
O Método RTA (Reequilíbrio Toracoabdominal) é uma técnica de fisioterapia respiratória executada de forma gentil, sem apertões e sem dores, que visa melhorar a ventilação pulmonar, reequilibrar a musculatura envolvida na respiração e consequentemente remover secreções. Através de manobras manuais e exercícios, o RTA busca otimizar a função respiratória e melhorar a qualidade de vida de pacientes com problemas respiratórios.
O RTA trabalha para corrigir a coordenação e o sinergismo muscular envolvido na respiração, restaurando a função adequada dos músculos do tórax e abdômen. Ao otimizar a função muscular, o RTA contribui para uma respiração mais eficiente, facilitando a entrada e saída de ar nos pulmões.
Como melhora a eficiência ventilatória, o RTA pode reduzir o esforço respiratório, especialmente em pacientes com bronquiolite e pneumonia. Melhorando a condição do paciente, permite que ele saia do quadro infeccioso com mais facilidade.
O primeiro ano de vida dos bebês é marcado por várias mudanças e desenvolvimento de habilidades.
A cada semana variações acontecem, iniciando os marcos motores do desenvolvimento, em que cada habilidade ocorre na sequência descrita pelos estudos. Caso isso não ocorra, atrasos são considerados importantes, e a intervenção precoce deve ser iniciada o quanto antes.
O desenvolvimento motor infantil é um processo fundamental para o crescimento saudável e integral da criança. Por meio do movimento, os pequenos exploram o ambiente, interagem com o mundo ao seu redor e constroem suas primeiras aprendizagens. Cada gesto, desde os primeiros reflexos até os movimentos mais coordenados, faz parte de uma trajetória única que contribui para a formação física, cognitiva, emocional e social da criança.
Desenvolvimento motor
É muito importante acompanhar e estimular adequadamente o desenvolvimento motor na infância, reconhecendo que cada passo, cada salto e cada descoberta corporal desempenha papel essencial na construção de habilidades para a vida.
Os marcos motores do desenvolvimento, que são habilidades motoras típicas que as crianças costumam adquirir em determinadas faixas etárias, indicam como o sistema neuromotor da criança deve se desenvolver e servem como referência para pais, educadores e profissionais da saúde do que é esperado para cada idade.
E o que acontece quando o bebê não está se desenvolvendo corretamente conforme o esperado para a idade?
Quando um bebê não atinge os marcos motores esperados para a idade, isso pode ser sinal de que há algum atraso ou alteração no desenvolvimento neuropsicomotor. Nem sempre significa problema grave, mas é algo que precisa ser observado com atenção. Muitas vezes o atraso do desenvolvimento motor vem acompanhado com dificuldades cognitivas e atrasos de linguagem ou socialização.
Se o atraso persistir sem intervenção, pode impactar habilidades futuras como correr, pular, escrever ou até praticar esportes. Pode causar alterações ortopédicas e até dificuldades com a aprendizagem escolar.
Se você suspeita de atrasos do desenvolvimento no seu bebê, procure um pediatra ou um profissional especializado (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicomotricista ou neuropediatra).
Siga @nayreis_fisio ou ligue para (48) 9 9956-8581. Nayara dos Reis Pereira é fisioterapeuta especializada em atendimento infantil.
O torcicolo muscular congênito (CMT) é uma deformidade postural cada vez mais comum, geralmente evidente logo após o nascimento, mas em alguns casos fica mais aparente conforme os dias de vida vão passando, e a criança vai se movimentando mais. É uma alteração em que a criança tem dificuldades em virar a cabeça para um dos lados. Essa postura por tempo prolongado favorece à assimetria craniofacial.
Afeta 3,9% a 16% dos bebês e se caracteriza por inclinação para o lado da lesão e rotação para o lado contrário. A assimetria craniofacial é um comprometimento coexistente em até 90% dos bebês com torcicolo muscular congênito e aumenta o risco de assimetria facial, da orelha e mandibular, se não tratada precocemente.
A causa do torcicolo congênito não é clara. Atribui-se à trauma de nascimento, síndrome do compartimento pré-natal ou perinatal e, principalmente, ao comprometimento do desenvolvimento do esternocleidomastóideo por restrição intrauterina.
Existe tratamento?
A melhora do torcicolo congênito não se dá de forma espontânea. É necessário fisioterapia para trabalhar de forma isolada e individual a condição de cada criança e as alterações que ela apresenta na avaliação, com objetivo de corrigir o torcicolo congênito e impedir o aumento e a persistência das assimetrias.
A intervenção precoce é mais eficaz do que quando iniciada posteriormente, geralmente conseguindo atingir a normalidade de amplitude de movimento em 6 semanas. Bebês que iniciam a terapia tardiamente necessitarão de tratamento por período mais prolongado, de até 6 a 10 meses.
Existe um exame que avalie o TCM?
Quando se suspeita de TCM em um bebê é importante exame clínico com o neuropediatra e com um fisioterapeuta, para avaliar a postura do bebê, mobilidade cervical, desvios na coluna e formato do crânio e face.
Fisioterapia
A cada coluna, um novo aprendizado. Aqui a fisioterapeuta neurofuncional pediátrica, com atuação na região, compartilha tudo o que sabe em anos de experiência, estudos e especializações