Ainda falando sobre o PL das Fake News, que tem gerado discussões acaloradas. Enquanto alguns defendem que ele é necessário para combater a disseminação de informações falsas e proteger a democracia, outros argumentam que o texto pode permitir o controle do governo sobre o que é divulgado nas redes sociais e prejudicar a liberdade de expressão. Uma das preocupações é que a lei possa ser usada para cercear a atividade de pequenos portais de notícias e jornalistas independentes, que não têm a mesma capacidade financeira e estrutura de grandes veículos de mídia para cumprir com as exigências da nova lei.  

Políticos

O risco de que políticos usem a nova Lei das Fake News para censurar informações que os desagradem é uma preocupação legítima e representa o maior medo de todos que prezam pela liberdade de expressão. A aprovação da lei pode ser interpretada como uma tentativa de controlar a disseminação de notícias e opiniões nas redes sociais, o que poderia resultar em uma situação preocupante para a democracia e a liberdade de expressão. Caso a lei seja utilizada como uma ferramenta de censura por políticos e governantes, a consequência seria grave e prejudicaria o direito fundamental à liberdade de expressão. 

Tainha

A retirada das redes dos pescadores de tainha é um espetáculo à parte no litoral catarinense durante a safra. É comum vermos os barcos dos pescadores retornando à praia e a comunidade se reunindo para ajudar na retirada da rede, que pode pesar várias toneladas. É uma tradição que envolve a comunidade e movimenta o comércio local, já que a tainha é um produto muito consumido na região. Lembro que em Jaguaruna já tivemos a Festa da Tainha, inclusive prevista através Lei nº 1.943, de 14 de dezembro de 2020, colocando a Festa da Tainha no calendário oficial de festas, eventos, homenagens e datas comemorativas do município de Jaguaruna, prevista para ser realizada anualmente em junho.

Mensageiro     

Na quarta fase da Operação Mensageiro, mais oito prefeitos de cidades catarinenses foram presos por suspeitas de corrupção no serviço de coleta de lixo da empresa de saneamento Serrana. Os alvos passaram por audiência de custódia em Florianópolis, acompanhados por cinco promotores de Justiça. Além do prefeito de Imaruí, preso na última fase, prefeitos de outras cidades do sul também foram presos e já viraram réus no caso, incluindo Pescaria Brava, Capivari de Baixo e Tubarão. Outras cidades da região também tinham contrato com a empresa e estão sendo investigadas. Acredita-se que esta seja uma das maiores operações contra a corrupção em Santa Catarina, e novos desdobramentos são esperados.