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COLUNISTAS

Jorginho, o municipalista     

30/05/2023 20h14 | Atualizada em 30/05/2023 20h14 | Por: Willian Reis

“Eu sou municipalista. Eu sei que tudo acontece no município.” As palavras são de Jorginho Mello, mas ecoam o mesmo discurso de um antecessor seu. Foram ditas pelo governador na sexta-feira, dia  26, em Tubarão, diante de uma plateia lotada de políticos, principalmente prefeitos, ansiosos por uma resposta do Estado sobre os recursos para obras que, com a troca de gestão, acabaram ficando à míngua, pelo menos até agora. Jorginho já deixou claro que um de seus esportes preferidos é atacar Carlos Moisés, mas, ao se arvorar como um municipalista, não faz nada muito diferente do seu antecessor – e rival – no cargo.

Liberal criticando privatização

“Infelizmente” e “lamentavelmente” foram dois advérbios usados pelo governador, em sua passagem por Tubarão, para se referir à privatização da Unisul. A fala teve certa repercussão e teria causado constrangimento entre algumas lideranças. Só não pode passar batido a contradição de ver um político liberal atacando privatização. E a cartilha do guru Paulo Guedes como fica? Mas isso não é novidade. Até pouco tempo, o mesmo governo criticava a concessão do aeroporto de Jaguaruna, dizendo ser algo inviável, no que foi atacado prontamente por membros da gestão passada. Ou seja, liberais se desentendendo entre si sobre uma de suas bandeiras mais vistosas. 

Caio Tokarski  

Em um de seus despachos, a desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, relatora da Operação Mensageiro, descreve Caio Tokarski, o vice-prefeito de Tubarão, como “um dos réus das diversas ações penais de maior infiltração perante locais inimagináveis”. Relembra a história da minuta da CPI, em posse de Caio, “com conteúdo aparentemente conspiratório, para atentar contra o Poder Judiciário e o MP”. E diz que o vice foi flagrado com “documentos sigilosos da Mensageiro, o que evidencia uma infiltração, em tese, no mundo da criminalidade, de saltar aos olhos”.

Caio Tokarski II  

Estes documentos estavam à época em segredo de justiça de nível 5 (o mais alto perante o Poder Judiciário Catarinense), com escasso número de pessoas com acesso. A relatora vai além. Cita que o vice “supostamente armou agressões” e que há indícios de que ele “possa ter tentado fabricar factóides” para deixar a prisão. Ela ainda se diz surpresa ao saber que Caio estaria com autorização legal para trabalho em local com telefone e computadores com internet.

Treze de Maio em alta

Os vereadores Adair João da Silva e Gentil Teixeira Salvalaio, ambos do MDB de Sangão, na sessão de segunda-feira, aproveitaram para alfinetar a atual gestão com elogios às sucessivas administrações em Treze de Maio. Disseram se tratar de um modelo a ser copiado.

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