Campo Ourique, Málaga e Serrano tiveram sua comercialização proibida. Já o Ministério da Agricultura desclassificou oito marcas e lotes de azeite por fraude
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta sexta-feira, dia 6, a venda de três marcas de azeites. De acordo com a agência reguladora, todos os lotes das marcas devem ser apreendidos e retirados do comércio.
Três delas foram proibidas e outras oito tiveram lotes considerados impróprios para consumo.
As marcas Campo Ourique, Málaga e Serrano tiveram sua comercialização proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por problemas relacionados aos CNPJs das empresas responsáveis e também por estarem em desacordo com os padrões exigidos para rotulagem e composição.
Já o Ministério da Agricultura desclassificou outras oito marcas e lotes de azeite nesta sexta-feira por fraude.
Marcas proibidas
Assim como ocorreu com outras seis marcas que a Anvisa proibiu em maio, os azeites Campo Ourique, Málaga e Serrano foram recolhidos por conta de problemas com as empresas responsáveis pelas marcas - no caso, elas apareciam como importadoras desses azeites.
São elas:
JJ - COMERCIAL DE ALIMENTOS LIMITADA - CNPJ: 37815395000190 (Campo Ourique): CNPJ extinto por liquidação voluntária em 8 de janeiro de 2025.
CUNHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA - CNPJ: 34365877000106 (Málaga): CNPJ considerado "inexistente de fato" desde 16 de janeiro de 2020.
INTRALOGÍSTICA DISTRIBUIDORA CONCEPT LTDA. - CNPJ: 72726474000207 (Serrano): CNPJ suspenso por inconsistência cadastral na Receita Federal.
Além disso, segundo a Anvisa, os produtos foram submetidos a laudo que apontou problemas com "com os padrões estabelecidos pelas legislações vigentes nos ensaios de rotulagem e físico-químico".
Os azeites Málaga e Serrano já haviam sido proibidos pelo Ministério da Agricultura em outubro do ano passado.
Marcas desclassificadas
No caso das oito marcas desclassificadas pelo Ministério da Agricultura, os produtos continham óleo de soja em sua composição e foram considerados impróprios para consumo, após análises laboratoriais do Ministério.
Além das marcas, é importante que o consumidor verifique quais são as empresas responsáveis pelos azeites. Isso porque alguns fraudadores usam nomes semelhantes de marcas famosas, de forma indevida.