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COTIDIANO

Conta de luz fica mais cara em Santa Catarina nesta sexta-feira

Aumento médio autorizado pela Aneel será de 13,53% e começa a valer no dia 22 em toda a área de concessão da Celesc

Santa Catarina, 20/08/2025 16h06 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Divulgação/Folha Regional

A conta de luz em Santa Catarina vai ficar mais cara a partir do dia 22 de agosto de 2025. O reajuste foi homologado nesta terça-feira (19) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e terá impacto médio de 13,53% sobre os consumidores atendidos pela Celesc.

De acordo com a distribuidora, se fossem considerados apenas os custos próprios da companhia, o aumento seria de 5,67%. O principal fator que pressionou a tarifa foi a alta nos encargos setoriais, que não ficam com a Celesc, mas são repassados por determinação do Governo Federal.

Leia Também: Conta de luz mais cara: Aneel aciona bandeira vermelha nível 2 para agosto

Percentual de reajuste por categoria de consumo

O reajuste será aplicado de forma diferenciada conforme o perfil dos consumidores:

  • Residências comuns (mais de 90% dos clientes): 12,3%

  • Grupo A (alta tensão – grandes indústrias): 15,8%

  • Grupo B (baixa tensão – pequenos comércios e área rural): 12,41%

Como é formada a conta de luz

A tarifa de energia elétrica é dividida em duas parcelas:

  • Parcela A: valores que a distribuidora apenas repassa, como custos de geração, transmissão e encargos setoriais.

  • Parcela B: custos operacionais e investimentos da própria Celesc.

Atualmente, de cada R$ 100 pagos na conta de luz, apenas R$ 15,80 ficam com a Celesc.

Fatores que influenciaram o reajuste em 2025

O principal impacto veio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que registrou aumento de 36% em relação a 2024. Esse fundo federal financia programas como:

  • Tarifa Social para famílias de baixa renda;

  • Incentivos às fontes renováveis;

  • Programa Luz para Todos;

  • Descontos na transmissão de energia;

  • Subsídios para regiões isoladas.

Além disso, medidas provisórias do Governo Federal ampliaram os custos cobertos pela CDE e elevaram os subsídios, contribuindo para a alta.

Comparativo com anos anteriores

  • 2023: redução média de 0,81% para indústrias e aumento de 3,64% para residências.

  • 2024: aumento de 0,75% para indústrias e 4,19% para baixa tensão, resultando em média de 3,02%.

Em 2025, o reajuste médio de 13,53% é considerado elevado e reflete principalmente os encargos setoriais federais, que representam a maior parte da atualização.

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