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COTIDIANO

Furacão Milton: "Ficamos cerca de 12 horas sem luz", diz jovem de Jaguaruna que mora na Flórida; mais de 10 mortes foram confirmadas

Várias cidades ficaram alagadas e mais de 3,3 milhões de pessoas estão sem acesso à energia elétrica

10/10/2024 18h49 | Atualizada em 10/10/2024 22h03 | Por: Redação Folha Regional

Na manhã seguinte à chegada do furacão Milton aos Estados Unidos, o cenário testemunhado por moradores da Flórida nesta quinta-feira, dia 10, foi de devastação e de insegurança.

Embora tenha provocado menos danos que o esperado, Milton provocou ao menos 12 mortes, destruiu casas, causou inundações e deixou mais de 3 milhões de americanos no escuro, segundo o portal PowerOutage.us, antes de deixar a Flórida para seguir caminho rumo às Bahamas.

Apesar de ainda ter ventos sustentados com força de furacão de 121 km/h, fenômeno perdeu suas características tropicais e se fundiu com uma frente fria que se estende pelo Atlântico ocidental e agora é considerado um ciclone pós-tropical.

A jovem Manoela Magalhães, natural de Jaguaruna e que está morando há quatro meses na Flórida, teve sua primeira experiência ao ver os resultados do fenômeno.

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Jovem de Jaguaruna que mora na Flórida comenta sobre passagem do furacão Milton

Ela mora na cidade de Mount Dora, que estava fora da rota do furacão, mas também foi atingida por fortes ventos e chuva. Manoela conta que ao redor de sua casa houve queda de árvores e em todo o bairro há galhos e muita sujeira espalhada pelas ruas. Os moradores ficaram por cerca de 12 horas sem energia elétrica e receberam notificações via celular com orientações do governo.

Várias cidades ficaram alagadas e mais de 3,3 milhões de pessoas estão sem acesso à energia elétrica, segundo a emissora de TV americana, NBC.

Nesta quinta, o olho do furacão já havia deixado o estado em direção ao Oceano Atlântico. Antes de atingir a Flórida, o furacão chegou a ser classificado como categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson, com ventos de mais de 252 quilômetros por hora. No entanto, perdeu força e chegou em terra como categoria 3, com ventos de cerca de 144 quilômetros por hora. Mesmo assim, deixou para trás um rastro de destruição.

Na noite de quarta para quinta-feira, mais de 80 mil pessoas foram levadas para abrigos públicos. Equipes de busca e resgate salvaram famílias inteiras e animais de estimação. Até as 6h30, horário locais, ao menos 48 pessoas foram resgatadas.

O presidente Joe Biden também mobilizou equipes federais para auxiliar em áreas afetadas, como mais de mil membros da Guarda Costeira.

Folha Regional

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