A eleição contou com 51 entidades, que concorreram a 41 vagas no Conselho da Unidade de Conservação, representando o setor governamental, ONGs ambientalistas e usuários dos recursos
Após oito anos sem representação no Conselho Gestor da APA da Baleia Franca, Jaguaruna conquistou sete vagas durante o processo eleitoral participativo realizado nesta terça-feira, dia 29.
A eleição feita na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Laguna, definiu os conselheiros para o biênio 2025/2027.
A eleição contou com 51 entidades, que concorreram a 41 vagas no Conselho da Unidade de Conservação, representando o setor governamental, ONGs ambientalistas e usuários dos recursos.
Onze entidades de Jaguaruna participaram do processo de escolha de conselheiros, conquistando sete vagas. A partir de agora, fazem parte do conselho a prefeitura, o Instituto de Meio Ambiente de Jaguaruna (IMAJ), a Associação de Moradores Amor Pra Jagua, Associação de Moradores Loteamento Chalé, Sindicato Rural de Jaguaruna, a Associação de Moradores de Balneário Campo Bom e Producooper de Jaguaruna.
“Há oito anos Jaguaruna não tinha representação no Conselho da APA da Baleia Franca. O resultado de hoje representa o avanço na união de forças para viabilizar o projeto de desenvolvimento sustentável do município. Vamos discutir as pautas com os moradores, principalmente com os que sofrem com ações judiciais relacionadas a essas áreas, para buscarmos soluções. Agora é unir forças”, comenta o presidente da Associação de Moradores do Campo Bom, Lauro Dias, que será um dos conselheiros representantes de Jaguaruna.
O Conselho Gestor da APA da Baleia Franca tem como objetivo cumprir as diretrizes das políticas nacional, estadual e municipal do meio ambiente e do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), visando ao gerenciamento participativo e integrado à implementação do plano de manejo da unidade de conservação federal.
Um dos principais objetivos da APA da Baleia Franca é conservar a biodiversidade, proteger a baleia franca austral (Eubalaena australis) e outras espécies ameaçadas, além de garantir a preservação da cultura e o desenvolvimento sustentável através do ordenamento, ocupação e utilização do solo e das águas para atividades como pesquisa, turismo e pesca.