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COTIDIANO

Justiça pede esclarecimentos sobre suposta violação ao monitoramento eletrônico pelo ex-prefeito Joares Ponticelli

Segundo despacho, Ponticelli teria circulado pelo pátio da prefeitura de Tubarão em março 

Tubarão, 12/06/2024 08h49 | Atualizada em 12/09/2024 19h20 | Por: Redação Folha Regional

Um despacho da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão da última sexta-feira, dia 7, determina a realização de diligências para esclarecer suposta violação às regras do monitoramento eletrônico pelo ex-prefeito Joares Ponticelli, réu na Operação Mensageiro.

Segundo a justiça, há indícios de que Ponticelli esteve pelo menos no pátio da prefeitura de Tubarão no dia 28 de março deste ano.

Diante da suposta violação, a juíza Keila Lacerda de Oliveira Magalhães Garcia determinou que a Unidade de Monitoramento Eletrônico preste esclarecimentos sobre a violação constatada, considerando a justificativa apresentada pela defesa. 

A juíza pede também que o órgão informe detalhadamente o trajeto percorrido por Ponticelli no dia 28 de março, entre 7h52 e 8h54. Na decisão, a juíza determina que, caso seja confirmada a violação, a Unidade de Monitoramento Eletrônico esclareça se o ex-prefeito ingressou no prédio ou se apenas circulou pelo pátio da prefeitura de Tubarão. Na sequência será aberta vista ao Ministério Público e, após, à defesa de Ponticelli.

Na mesma decisão, a juíza prorrogou as medidas cautelares impostas a Caio Cesar Tokarski e Joares Carlos Ponticelli por mais 90 dias. “Tanto o monitoramento eletrônico quanto as proibições se mostram essenciais para aferir a localização dos réus, de modo a impedi-los de se utilizarem de sua influência para frustrarem a finalização da ação penal, que está em fase de diligências complementares”, justifica.

Além disso, a justiça acatou pedido do Ministério Público para a exclusão de Florianópolis do raio de abrangência da monitoração eletrônica de Caio Tokarski. O órgão alegou que a decisão que autorizou a ampliação do monitoramento para a capital baseou-se no fato de o pai de Caio possuir idade avançada e residir naquele local.

Ocorre, porém, que o pai de Caio faleceu em abril. A juíza ressaltou que, havendo necessidade de deslocamento, a defesa de Caio pode formular pedido pontual e excepcional de ampliação do perímetro do monitoramento eletrônico.

Folha Regional

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