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COTIDIANO

Prefeitura de Tubarão analisa licitar terrenos para construção de casas a atingidos pela enchente em 2022

Quase dois anos após perderam suas residências, famílias continuam cobrando soluções do município 

Tubarão , 10/04/2024 08h11 | Atualizada em 10/04/2024 12h47 | Por: Redação Folha Regional

Quase dois anos após perderem suas casas na enchente ocorrida em maio de 2022 em Tubarão, moradores continuam à espera de respostas. São quase 50 famílias que foram afetadas na época ao terem seus imóveis interditados pela Defesa Civil por risco de desabamento em alguns bairros, como o Km 60.

Desde então, as famílias questionam sobre a entrega das casas anunciadas ainda em 2022, conforme previsto na Lei municipal 5.829, que instituiu o Programa Municipal de Concessão de Unidades Habitacionais.

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A 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Tubarão instaurou procedimento administrativo para acompanhar a implementação deste Programa de Concessão de Auxílio Financeiro a essas famílias cujos imóveis foram interditados.

Há um mês o Ministério Público questionou o município sobre a data prevista para divulgação do edital de licitação para aquisição de terrenos com a finalidade de construir as unidades habitacionais.
O órgão também orientou que moradores que tiveram cortado o aluguel social que comparecessem na promotoria para que pudesse ser analisado cada caso de forma individual.

Nesta semana, o prefeito de Tubarão, Jairo Cascaes, afirmou que a prefeitura fará um levantamento para lançar edital de licitação para aquisição de terrenos para a construção dessas casas em parceria com o governo do Estado.

Aluguel social

Há poucos dias, algumas das famílias atingidas pela enchente e que estavam recebendo o aluguel social tiveram o benefício suspenso.

“Temos uma lista de 13 pessoas que já tiveram o benefício cortado. Desde o início nos prometeram que não iriam cortar. O que recebemos mal dá para pagar o aluguel, que é acima de R$ 600. São muitas divergências de informações”, questiona a moradora Luciana Demétrio, que tem representado o grupo na busca por soluções.

A secretária de Desenvolvimento Social, Kelly Botega, explica que o aluguel social é um benefício temporário e precisa seguir leis e critérios.
Um deles é que a renda per capta dos membros da famílias não pode passar de meio salário mínimo. Ao todo, 46 famílias estavam recebendo o aluguel social desde junho de 2022 até o momento. Porém, as que não se enquadram nos critérios tiveram o benefício suspenso.

“Ano passado a relação das famílias foi submetida ao Conselho Municipal de Assistência Social, que recomendou que seguissem as leis dos benefícios eventuais. Salientamos que o aluguel social é uma ajuda temporária e não pode ser permanente. A solução definitiva está sendo estudada pela prefeitura”, explica.

Kelly reforça que as famílias que tiveram o benefício suspenso serão enquadradas na lei do programa para a construção das novas unidades habitacionais.

Folha Regional

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