O projeto de desassoreamento do Rio Tubarão foi elaborado em 2013 e precisa de atualização para que a obra seja executada
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai assumir a atualização do projeto de redragagem do Rio Tubarão.
A confirmação veio do secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, durante uma reunião nesta quinta-feira, dia 13, com deputados e representantes de Tubarão e região.
O contrato com a UFSC está previsto para ser assinado até julho.
Conforme o deputado estadual Estener Soratto, que participou da reunião, a definição representa um passo importante para que a obra aconteça. “Sabemos da complexidade da obra, mas o primeiro passo para a obra sair papel foi dado que é a contratação dessa atualização. Alem disso, o Secretário Fabiano nos garantiu a prioridade nesse projeto”, afirma o deputado.
"Sabemos da complexidade da obra, mas queremos deixar tudo prontinho para ir em busca do recurso. Essa é uma resposta muito efetiva para a comunidade", destaca o deputado estadual Pepê Collaço (Progressistas), criador da Frente Parlamentar das Dragagens dos Rios Catarinenses, que também participou da reunião.
Também participaram da reunião o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer Back, membros da regional de Tubarão do Instituto do Meio Ambiente (IMA), da Defesa Civil de Tubarão, da Agência Reguladora de Saneamento (AGR) de Tubarão.
O projeto de desassoreamento do Rio Tubarão foi elaborado em 2013 e precisa de atualização para que a obra seja executada.
A batimetria, por exemplo, realizada em 2012, já não serve mais como referência, em razão do contínuo processo de assoreamento do curso d’água. O assunto tem sido discutido com frequência desde o ano passado.
A redragagem é projetada para um trecho de 27 quilômetros, da ponta dos Molhes de Laguna até a ponte férrea, em Capivari de Baixo.
O trecho entre o Porto de Laguna e a ponta dos Molhes deve ficar sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias.
O custo da obra é estimado em cerca de R$ 586 milhões.
Estima-se que aproximadamente de 35% da calha do rio está comprometida.