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COTIDIANO

Projeto de redragagem do Rio Tubarão será atualizado pela UFSC

O projeto de desassoreamento do Rio Tubarão foi elaborado em 2013 e precisa de atualização para que a obra seja executada

Tubarão , 13/06/2024 17h24 | Atualizada em 13/06/2024 21h14 | Por: Redação Folha Regional

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai assumir a atualização do projeto de redragagem do Rio Tubarão.

A confirmação veio do secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, durante uma reunião nesta quinta-feira, dia 13, com deputados e representantes de Tubarão e região.

O contrato com a UFSC está previsto para ser assinado até julho. 

Conforme o deputado estadual Estener Soratto, que participou da reunião, a definição representa um passo importante para que a obra aconteça. “Sabemos da complexidade da obra, mas o primeiro passo para a obra sair papel foi dado que é a contratação dessa atualização. Alem disso, o Secretário Fabiano nos garantiu a prioridade nesse projeto”, afirma o deputado.

"Sabemos da complexidade da obra, mas queremos deixar tudo prontinho para ir em busca do recurso. Essa é uma resposta muito efetiva para a comunidade", destaca o deputado estadual Pepê Collaço (Progressistas), criador da Frente Parlamentar das Dragagens dos Rios Catarinenses, que também participou da reunião. 

Também participaram da reunião o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer Back, membros da regional de Tubarão do Instituto do Meio Ambiente (IMA), da Defesa Civil de Tubarão, da Agência Reguladora de Saneamento (AGR) de Tubarão.

O projeto de desassoreamento do Rio Tubarão foi elaborado em 2013 e precisa de atualização para que a obra seja executada.

A batimetria, por exemplo, realizada em 2012, já não serve mais como referência, em razão do contínuo processo de assoreamento do curso d’água. O assunto tem sido discutido com frequência desde o ano passado.

A redragagem é projetada para um trecho de 27 quilômetros, da ponta dos Molhes de Laguna até a ponte férrea, em Capivari de Baixo. 

O trecho entre o Porto de Laguna e a ponta dos Molhes deve ficar sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias.

O custo da obra é estimado em cerca de R$ 586 milhões. 

Estima-se que aproximadamente de 35% da calha do rio está comprometida.

Folha Regional

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