Uma semana depois do acidente com balão que matou oito pessoas em Praia Grande, moradores e profissionais do balonismo se reuniram na cidade para uma homenagem às vítimas.

O silêncio e a emoção predominaram durante a homenagem realizada no campo de decolagem Três Irmãos na manhã deste sábado, dia 28.

O ato de solidariedade foi organizado pela AVIBAQ (Associação de Pilotos e Empresas de Balonismo), com o apoio da prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria Municipal de Turismo. Durante a cerimônia, o pastor Giovani conduziu uma bênção especial e compartilhou palavras de conforto com todos os presentes.

Em seguida, os participantes formaram um grande círculo de mãos dadas e realizaram a soltura de oito balões brancos, cada um simbolizando uma das vítimas do acidente, com seus nomes inscritos. O momento foi marcado por grande emoção e reflexão, simbolizando união, respeito e solidariedade às famílias enlutadas.

O secretário municipal de Turismo, Henrique Maciel, esteve presente e destacou a importância da manifestação coletiva de apoio em um período de dor para toda a

comunidade. Nesta noite, às 19h, haverá a missa de sétimo dia na Igreja Matriz de Praia Grande. Os voos de balões com ar quente, que movimentam o turismo local, devem ser retomados na próxima terça-feira, dia 1º.

A Polícia Civil iniciou nesta quinta-feira, dia 26, a reconstituição da tragédia com o balão de ar quente, ocorrido em Praia Grande, que deixou oito mortos e 13 feridos no último sábado, dia 21. O ato contou também com a participação da Polícia Científica.

No local do acidente, os profissionais localizaram o maçarico, a única peça que faltava ser encontrada. O material era utilizado para acender a chama do balão. Em seguida, os policiais foram até a sede da empresa responsável pelo acidente, e ouviram a versão do piloto, que realizou uma forma de "reprodução" do que aconteceu. A informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Civil de São João do Sul, Rafael Chiara.

A Polícia Civil também encontrou o extintor de incêndio que não teria funcionado no momento do início das chamas.

Segundo a Polícia Civil, já foram ouvidos os 13 sobreviventes, o gestor da empresa fabricante do balão e funcionários da agência responsável pelo voo.