“Começou uma corrida contra o tempo. Peço encarecidamente para quem puder ir até um hemocentro e doar uma amostra de medula óssea. Estou precisando muito de um doador”. O pedido de ajuda é de Elis Marina, de 39 anos, natural de Tubarão.

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Ela era proprietária de uma loja de roupas no município e há seis anos se mudou para Espanha onde recomeçou sua vida após enfrentar problemas pessoais. Atualmente é mentora de mulheres e especialista em inteligência emocional. 

Casada, mãe de gêmeos, Elis começou a sentir alguns sintomas que a levaram a procurar um médico no ano passado e iniciou um longo processo de exames e tratamentos até receber o real diagnóstico: linfoma/leucemia linfoblastica aguda nível 4. 

Ela chegou a ser tratada para tuberculose, ficou internada por semanas na UTI até descobrir o linfoma. Em suas redes sociais, Elis compartilha seu dia a dia com os tratamentos e mensagens de motivação e esperança de cura.

“Depois de 45 dias em tratamento de tuberculose, saiu o resultado de uma biópsia apontando que eu estou com Linfoma Maligno, que é um câncer no sistema linfático. Meu mundo caiu! Afinal eu não tenho tuberculose e sim um câncer. A situação é grave, mas existe tratamento. Agora mais do que nunca eu suplico que orem por mim. Estamos vivendo dias muito difíceis e sei que ainda terá muito por vir. Mas sei também que tem um Deus lá em cima que é capaz de tudo, e eu creio que Ele irá me curar. Não sintam pena de mim. Apenas rezem. Eu farei a minha parte, vou lutar pela vida. Com a energia e oração de vocês, mais o amor de Deus eu vou vencer essa batalha”, compartilhou a tubaronense ao receber o diagnóstico sobre o linfoma. 

Ela continua o tratamento com quimioterapia e precisará passar por um transplante de medula óssea. A expectativa era que seus pais ou seu irmão fossem compatíveis. Porém, nesta quinta-feira, dia 13, Elis usou suas redes sociais para informar que os resultados atestaram que seus familiares são incompatíveis para o transplante.

Em um vídeo, ela fez um apelo para que as pessoas procurem um hemocentro e façam a doação de medula óssea. Amigos e familiares também reforçam o pedido. “Ela é minha sobrinha e faço o apelo para quem puder fazer o teste e doar”, diz a tubaronense Rosi Bitencourt, tia de Elis. 

“Vocês fizeram barulho no céu e Deus está me trazendo a cura, agora peço encarecidamente a ajuda de vocês para fazermos barulho na terra e lotar o banco de doadores de medula óssea”, pede Elis.