A investigação apura condutas praticadas por ex-servidores da prefeitura de Capivari de Baixo e de particulares, envolvidos com fraudes em licitações e crimes contra administração pública
A prefeita de Capivari de Baixo, Márcia Roberg Cargnin, usou suas redes sociais para se pronunciar sobre a operação do Gaeco deflagrada na manhã desta quinta-feira, dia 7.
A investigação apura condutas praticadas por ex-servidores da prefeitura de Capivari de Baixo e de particulares, envolvidos com fraudes em licitações e crimes contra administração pública.
Conforme a prefeita, os documentos apreendidos são relativos a ações dos anos de 2021 e 2022. Ela afirma que o processo tramita em segredo de justiça e que a atual administração está prestando os esclarecimentos necessários. “Quero deixar a população bastante tranquila em relação a minha administração. O Gaeco veio sim. As portas estão abertas ao Gaeco para solicitar todas as informações necessárias. Estavam em busca de documentos dos anos de 2021 e 2022, referentes a algumas empresas que eles estão investigando. São questões de licitações. Não é do tempo que estou como prefeita. As pessoas envolvidas são ex-funcionários e particulares que hoje não estão na prefeitura. Cabe a nós prestar todas as informações e dizer à população que a administração da prefeita Márcia é de 2023 e 2024. Estamos com as portas abertas e tranquilos em relação a tudo isso”, explica a prefeita.
O cumprimento das ordens judiciais ocorreu nas cidades de Florianópolis, Tubarão, Imbituba, Laguna e Capivari de Baixo. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão. A operação conta com a participação de Auditores Fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda e com oapoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, com vistas a preservação da cadeia de custódia no tocante as evidências arrecadadas de interesse investigativo.
A investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Operação FAFNIR
Intitulada "Operação FAFNIR", da mitologia nórdica, o nome faz alusão ao homem que, para se apoderar do ouro amaldiçoado do seu pai, acabou matando-o. Após a morte, o homem foi transformado em dragão em razão da sua ganância.
O GAECO
O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.