Sessão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça define primeiros réus da investigação sobre suposto esquema de propinas no serviço de coleta de lixo em municípios
O prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn de Souza (MDB), virou réu na Operação Mensageiro. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, dia 13, por três votos a zero, pelos desembargadores da 5ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina).
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De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, o prefeito é suspeito de receber propina para favorecer empresa de saneamento na prestação de serviços na cidade.
Segundo o colunista Anderson Silva, da NSC, a partir de agora, está aberta uma ação penal em que ele responderá por corrupção passiva. A defesa dele foi feita pelo advogado Pierre Vanderlinde.
Além de aceitar a denúncia, a 5ª Câmara também derrubou o sigilo do processo envolvendo Deyvisson. Outros dois prefeitos, entre eles, Vicente Correa Costa, de Capivari de Baixo, ainda terão o futuro decidido nesta quinta-feira no TJSC.
Deyvisonn de Souza foi preso na primeira fase da Mensageiro em 6 de dezembro, quando cumpria uma agenda oficial em Brasília (DF). Com a decisão, o prefeito segue preso no Presídio Santa Augusta, em Criciúma, e afastado do mandato.
O MP analisa suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo dos municípios.