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SEGURANÇA

Influenciadora relata terror após ser perseguida por homem nu em praia de SC

Renata Seliprim contou ter vivido momentos de medo após ser perseguida por um homem nu em uma praia.

Santa Catarina, 28/11/2025 12h07 | Por: Narciso Barone- Redação SIte On
Foto: Divulgação Instagram

A influenciadora e jornalista Renata Seliprim utilizou as redes sociais para relatar um episódio de assédio que viveu enquanto estava na Praia Grande, em São Francisco do Sul. O caso aconteceu na manhã de sexta-feira (21), em uma área mais isolada da faixa de areia.

De acordo com Renata, ela tomava sol acompanhada de suas cachorras quando percebeu algo estranho na vegetação próxima.

Homem surgiu da restinga e caminhou em direção à vítima

Renata explicou que notou uma movimentação entre a restinga: uma cabeça que aparecia e desaparecia, como se alguém estivesse observando. Quando decidiu recolher seus pertences para ir embora, percebeu que o homem estava completamente nu e caminhava em sua direção.

Ela contou que entrou em choque ao perceber a aproximação, mas os latidos de uma de suas cachorras fizeram o agressor hesitar. Nesse momento, Renata correu até o carro com os animais e conseguiu entrar no veículo. Mesmo assim, o homem vestiu uma bermuda rapidamente e começou a seguir o carro enquanto ela tentava sair do local.

Influenciadora conseguiu acionar a polícia após registrar a placa

Ainda nervosa, Renata conseguiu memorizar a placa do veículo usado pelo suspeito. Um casal que passava pela região ofereceu ajuda, permitindo que ela retornasse para casa com segurança.
A Polícia Militar foi acionada, compareceu à residência da influenciadora e registrou o Boletim de Ocorrência.

Segundo Renata, câmeras de segurança chegaram a identificar a placa citada, mas o homem desapareceu logo em seguida.

Relato nas redes sociais alerta para culpabilização da vítima

No vídeo que publicou, Renata afirmou que, apesar do susto, em um primeiro momento sentiu culpa por estar sozinha e de biquíni — sentimento que ela mesma criticou durante o relato.

“Eu não fui assediada em um local deserto. Era 10 horas da manhã, com vários carros passando. A vítima nunca tem culpa”, destacou.

Caso reacende debate sobre segurança das mulheres

Renata encerrou seu depoimento com um apelo:

“Não tem hora, não tem lugar. Se você é mulher, se cuide.”

O relato rapidamente ganhou repercussão e reacendeu o debate sobre a vulnerabilidade feminina em locais públicos, mesmo em plena luz do dia.

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