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SEGURANÇA

Moradora de Tubarão é alvo de tentativa de golpe no WhatsApp envolvendo nome de facção criminosa

Golpistas enviaram mensagens de áudio acusando a vítima de ter denunciado o tráfico de drogas no município

26/08/2022 19h35

Uma moradora de Tubarão, cujo nome não será divulgado a pedido, levou um susto ao checar as mensagens no seu celular na manhã desta sexta-feira, dia 26. No WhatsApp, dois áudios ameaçadores recebidos de um número desconhecido, mas que se diz membro do Comando Vermelho – uma das maiores organizações criminosas do Brasil.

Na foto do perfil no aplicativo de mensagens, um homem de costas, vestindo roupas pretas, segura uma arma. O DDD do número do telefone – o 47 – abrange municípios catarinenses das regiões Norte e Vale do Itajaí.

Trata-se de mais um golpe digital, dessa vez lançando mão do nome de uma facção criminosa para intimidar e extorquir ainda mais as eventuais vítimas.

Em resumo, os dois áudios remetidos à moradora de Tubarão afirmavam que ela havia sido identificada pelo Comando Vermelho como denunciante do tráfico de drogas no município e que, agora, seria preciso ouvir a versão dela para a suposta delação.

“Fiquei assustadíssima! Meus Deus, o que é isso? Fiquei tão assustada que nem respondi nada. Fiquei sem ação”, afirma. “Pensei em ir na delegacia e registrar um boletim de ocorrência, mas fiquei com medo, porque poderia estar me envolvendo com uma facção criminosa”, relata.

Foi quando teve a ideia de pesquisar informações sobre o caso na internet. A moradora descobriu, então, que se tratava de um novo golpe na praça. Por precaução, bloqueou o perfil do golpista e gravou o número para uma eventual investigação policial. “Se você não for rápido para pensar, você cai fácil”, diz.

Uma amiga da vítima, que mora no Maranhão, também relatou que foi vítima da mesma tentativa de golpe. Ela recebeu a mensagem na madrugada e, ainda assustada, foi aconselhada pelos familiares a bloquear o número, de modo a evitar uma extorsão.

Em reportagem publicada em junho no Correio Braziliense, uma mulher relata o mesmo golpe, acrescentando que o golpista exige R$ 5 mil para preservar a vida da vítima. Na maioria das vezes, os criminosos coletam na internet os dados das vítimas – preferencialmente empresários que divulgam nas redes sociais as informações de seus negócios.

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