A Polícia Civil indiciou uma jovem de 19 anos, pela prática de Vilipendio de Cadáver - crime previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, que consiste em desrespeitar, ultrajar, ridicularizar ou profanar o corpo ou as cinzas de uma pessoa morta. 

O caso ocorreu no dia 30 de junho, quando uma vela e um bilhete com o nome e a data de nascimento da vítima foram encontrados amarrados com linhas pretas num osso humano na casa da ex-sogra, no bairro Vila Nova Esperança, em Criciúma. A Polícia Militar esteve no local e aprendeu o material.

Após o exame pericial, que confirmou se tratar de um fêmur humano, com auxílio de câmeras de monitoramento do local, a polícia conseguiu reunir indicativos que a suspeita esteve com o próprio carro no local.

Segundo a vítima, após ameaçá-la, a suspeita teria jogado o material na casa de sua mãe como forma de “fazer ou lhe desejar mal”.

Embora no primeiro interrogatório ela tenha negado qualquer envolvimento no crime, em seu segundo interrogatório confirmou ter feito “um trabalho” para seu ex-companheiro, mas não na casa como suspeitado, e apenas usando farinha “na encruzilhada”, pois “na atua nessa linha (do mal) da religião”.

Ela alegou que agiu assim para que ele parasse de persegui-la. Acerca de tal perseguição, a suspeita foi orientada e registrou um boletim de ocorrência seguido do requerimento de medidas protetivas de urgência.

O caso agora segue para o Ministério Público.