Operação policial em SC investiga grupo por invasões criminosas disfarçadas de protestos ao longo de 2025.
Mandados são cumpridos por invasão de prédio em ItajaíFoto: Polícia Militar/Redes Sociais/Divulgação/ND Mais Na manhã desta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, as Polícias Civil e Militar de Santa Catarina iniciaram a Operação Incursio. A ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão em Itajaí, Navegantes e Florianópolis. O foco recai sobre um grupo suspeito de liderar manifestações que viraram invasões criminosas.
As investigações revelam que o grupo se aproveitou do direito à manifestação para praticar invasão de propriedade privada, uso de violência e perturbação da ordem pública. Autoridades destacam que protestos pacíficos são constitucionais, mas perdem legitimidade ao envolver riscos à segurança.
O episódio mais grave ocorreu em 7 de setembro, no bairro Ressacada, em Itajaí. O grupo invadiu um prédio em construção durante comemorações do feriado, com presença de crianças no local, o que complicou a resposta policial. Essa ação exemplifica como protestos podem escalar para crimes.
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Testemunhas relataram o uso de faixas e gritos, mas a entrada forçada no canteiro de obras configurou invasão clara. A polícia agora busca provas adicionais para responsabilizar os envolvidos.
As apurações apontam uma sequência de irregularidades. Em abril, o grupo invadiu um estabelecimento privado para protestar, ignorando pedidos de saída. Em maio, entraram em um supermercado exigindo cestas básicas e usaram crianças para barrar a polícia.
Já em agosto, tentaram impedir um evento na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), com agressões a seguranças que exigiram intervenção policial. Esses casos mostram um padrão de abuso do direito de manifestação.
Será que toda manifestação pode virar invasão? As forças de segurança reforçam: ações pacíficas são bem-vindas, mas violência, interrupção de serviços ou riscos a pessoas configuram crimes. A operação visa desarticular o grupo e prevenir novas ocorrências.
Na prática, isso equilibra liberdade de expressão com proteção à propriedade e ordem pública. Moradores de Itajaí e região acompanham de perto, questionando como evitar que protestos virem baderna.