Você escova seus dentes duas vezes por dia, não come muitos doces e visita seu dentista frequentemente? A maioria dos problemas bucais realmente pode ser prevenida com esses passos. Mas já parou para pensar que podem existir outros hábitos aparentemente inofensivos que façam todo esse cuidado ir por água abaixo?

Escova de dentes centenária

Por mais apego que você tenha à sua escova, uma hora você precisa dar adeus. Uma média de três meses é o tempo de vida ideal para uma escova de dentes.

Palitar os dentes: não

Se você é desses que já procuram um palitinho na mesa depois que acabou de almoçar, pare agora. Ficar futucando os dentes para retirar restos de comida que ficaram por ali pode machucar a gengiva e criar outros tipos de problemas, como lesões.

Mastigação só de um dos lados

Talvez você nunca tenha percebido, mas é muito comum mastigarmos só de um lado da boca enquanto comemos. O hábito de mastigar mais de um lado do que do outro pode resultar em um desajuste na arcada dentária. Por isso é importante perceber e procurar ajuda de um dentista para começar o tratamento o quanto antes.

Roedor de unhas

Mania, ansiedade ou nervosismo. Seja qual for o motivo, a verdade é que roer as unhas não faz nada bem para suas mãos e saúde bucal. Esse hábito pode desgastar os dentes, além de trazer para a boca uma série de germes, fungos e bactérias que ficam abaixo da unha.

Abuso de alimentos duros

Nossos dentes são bastante resistentes, mas é bom não abusar, já que alimentos muito duros podem quebrá-los ou rachá-los. Além do visual, um dente quebrado pode trazer reflexos para o corpo todo, porque possui uma relação muito próxima com a coluna vertebral.

A rotina ideal para seus dentes

Além de evitar os casos acima, é muito importante ter uma rotina de limpeza bucal. Só assim é possível se prevenir dos principais problemas.
Visite seu dentista com frequência, pois ele é a pessoa mais indicada para recomendar a melhor escova e o creme dental de acordo com suas necessidades.

Você sabe os nomes dos dentes da boca e para que eles servem? Compreender a estrutura bucal e tomar cuidados com a higiene (realizar a escovação e o uso de fio dental) é fundamental para evitar doenças a longo prazo. Os dentes são essenciais para morder e mastigar e também para o aspecto estético do sorriso.

Afinal, quantos dentes temos na boca?

O número de dentes na boca pode variar de acordo com a faixa etária do paciente e, dependendo do caso, por questões genéticas. Mas, de acordo com a ortodontia, é possível estipular um padrão de arcada dentária de acordo com a idade do indivíduo. A criança, na fase da dentição decídua, possui ao todo 20 elementos dentários (8 incisivos, 4 caninos e 8 molares). Já em adultos, considerando o número normal da dentição permanente, há 32 dentes (8 incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12 molares).

Quais os nomes dos dentes da boca?

Para categorizar bem as estruturas da arcada dentária, costuma-se partir dos dentes da frente para, então, seguir para os dentes posteriores (que ficam mais no final na boca). Confira os nomes de todos os dentes da boca, em ordem, e suas principais características:

Incisivos centrais - dentes frontais, planos e finos; cortam os alimentos na mordida. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Incisivos laterais - dentes adjacentes aos da frente; também cortam os alimentos na mordida. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Caninos - dentes mais pontiagudos, vêm logo após os incisivos. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Primeiro pré-molar - dente permanente, não pontiagudo. Vem logo após o canino e ajuda a amassar os alimentos. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Segundo pré-molar - dente permanente, ligeiramente mais largo. Vem logo após o primeiro pré-molar e ajuda a triturar os alimentos. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Primeiro molar - dente permanente, costuma ser o maior da boca e o que mais atrai cáries. Vem logo após o segundo pré-molar e tem a função de triturar alimentos. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Segundo molar - dente permanente, é o sétimo dente da arcada. Vem logo após o primeiro molar e também cumpre a função de trituração. São dois na arcada superior e dois na inferior;

Terceiro molar - dente permanente, que só aparece em fase tardia. Também chamado de siso, é o dente mais posterior da arcada. Podem ser dois na arcada superior e dois na inferior.

O tratamento odontológico para gestantes causa muitas dúvidas. Durante o período da gestação, é comum que a mulher tome mais cuidado com os tipos de tratamentos que pode fazer como uma maneira de proteger o desenvolvimento saudável do feto. Porém, em alguns casos, é necessário fazer intervenções odontológicas para não prolongar o sofrimento da mamãe, o que pode causar até mesmo partos prematuros. A seguir, estão listados alguns procedimentos odontológicos que mulheres grávidas podem fazer após conversar com o dentista e o obstetra. Confira:

A limpeza dental é importante para manter as gengivas saudáveis

Por conta das alterações hormonais durante a gravidez, é comum que a mulher tenha mais propensão ao sangramento gengival. Uma boa maneira de evitar esse problema é através da higiene bucal diária com fio dental.

Extração de dente precisa de cuidados especiais

O ideal é que a gestante evite arrancar dentes antes do parto, mas, dependendo do caso, manter o dente que precisa ser arrancado pode ser pior para a paciente do que removê-lo. Dentistas recomendam que as gestantes aguardem pelo menos até o segundo trimestre da gravidez para fazer o procedimento.

Aplicação de flúor é essencial para a saúde bucal da gestante

Não há impeditivo para as mulheres grávidas receberem aplicação de flúor tópico sobre os dentes. Durante a gestação, é importante que ela não tome nenhum suplemento do elemento, mas a aplicação local não causa nenhum malefício para o bebê.

Grávidas podem manter o tratamento ortodôntico

Não há contraindicação para que uma gestante continue um tratamento ortodôntico que ela iniciou antes de engravidar.

Quando criança, quem nunca tentou fugir do pai e da mãe na hora de escovar os dentes? Talvez, hoje, seja seu filho quem esteja fazendo o mesmo. A diferença é que agora você entende a importância da escovação. Então, que tal transmitir esse aprendizado para ele em forma de carinho?

O cuidado com a saúde bucal dos filhos deve começar cedo, e os pequenos precisam entender as vantagens e o quanto a escovação é importante. Por isso, a ajuda dos pais é essencial nessa fase. Confira cinco dicas superimportantes, que vão ajudar a fazer desse um momento natural na vida do seu filho.

Saúde bucal dos filhos

1) Explique por que a escovação é importante. Use os motivos certos e verdadeiros. Ameaçar e assustar, em vez de trazerem o efeito pretendido, podem causar traumas que irão atrapalhar não só a saúde bucal, mas a vida da criança como um todo.

2) Crie um ambiente adequado. Se a criança já considera a escovação bucal um momento chato, imagine se ainda for difícil? Por isso, entenda que ajustes precisam ser feitos para facilitar.

3) “Escove” o dente do brinquedo. Sabe aquele boneco que seu filho adora? Esse brinquedo pode ser o companheiro na hora da escovação. Diga que o combinado é você escovar os dentes dele e depois ele repete o processo no brinquedo.

4) Cuide de sua saúde. Seja um exemplo. Leve a criança para escovar os dentes junto com você. É importante também incentivar o consumo de alimentos saudáveis para a boca. Ou seja, vendo essa atitude dos pais com frequência, de maneira prazerosa e tranquila, a criança vai querer se inserir nessa atividade e mostrar que também é capaz de fazer o mesmo.

5) O dentista é um amigo. Sempre associe o cirurgião à alguma coisa boa, como o Papai Noel, por exemplo, e jamais associe o dentista à alguma forma de castigo ou punição. E não se esqueça de levar aquele brinquedo amigo do seu filho e pedir ao profissional que dê uma olhadinha nos “dentes” dele para saber se está tudo certo. Seu filho se sentirá feliz com o bom trabalho.

Tirar cárie sozinho em casa é uma dúvida recorrente em quem começa a sentir dor de dente, mas não quer ir ao dentista, seja por medo ou por qualquer outro motivo.

O que causa a cárie?

A cárie é uma doença infecto-contagiosa, de caráter crônico, causada pelo processo de desmineralização da superfície dental por ácidos orgânicos, provenientes da fermentação dos carboidratos da dieta pelas bactérias. Ou seja, as bactérias que existem normalmente na nossa boca produzem um ácido que corrói os dentes ao se alimentarem de restos de comida presentes na cavidade oral após as nossas refeições. Quando fica sem tratar por muito tempo, o ácido pode penetrar no dente e causar problemas nas camadas mais interiores, gerando mais transtornos.

É possível tirar a cárie do dente sozinho?

A resposta é não. O melhor a se fazer nos casos de cárie é procurar ajuda profissional. Mesmo que você tente, pode quebrar o dente, perfurar a boca e ainda piorar o problema. Ou seja, ter que refazer um dente por completo. Um profissional tem os instrumentos e a técnica. Dessa forma, ele remove a cárie, limpa e ainda deixa o dente como se fosse novo.

Todos esses processos só podem ser feitos com eficácia por um dentista habilitado e com todas as ferramentas corretas. Primeiro, é realizada a retirada do tecido contaminado, utilizando brocas e espátulas específicas. Dessa forma, é retirada toda a parte comprometida. São utilizados produtos para fazer a limpeza e o preparo da região para receber a restauração. Após ele ativar esses produtos com fotopolimerizador, são feitos incrementos de resina de 2mm em 2mm, e é realizada a anatomia do dente. A resina é ativada com o fotopolimerizador, e brocas são utilizadas para dar polimento e acabamento ao dente, evitando que a superfície fique rugosa ou áspera.

O que pode ser feito em casa contra a cárie?

Apesar de não haver como tirar cárie do dente sozinho em casa, há coisas que você pode fazer para evitar que o problema apareça. A principal delas é ter uma rotina de higiene bucal eficaz e diária. A melhor maneira de evitar as cáries é realizar a higiene bucal após todas as refeições, com fio dental, escova e pasta de dente, e complementá-la com idas ao dentista a cada três meses para a limpeza. Isso é o suficiente para você se ver livre das cáries. Além disso, você também pode diminuir a quantidade de carboidratos na sua dieta e beber mais água. A higienização da língua também colabora com a sua saúde bucal, já que diminui a presença de bactérias e de carboidrato na boca. Isso tudo evita a proliferação de bactérias na cavidade bucal.