Pessoas que mantêm o controle emocional em alta são muito mais bem-sucedidas.
Até porque, quando as pessoas “mordem a isca” da ofensa, normalmente perdem o controle, tendo muitas vezes explosões de raiva que não condizem com a realidade, mudando o curso de negociações importantes.
Aprender a controlar, sem levar para o lado pessoal, focando na questão em si, fará avanços sem perder o bom senso. Só que não é bom esconder os sentimentos, até porque o que não é exposto tende a aumentar dentro de si e causa mal àquele que o hospeda, tirando energia e o fazendo adoecer.
Entender quem o ofende não é fácil. E às vezes nem vale a pena. Normalmente não tem a ver com você. Numa escala grande, tem a ver com o próprio ofensor ou, ainda, com atitudes de manipulação, alguma tentativa de controle.
Ter consciência disso é importante para continuar na negociação ou não perder relacionamentos e objetivos importantes.
E como se controlar? Gosto muito da técnica de controle emocional dos 6 segundos, entre outras, claro! Ela faz um rapto de memória, levando você a um lugar ou situação de que você gosta, para não permitir que a mente entre numa situação de medo e descontrole.
Mudar de perspectiva, num caso assim, ajudará a ter mais motivação e clareza para tomada de decisões. Dará mais alternativas, aumentando as opções que são encontradas com a mente em paz.
Manter a calma sempre tem vantagens e nunca é fácil. Exige desejo forte de vencer e dominar sobre as nossas emoções.
Para avançarmos é essencial aprender, buscar alternativas de maneira antecipada, manter o coração limpo das ofensas e perceber que elas, na maioria dos casos, não tem a ver conosco.
As melhores oportunidades, no mundo dos negócios e na vida pessoal, são aproveitadas com o sabor de conquista da maneira correta, agindo de modo sóbrio, firme e com dignidade.
Lembre: irritar-se, irar-se contra as injustiças, afrontas e manipulações de outros. Mas enfrentar isso tudo de maneira correta, “não pecando”, ou seja, buscando a verdade dentro de nós, com os recursos que temos, de maneira digna e dando a volta por cima, sempre valerá a pena. Não pode ser a qualquer preço. Precisa e deve ser da melhor forma, ou seja, sem perder a paz.
O planejamento é sempre necessário em grandes empreendimentos ou nas coisas do cotidiano. Pensar no fim das coisas antes mesmo do seu início é fator determinante de sucesso.
Você já viu obras iniciarem e atrasarem ou, ainda pior, não concluírem por falta de recursos?
A Bíblia, em várias partes, fala sobre a necessidade do planejamento. Veja este texto do médico Lucas: “Será que alguém começa a construção de uma casa sem primeiro fazer um orçamento para calcular o custo?”.
O trabalho de pensar, estudar, calcular antecipa situações, nos incentiva a fazer reservas, fugir de situações ou buscar parcerias. Afinal, todos buscam o sucesso.
Grandes mentes são procuradas no meio corporativo, nos governos, em todos os lugares. E estas têm habilidades emocionais e racionais. Enxergam possibilidades, e, claro, nem tudo será planilhado. Existem fatores surpresas que precisarão ser resolvidos no percurso.
Parece óbvio quando o assunto é investimento, pois o investidor vai aplicar seu dinheiro visando ao lucro e calculando os riscos.
Porém, na nossa vida pessoal também devemos calcular o custo das coisas. Uma criança que cresce sem limites terá consequências. Um homem ou mulher que não respeita a família também terá consequências. Um governante que não pensa no bem-estar do seu povo será destituído.
Quem não planeja ações pensando no futuro e tendo em mente um bom fim pagará alto preço.
Então, nosso convite é que todos possamos pensar no fim antes do início. O que queremos com as nossas ações? Quais objetivos buscamos?
Existem, inclusive, várias ferramentas que ajudam nesta empreitada. Aqui na empresa utilizamos com frequência uma ferramenta de coaching, que é a linha do tempo.
Nela, colocamos o objetivo-fim e vamos pensando nas possibilidades que surgem no caminho. Claro que nem sempre encerra como planejado, mas grande parte dos enfrentamentos já são pensados de maneira antecipada e os custos e riscos calculados.
Vale muito a pena. Você terá mais clareza, coragem e firmeza para a tomada de decisões.
Você tem o hábito de celebrar você? Reconhecer tudo o que se é e o que possui é libertador.
A Lei do Reconhecimento é algo que me marca profundamente, porque percebo que muitos não avançam ou vivem aquém do que deveriam por não reconhecer a beleza dos detalhes, a imensidão do que temos em nós.
Virtudes, dons, talentos. As forças e até as fraquezas precisam ser reconhecidas e celebradas para cumprirmos com sabedoria nossa missão, nosso propósito, nosso ministério.
Quando vemos na história a vida de Jesus, o maior líder e impulsionador de todos, inclusive de nós mulheres, Ele, enquanto andava aqui na Terra, transformava ambientes e curava as pessoas doentes. Porém, quando chegou à sua cidade natal, o povo não o reconheceu e, claro, não pôde aproveitar tudo que sua presença proporcionava.
Quando você reconhece um líder ou uma capacidade que admira em outro e se o celebra em honra, creio que é porque a mesma capacidade já está sobre você.
A partir de hoje, separe um tempo diário para reconhecer você. Com certeza, vai encontrar motivos de sobra para celebrar.
Perceba também as suas conquistas - pessoais, profissionais, intelectuais.
Reconheça as pessoas que estão perto, que são próximas, as alianças que você tem.
Depois, novidades surgem, porque não tem como você não receber mais. Mais ideias, mais criatividade, mais bons negócios para quem enxerga e celebra o que já tem.
Um grande catalisador de resultados é quando entendemos o tempo, ou seja, discernimos o tempo certo para agirmos ou nos aquietarmos.
Uma vez escutei uma palavra sobre um povo que sabia ler o tempo e fiquei tão impressionada, porque era justamente isso que os fazia ser mais fortes. Respeitar o tempo e usá-lo como parceiro faziam toda a diferença.
Sempre teremos boas oportunidades e muitas vezes precisaremos fazer mudanças significativas. Nos aquietarmos para percebê-las e fazermos os ajustes certos sempre serão decisões mais certeiras.
Quando entendemos que tudo que vivemos nos prepara para as decisões ainda mais importantes, quando vivemos na expectativa de coisas maiores e melhores, já estamos no caminho certo. Tenho registro de situações vividas e lições aprendidas. Quando ocorre de visitar essas lembranças, me encorajo para assumir novas responsabilidades.
Talvez você também seja como a maioria das pessoas, que, muitas vezes, têm dificuldade para encerrar ciclos ou se acomodam em situações que parecem confortáveis, como bom rendimento (salário), bom trabalho e uma boa casa. Muitos estão felizes nessa situação, e que bom.
Porém, quando ocorre aquela impressão de algo a mais, a sensação de desconforto com o comodismo é porque está na hora de agir.
Aprendi, desde muito cedo na bíblia, sobre o tempo (chronos e kairós). Chronos seria a nossa divisão de dias, horas, anos. E kairós o tempo oportuno, a ocasião perfeita para mudança.
Parece difícil discernir? Quando buscamos a sensibilidade, a leitura de sinais, a resposta em Deus se torna possível e clara. E sim, é importante buscar a habilidade de encerrar ciclos de nossa história e parar para pensar e desenhar os próximos.
Talvez você esteja “apertado” no espaço em que se encontra. Busque aquietar-se e imaginar o novo. Quando você deseja investir no novo com a motivação correta, é certo que encontrará o caminho.
Na era de tantas informações e de fontes das mais variadas, temos um bombardeio de novidades a cada minuto. Tudo muda muito rápido, e claro, queremos estar antenados para não perder nada de importante.
E é muito comum nos distrairmos neste contexto. Redes sociais, filmes, séries, WhatsApp, parece que tudo é urgente e nos suga, fazendo-nos desperdiçar o valioso tempo.
Por aqui, por conta das preciosas funções (mulher, filha, esposa, mãe, amiga, profissional), organizamos nossa rotina. Neste meio todo existe o sonho, a ambição, a contribuição, e tudo é muito importante. Ouvimos de todos os lados. Porém, precisamos estar atentos para escutar o que é importante. Ou o que é verdade. Já escutou inverdades e se entristeceu?
Nossa mente seleciona muitas coisas, como que jogasse para “lixeira” algumas delas, enquanto outras exigem atenção imediata, cuidados maiores.
Meu convite hoje é: ao ouvir, selecione o que escutar. Ué, e não é a mesma coisa? Não, não é. A escuta exige empatia, reflexão, conexão, seleção. E tem muita coisa no dia a dia que não faz bem escutar. Podemos citar a fofoca, as feridas do passado, a opinião de pessoas que não nos querem bem, as falas maldosas. Isso mina nosso senso criativo e produtivo. Suga a energia.
E nos negócios essa capacidade é deveras essencial. Num mundo de oportunidades, ao ouvir diversas possibilidades que o mercado apresenta, precisamos pausar para priorizar o que é importante, o que faz sentido para nós. Afinal, nem tudo que é bom também é bom para nós.
Dentro de nós sabemos o que queremos e os recursos que já temos disponíveis. Para escolher, é preciso tempo para escutar, muitas vezes dentro de nós.
Para ajudar usamos algo simples
1. Planeje sua semana antecidamente; lembre-se de deixar momentos livres;
2. Inicie o dia orando: agradecendo, colocando os seus amados ao cuidado do Pai e já lembrando os assuntos do dia, pedindo sabedoria para resolvê-los;
3. Ao trabalhar, desligue as notificações do celular nos momentos que exigem foco total;
4. Concentre-se em soluções, não em problemas. Foque no que pode ser mudado;
5. Movimente-se: priorize você, sua saúde, seus relacionamentos;
6. Repense o dia e selecione o que deve ser escutado de novo. O que aprendemos. O que ganhamos. Onde precisamos mudar. São nessas pausas que realinhamos.
Nesses dias ouvi uma história depois de muitas vezes. Só que agora escutei de maneira diferente e isso mudou toda a percepção ao redor. Precisamos estar atentos e não nos distrairmos com vozes estranhas. Escute a voz mais importante!
Investimento e desenvolvimento
Com atuação na área de investimentos há quase 20 anos, compartilha dicas e informações essenciais, com insights valiosos, para o desenvolvimento pessoal e profissional, com foco em rentabilidade sustentável