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COTIDIANO

Ex-prefeito de Pescaria Brava deverá explicar à Justiça possível violação de tornozeleira eletrônica

Conforme documentos em análise, o equipamento teria ficado sem bateria por algumas horas

Pescaria Brava, 19/06/2024 14h09 | Atualizada em 19/06/2024 14h12 | Por: Redação Folha Regional

O ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza, poderá ser acionado pela Justiça para explicar possíveis violações das medidas cautelares com monitoramento eletrônico. 

De acordo com os documentos de análise de violação, da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa, há indícios de que a tornozeleira eletrônica teria ficado sem bateria entre 7h40 e 9h55 desta segunda-feira, dia 17. 

O documento diz ainda que não foi possível fazer contato telefônico com o réu. “Violação procedente. Não foi possível contato com o monitorado pelo telefone cadastrado. Notificação de violação nível 3”, descreve o documento de análise de violação. 

Deyvisonn foi preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em 6 de dezembro de 2022, quando cumpria agenda oficial em Brasília (DF). A operação é considerada a maior operação de combate à corrupção de Santa Catarina sob investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Segundo denúncia, Deyvisonn receberia propina da Serrana Engenharia para facilitar a atuação da empresa em Pescaria Brava no setor de resíduos sólidos. Ele renunciou ao cargo em meados de julho do ano passado e obteve liberdade provisória meses depois, no final de setembro.

No mês passado, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou as alegações finais no processo do ex-prefeito de Pescaria Brava Deyvisonn da Silva de Souza.

No processo assinado por 11 promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), pede-se a condenação do ex-prefeito por organização criminosa, corrupção ativa e passiva. Somando as sanções, as penas chegam a quase 30 anos de prisão em regime inicial fechado. 

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MPSC pede condenação de ex-prefeito de Pescaria Brava; penas podem chegar a 30 anos de prisão

Erro em GPS

O ex-prefeito de Tubarão Joares Ponticelli também foi questionado recentemente sobre suposta violação das medidas cautelares.

Após questionamento da juíza Keila Lacerda de Oliveira Magalhães Garcia, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão, sobre suposta violação às regras do monitoramento eletrônico pelo ex-prefeito Joares Ponticelli, réu na Operação Mensageiro, a Unidade de Monitoramento Eletrônico do Estado informou à justiça que, na verdade, houve uma falha no sinal GPS do equipamento.  

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Justiça pede esclarecimentos sobre suposta violação ao monitoramento eletrônico pelo ex-prefeito Joares Ponticelli
Estado alega falha em sinal e reconhece que Ponticelli não esteve na prefeitura de Tubarão 

 



 

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