Teve início nesta terça-feira, dia 15, uma força-tarefa para a conferência das carteiras de vacina de estudantes de Gravatal. Profissionais da Vigilância Epidemiológica e Central de Vacinas do município realizam o trabalho após a confirmação do segundo caso de coqueluche.

De acordo com a técnica de Vigilância Epidemiológica de Gravatal Rafaela Zanelato Fernandes, o segundo caso trata-se de criança de 11 anos. “As medidas de prevenção seguem orientação do Ministério da Saúde e já estão sendo realizadas. A criança passa bem, está em casa e medicada”, diz Rafaela.

O primeiro caso foi de uma criança de 6 meses. No entanto, esta não frequenta nenhum estabelecimento educativo. Todos os casos suspeitos tiveram toda assistência médica, medicamentosa e laboratorial prestadas através da Secretaria Municipal de Saúde.

Rafaela explica que as medidas de prevenção seguem os critérios da nota técnica do Estado. É realizado o bloqueio vacinal e quimioprofilaxia dos comunicantes (contatos próximos). “O bloqueio vacinal está sendo feito na escola onde a criança estuda”, fala. “Ressaltamos a importância de manter a vacinação das crianças em dia. Além disso, pedimos a higienização das salas de aula após cada troca de turno”, acrescenta.

Sobre a doença e sintomas

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

Em caso de sintomas, o paciente deve procurar atendimento médico nas unidades de saúde para avaliação.