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SAÚDE E BEM ESTAR

Com racionamento da vacina BCG, Saúde de Tubarão refaz logística de aplicação de doses

Conforme o Ministério da Saúde, a cota de distribuição da vacina para os Estados foi reduzida em 50%

01/08/2022 21h48

Obrigatória para recém-nascidos, a vacina BCG, que protege contra as formas graves da tuberculose está em desabastecimento nacional. Diante da situação, a Fundação Municipal de Saúde de Tubarão refez a logística de administração das doses. As aplicações da vacina BCG serão realizadas nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 12h, na Sala Central de Vacina, que fica na Policlínica, assim é possível otimizar as doses que são recebidas do Estado.

Com a redução do fornecimento das vacinas BCG por parte do Ministério da Saúde (MS), alguns Estados já começaram o racionamento do imunizante em 50%, no intuito de evitar o desabastecimento. A situação de instabilidade, segundo o ministério, deve se estender pelos próximos sete meses.

O frasco da vacina BCG é multidose e, após aberto, é necessário utilizar todo o conteúdo em até seis horas. Com isso, as secretarias de Saúde estaduais têm enviado as recomendações de racionamento aos municípios.

Em nota, o MS informou que a redução foi feita por conta da tramitação do processo de aquisição, que envolve compra, o desembaraço alfandegário e autorização pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a entrada do produto no país, que posteriormente é enviado para análise do controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade da Fundação Oswaldo Cruz (INCQS / Fiocruz) antes de ser distribuído para os postos de saúde de todo o país.

A BCG é uma das primeiras vacinas dada a recém-nascidos e previne contra a tuberculose. No Brasil, a recomendação é para que seja aplicada nos primeiros dias de vida, mas pode ser administrada até os quatro anos de idade da criança.

De acordo com o DataSUS, até agora, o Brasil atingiu 41,3% da cobertura vacinal da BCG em 2022. O PNI tem como meta vacinar pelo menos 90% do público-alvo com a BCG. Em 2021 e 2020, a cobertura foi de 68,6% e 74,7%, respectivamente.

Os dados publicados na edição mais recente do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde mostram que cerca de 68 mil pessoas adoeceram por tuberculose em 2021.

O coeficiente de incidência da tuberculose no Brasil é de 32 casos por 100 mil habitantes. O Brasil faz parte da lista de países prioritários para o enfrentamento à doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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