Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a proteção contra a variante K estará disponível na vacina contra o Influenza de 2026
Divulgação/Folha Regional A Secretaria Municipal de Saúde de Tubarão, através da Vigilância Epidemiológica, emitiu um alerta nesta sexta-feira, dia 19, em atendimento ao aviso da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, em relação ao chamado subclado K do vírus Influenza A (H3N2).
O Ministério da Saúde confirmou a identificação, no Brasil, do subclado K da Influenza A (H3N2) — popularmente chamado de “gripe K” — em amostras analisadas no estado do Pará.
De acordo com o documento, também foi identificado o subclado J.2.4 do mesmo vírus. Ambos os subclados já estavam em circulação em regiões da América do Norte, Europa e Ásia antes de serem detectados no país. O ministério ressalta que o aumento da circulação da Influenza A (H3N2) no Brasil ocorreu antes da identificação desses subclados específicos.
Por conta da presença desta variante do vírus, que não é coberta pela atual vacina contra o Influenza, tem se observado, por parte das autoridades sanitárias, um aumento atípico de síndromes respiratórias em Santa Catarina (Influenza A e B), o que pode indicar uma possível antecipação da temporada sazonal.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a proteção contra a variante K estará disponível na vacina contra o Influenza de 2026. Mesmo assim, o imunizante atual continua essencial para prevenir complicações e óbitos eventuais nos grupos de risco.
Por isso, em casos suspeitos de Influenza, o tratamento com antiviral apresenta maior eficácia quando iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas, o que torna fundamental que a população procure atendimento médico o quanto antes, especialmente se pertencente aos grupos de risco, em caso de sintomas.
Ressalta-se, ainda, que as chamadas medidas não farmacológicas, como, por exemplo, lavar as mãos com frequência, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, usar máscara ao apresentar sintomas respiratórios, evitar aglomerações e ambientes fechados, manter ambientes ventilados e evitar contato próximo com pessoas que tenham sintomas, permanecem essenciais e muito eficazes no combate à enfermidade.