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SEGURANÇA

Pastor e ex-servidor comissionado são presos em investigação sobre desvio de recursos em SC

Ação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e no Mato Grosso

04/12/2024 12h13 | Por: Redação Folha Regional

Um pastor e um ex-servidor da prefeitura de Florianópolis foram presos preventivamente nesta terça-feira, dia 3, em uma operação que investiga indícios de desvios de recursos públicos. Chamada de “Pecados Capitais”, a ação também cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina e no Mato Grosso, além do sequestro de bens e valores que ultrapassam R$ 3 milhões.

Conforme a NSC TV, um dos alvos atuou como comissionado na prefeitura. O pastor é ligado a duas organizações sociais investigadas por celebrarem um termo de colaboração com a administração municipal. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Em nota, a Nurrevi Brasil, uma das organizações alvo das buscas, afirmou que já disponibilizou toda a documentação sob sua guarda e que permanece à disposição das autoridades.

O município declarou que até o momento que as informações são de que a operação trata de fatos ocorridos antes da administração atual.

Além das prisões, a polícia apreendeu cinco veículos e R$ 23 mil em espécie na casa de um dos investigados. Cinco contas também foram bloqueadas até o limite de R$ 3 milhões e imóveis foram sequestrados.

Investigação

Segundo a Delegacia Especializada no Combate à Corrupção da Capital (Decor), responsável pela operação, há suspeita que agentes públicos, ainda em 2020 e 2022, interferiram na contratação das entidades investigadas "em busca de benefícios pessoais e de terceiros".

"As apurações também versam sobre a existência de indícios de desvios de recursos públicos, por meio de empresas contratadas por tais organizações, que superfaturam seus serviços com o objetivo de beneficiar os dirigentes das entidades investigadas", disse a Polícia Civil.

Ainda conforme a apuração da NSC TV, a suspeita da polícia é de que teria ocorrido o direcionamento na contratação das organizações: a Nurrevi para atuar na Passarela da Cidadania, local que atende jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade; e a Aminc no Restaurante Popular da cidade.

Em uma das situações apuradas pela Polícia Civil, uma lavanderia teria sido usada para emissão de notas da limpeza das roupas de cama disponibilizadas aos abrigados da Passarela.

A prestadora de serviço teria recebido pagamentos acima dos valores previstos. No caso do restaurante, a polícia investiga superfaturamentos de serviços de limpeza, vigilância, jardinagem e manutenção predial.

A operação contou com 74 policiais. Além de Florianópolis, os mandados foram cumpridos em Palhoça, São José, Canelinha, na Grande Florianópolis, e Rondonópolis (MT). A Polícia Civil do Mato Grosso também auxiliou na ação. As informações são de NSC TV.

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