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SEGURANÇA

Polícia Civil investiga mais de 100 casos de falsidade em CNHs de estrangeiros em Santa Catarina

Maioria dos casos envolve cidadãos venezuelanos com documentos falsificados ou QR Codes adulterados

23/10/2025 14h37 | Atualizada em 23/10/2025 14h42 | Por: Mayara Leite - Redatora Seo On | Fonte: Polícia Civil de SC
Polícia Civil investiga mais de 100 casos de falsidade em CNHs de estrangeiros em Santa Catarina - Foto: PCSC

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 12ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Chapecó, investiga mais de 100 casos de falsidade documental e falsidade ideológica relacionados à emissão e validação de carteiras de habilitação (CNH) para estrangeiros.

Desde o início de 2025, o setor de CNHs da 12ª DRP identificou tentativas reiteradas de fraude, principalmente envolvendo cidadãos venezuelanos que apresentaram endereços falsos ou documentação adulterada. A maior parte dos casos envolve a falsificação do QR Code usado para validar a habilitação estrangeira na plataforma “Certificación de Datos de Licencia para Conducir para Efectos Consulares”.

Procedimentos legais para condutores estrangeiros

No Brasil, condutores estrangeiros podem dirigir por até 180 dias após a entrada em território nacional. Após esse período, é necessário validar a autorização da CNH do país de origem ou solicitar a expedição de uma CNH brasileira pelo procedimento normal.

Veja também: Operação da PF mira gangue catarinense e prende 12 por fraude milionária contra a Caixa

Brasil e Venezuela são signatários da Convenção de Viena sobre Trânsito de 1968, que padroniza regras internacionais de trânsito, permitindo que condutores estrangeiros validem suas habilitações sem refazer o processo completo de emissão no Brasil.

Investigação e medidas adotadas

Até o momento, 121 casos de falsidade documental e ideológica foram registrados pela 12ª DRP. Todas as CNHs envolvidas foram suspensas administrativamente e aguardam investigação pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Chapecó.

Os inquéritos estão em andamento, e a Polícia Civil apura os crimes de:

Falsidade ideológica: pena de 2 a 6 anos de reclusão, mais multa;

Falsidade documental em documentos públicos: pena de 1 a 5 anos de reclusão, mais multa.

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