Só de pensar naquela consulta de manutenção com seu ortodontista você sofre por antecedência, pois lembra que toda vez que sai dessas consultas sente sua arcada dentária toda dolorida? Isso porque o especialista achou adequado ativar o apetrecho para acertar alguns dentes que precisam ser alinhados. Mas é normal sentir este incômodo?
Por que o paciente sente dor?
A cada 25 ou 30 dias essa consulta é necessária. Neste momento, o ortodontista vai, criteriosamente, movimentar os dentes que ele julga necessário corrigir.
Quando o aparelho é apertado, o paciente poderá sentir desconforto após o procedimento. O ligamento ao redor do dente é pressionado e é esta pressão que movimentará o dente durante os próximos dias. Ele também poderá sentir um pouco de incômodo na hora de mastigar alguma coisa. Todos os dentes estão sendo movimentados e a mordida ainda não está correta. Afinal, é por esse motivo que o paciente está em tratamento ortodôntico.
Incômodos que vão além dos dentes
Esse desconforto também pode alcançar regiões vizinhas da boca, como na cervical e na cabeça. Essas dores são causadas não diretamente pelo aparelho, mas sim pela mordida incorreta e por apertamento de dentes, que normalmente são relacionados a estresse. Não tem jeito, todo paciente que “apertar” o aparelho vai desenvolver algumas dores musculares durante o tratamento. Muitos pacientes confundem dores de cabeça de origem muscular com enxaquecas, por exemplo, que tem outras origens. É um processo inevitável, mas que você pode aliviá-los.
É possível acabar com esse desconforto
Algumas técnicas utilizam fios ortodônticos diferenciados e com maior tecnologia, capazes de suavizar o desconforto do paciente. No Brasil a ortodontia já é muito evoluída, e muitos pacientes são tratados com esse tipo de fio mais moderno. Caso o paciente seja mais sensível e tenha muito desconforto, ele poderá recorrer ao remédio indicado apenas pelo profissional. A automedicação nunca é recomendada. O paciente pode ter graves reações alérgicas ou simplesmente não amenizar o problema.
Existem muitos mitos associados aos piercings na boca, que podem levar as pessoas a terem dúvidas e preocupações sobre sua segurança e saúde.
Vamos agora explorar alguns desses mitos e revelar a verdade por trás deles.
1. Mito: Piercings na boca são extremamente dolorosos
Algumas pessoas acreditam que fazer piercing na boca é uma experiência extremamente dolorosa. No entanto, a dor varia de pessoa para pessoa e também depende da área específica em que o piercing é realizado.
É importante também saber que os profissionais que realizam piercings na boca devem possuir o conhecimento e a técnica necessária para fazer o procedimento de forma rápida e eficiente, minimizando o desconforto.
A dor é geralmente descrita como uma sensação de picada aguda, que dura apenas alguns segundos. A possibilidade de virar algo doloroso vai depender dos seus cuidados pós piercing e sua higiene na região.
2. Mito: O piercing na boca não causa danos aos dentes
O piercing na boca pode causar sim danos aos dentes, gengivas e ossos presentes na boca.
Os principais são: desgaste do esmalte do dente: o atrito constante da joia contra os dentes pode desgastar o esmalte, deixando mais sensível e propensos a cáries; retração da gengiva: dependendo do local onde o piercing for colocado na boca, ele pode pressionar a gengiva, causando retração e expondo a dentina, que é a parte interna do dente mais sensível à dor; perda óssea: em casos mais graves, o piercing na boca pode causar a perda óssea ao redor do dente, o que leva a problemas em sua sustentação.
3. Mito: Não existe diferença entre os materiais dos piercings
Cada material possui propriedades únicas que influenciam na cicatrização, conforto e bem-estar do piercing. A escolha do material correto do piercing depende da sensibilidade, tipo de piercing e estilo da pessoa que está colocando.
Os principais materiais utilizados são: aço inoxidável; titânio; ouro; prata; madeira; silicone; pedras preciosas.
Riscos e precauções
Antes de fazer um piercing na boca, é importante estar ciente dos possíveis riscos envolvidos e tomar as precauções necessárias para minimizá-los. Alguns dos riscos associados aos piercings na boca incluem: infecção e dano aos dentes e gengivas. Piercings na boca mal colocados ou mal cuidados podem causar danos aos dentes e gengivas e reações alérgicas adversas.
Para minimizar esses riscos, é importante escolher um profissional qualificado e experiente para fazer o procedimento, seguir as instruções de cuidados pós-piercing fornecidas e manter boa higiene bucal.
Você sabe o que é a inflamação da polpa dentária? Também chamado de pulpite, o quadro é caracterizado pela infecção do tecido com vários nervos e vasos sanguíneos situados na polpa do dente - que é a parte mais interna e sensível do elemento. Quando não diagnosticada e tratada da maneira adequada, a pulpite pode trazer danos irreversíveis para região, afetando a estética do seu sorriso e a saúde bucal.
Antes de entender como surge a inflamação na polpa dentária, é importante compreender as três estruturas de um dente. A camada mais superficial é chamada de esmalte, já a interna é a dentina e, por último, está o nervo do dente que é conhecido como polpa dentária. A inflamação pulpar ou pulpite ocorre quando o dente sofre algum tipo de agressão, levando a uma vasodilatação da polpa. Por esse motivo, quando não diagnosticada e tratada da maneira correta, a inflamação da polpa dentária pode trazer prejuízos maiores para a saúde bucal do paciente, como dores e perda do elemento.
As causas
Assim como outros problemas bucais, a pulpite pode ser causada por uma série de fatores diferentes. A presença de cáries, por exemplo, é o mais comum. A cárie tem a capacidade de destruir os tecidos duros do dente, e quando afeta a polpa gera o quadro de inflamação pulpar.
Principais sintomas
De maneira geral, o principal sintoma da pulpite é a dor de dente. Nesse caso, diferente do incômodo causado por outros quadros, como a sensibilidade, a dor de dente resultante da pulpite é contínua e intensa. Isso acontece devido a pressão feita pela polpa dentária durante o processo inflamatório. O inchaço na cavidade oral também é outro possível sintoma da inflamação.
Além disso, outros sinais como sensibilidade nos dentes, dificuldade ao abrir a boca ou mastigar, dente escurecido, vermelhidão e inchaço nos gânglios do pescoço também indicam uma inflamação na polpa dentária.
Tratamento
A escolha do tratamento para inflamação da polpa dentária pode variar de acordo com o estágio e o tipo de pulpite. A diferença para o diagnóstico está na intensidade da dor e na resposta da polpa aos testes de vitalidade realizados no consultório. Nesse caso, o método mais comum para verificar é o teste com um spray gelado no dente afetado e, dependendo da resposta do paciente, é definido se a pulpite é reversível ou não.
Quando tratada em sua fase reversível, o processo de capeamento pulpar indireto seguido da restauração do dente é o procedimento mais indicado para o quadro. Por outro lado, o tratamento é mais invasivo quando se trata de uma pulpite irreversível. Quando irreversível deve-se realizar a pulpectomia, que é a remoção da polpa dentária, e finalizar com o tratamento de canal. No entanto, vale ressaltar que, independente do método utilizado, uma coisa é certa: a pulpite tem cura e pode ser resolvida de uma vez por todas.
Se realizar um tratamento de canal já causa medo para um adulto, imagine só para uma criança. Muitos papais e mamães ficam espantados ao descobrir que os pequenos também passam por esse tipo de procedimento.
O tratamento pode ocorrer, na maioria dos casos, por problemas de cáries extensas ou um trauma, como quedas.
Em que momento pode ser feito o canal?
O tratamento de canal é indicado quando a polpa dentária é acometida. A partir do momento em que o dente nasce e entra em posição já está sujeito a sofrer ação das bactérias da cárie, que, quando não tratadas, podem evoluir para um canal.
Mas somente um dentista poderá determinar a necessidade de um tratamento de canal. É preciso sempre realizar um bom exame inicial e levar em conta algumas questões como idade, análise de raio-X, posicionamento do permanente, impossibilidade de reconstrução, se há reabsorção interna ou externa, entre outros que poderão contraindicar esse procedimento.
Como é feito o tratamento?
O acesso aos condutos e a limpeza do sistema de canais radiculares são bem semelhantes ao procedimento feito em adultos. O que difere é a instrumentação e finalização, pois é preciso levar em conta que o dente permanente irá induzir a reabsorção daquela raiz. Se o caso for de pulpite, uma inflamação da polpa (que é a parte viva do dente), sim, a anestesia local será necessária. Se for um caso de necrose, onde há a “morte” dessa polpa, a criança não precisa receber anestesia.
O dente de leite vai cair mesmo assim?
Mesmo após tratado e salvo, o dente de leite vai cair inevitavelmente e isso não significa que o permanente nascerá com alguma imperfeição.
Se o tratamento for bem realizado, respeitando o limite de atuação e posição do permanente e eliminando focos de infecção, o permanente não apresentará sequela alguma. Para isso, é importante realizar o procedimento com um profissional qualificado e de confiança.
Pais, fiquem de olho na prevenção
Como tudo na vida, a prevenção é a melhor forma de evitar qualquer tratamento cirúrgico. Além de amenizar a ingestão de açúcar, acompanhe de perto a escovação da criançada, auxiliando os pequenos.
Utilize pastas com flúor nas crianças maiores de 6 anos e evite que elas façam consumo exagerado de doces e balas no dia a dia.
Muitos cuidados devem ser tomados com a nossa saúde em qualquer fase da vida, mas é durante a infância que a maioria deles começa a ser integrado à nossa rotina. Normalmente, isso é influenciado pelos pais da criança, e é primordial se atentar para que questões higiênicas, como a da higiene oral, sejam feitas sempre da maneira correta. Pode parecer que não, mas esse tipo de hábito conta muito quando chegamos à fase adulta.
Sabe-se que tudo o que é feito repetidas vezes por um determinado período de tempo se torna um hábito. Porém, quando se é criança é muito mais fácil adotar uma rotina e levá-la para o resto da vida.
Cuidar da higiene bucal desde a infância é um hábito saudável que faz parte da prevenção de doenças bucais.
Consequências da higiene inadequada
Não é novidade que a falta de uma boa higienização pode trazer muitas consequências negativas para a cavidade oral. Quando ela é realizada de uma maneira inadequada, isso acarreta no acúmulo de placa bacteriana, podendo desencadear uma série de problemas bucais posteriormente. O acúmulo de placa nos tecidos gengivais podem levar a um quadro de gengivite. Quando esse quadro se agrava, gera a periodontite. Essa, por sua vez, pode ocasionar na perda precoce dos dentes.
Por outro lado, quando esse acúmulo de placa acontece na estrutura dental, pode levar a formação de cáries. Quando o problema está mais avançado, alertamos que ele pode acometer a polpa do dente, tornando o tratamento endodôntico necessário e podendo levar até mesmo a uma perda dentária.
Alimentação influencia?
Além de uma boa higiene, outro fator que pode afetar a saúde bucal é a alimentação. Existem alimentos que são chamados de cariogênicos, que são todos aqueles que contém açúcar ou que se transformam em açúcar em nossa boca. Dessa forma, nós passamos a “alimentar” as bactérias responsáveis por causar doenças e acabamos mudando o pH do meio bucal. Isso provoca a perda de minerais que estão presentes no dente, consequentemente favorecendo o surgimento de cáries.
Como incentivar esse hábito no seu filho?
Agora é hora de mostrar o exemplo para seu filho, não é mesmo? Já é sabido que as crianças tendem a repetir tudo que veem os pais fazerem, então, para fortalecer ainda mais a ideia da higiene bucal, é preciso que essa prática faça parte da rotina dos pais ou responsáveis. Além disso, torne o ato da escovação em um momento lúdico e agradável, com músicas, brincadeiras ou demonstrações em bonecos da própria criança. Em casos onde a criança já tem um bom entendimento, sugerimos que é legal explicar por que se deve escovar os dentes.
Saúde bucal
Com atuação em Tubarão e Treze de Maio, o dentista compartilha informações necessárias sobre saúde bucal e as melhores dicas para manter o sorriso em dia