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COLUNISTAS

Gengivite pode causar mau hálito? Como cuidar da saúde da gengiva?

10/10/2023 20h49 | Atualizada em 10/10/2023 20h50 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Você sabia que a halitose pode sinalizar diferentes doenças bucais? Em casos de infecções, como a gengivite, a ação de bactérias presentes na boca costuma resultar na liberação de gases voláteis, que são os responsáveis pelo mau hálito. Quando isso ocorre, é importante contar com um dentista de confiança e, principalmente, redobrar os cuidados com a higiene bucal. 

Mas será que a gengivite acompanhada de halitose significa alguma complicação? Como proceder para tratar ambos os problemas da melhor maneira possível? 

A gengivite é um problema bucal que pode originar o mau hálito e precisa ser tratada o quanto antes para evitar a dor, o inchaço e outros sintomas. Os microrganismos que vivem na boca, que podem estar em desequilíbrio por vários motivos (como a falta de escovação e até mesmo de água), vão inflamar a gengiva, o que leva ao mau hálito. 

Segundo a Academia Americana de Periodontologia, doenças na gengiva costumam ser silenciosas no início, mas algumas complicações podem surgir em estágios mais avançados. No caso da gengivite, é bastante comum se deparar com os seguintes sintomas, principalmente quando a infecção não é tratada:

• Gengiva inchada e vermelha;
• Sangramento durante a escovação, uso de fio dental ou no consumo de alimentos muito duros;
• Dentes separados ou mais soltos;
• Retração gengival, o que faz com que os dentes fiquem mais evidentes, parecendo mais longos que antes;
• Presença de pus entre a gengiva e os dentes;
• Feridas na boca;
• Mau hálito persistente;
• Mudança no encaixe dos dentes na hora de morder algum alimento;
• Possível mudança no ajuste de próteses parciais.

Vale destacar que, caso a gengivite esteja em um estágio muito avançado, o dentista também pode prescrever remédios (como analgésicos ou anti-inflamatórios) e recomendar algum enxaguante bucal específico, que ajude na higienização e recuperação da gengiva. Lembre-se de seguir à risca as orientações do seu dentista, ok?

Qual a causa mais comum de gengivite?

26/09/2023 20h02 | Atualizada em 26/09/2023 20h02 | Por: Dr. Cláudio Rogério

A maior causa da inflamação na gengiva é o acúmulo de bactérias na mucosa. Quando você se esquece de escovar o dente em algum momento do dia, esses microrganismos vão formando o tártaro, que é aquela placa bacteriana calcificada. A gengiva fica inflamada e sangra. Além do sangramento, você observa a gengiva vermelha, inchada e sensível. Ela pode formar um tipo de bolsa entre os dentes, e aí ficam restos de comida e da placa bacteriana, refletindo também no mau hálito. 

Um artigo científico publicado em uma revista em 2016 mostrou que essa inflamação pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo a má higiene bucal, diabetes, a gravidez e estresse, por exemplo. 

Conheça algumas causas da gengivite

• Diabetes
• Gravidez
• Estresse
• Uso de alguns medicamentos
• Deficiência de vitamina C
• Tabagismo

Outras doenças podem causar gengivite: mito ou verdade?

É verdade. Existem outras doenças que podem motivar a gengivite. Um artigo científico avaliou os dados de 21 estudos sobre a etiologia da gengivite e concluiu que a doença pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças do fígado e do coração. 

Veja a lista completa

• Doenças do fígado
• Doenças do coração
• Doenças renais
• Doenças autoimunes
• Doenças da tireoide
• Doenças hematológicas

5 dicas para fazer seu filho escovar os dentes todos os dias 

12/09/2023 20h16 | Atualizada em 12/09/2023 20h16 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Quando criança, quem nunca tentou fugir do pai e da mãe na hora de escovar os dentes? Talvez, hoje, seja seu filho quem esteja fazendo o mesmo. A diferença é que agora você entende a importância da escovação. Então, que tal transmitir esse aprendizado para ele em forma de carinho? 

Os dentes de leite merecem tantos cuidados quanto os dentes permanentes, uma vez que é por eles que as crianças se alimentam e ainda ajudam no processo de articulação das palavras, dando qualidade de vida à criança em desenvolvimento.

Confira cinco dicas superimportantes que vão ajudar a fazer desse um momento natural na vida do seu filho:

Explique por que a escovação é importante

Use os motivos certos e verdadeiros. Ameaçar e assustar, em vez de trazer o efeito pretendido, podem causar traumas que irão atrapalhar não só a saúde bucal, mas a vida da criança como um todo. Além disso, tudo que é ordem se torna chato e a chance de rejeição é muito maior. Portanto, converse. De uma forma divertida e em tom lúdico, é possível incentivar o aprendizado. Afinal, tudo que se trata de saúde bucal tem que fazer sorrir. 

Crie o ambiente adequado

Se a criança já considera a escovação bucal um momento chato, imagine se ainda for difícil? Por isso, entenda que ajustes precisam ser feitos para facilitar. Um banquinho firme para que ela possa sentar na altura da pia ou um copo de água para ajudar no bochecho são algumas mudanças simples que podem contribuir muito a favor da escovação.

“Escove” os dentes do brinquedo

Sabe aquele boneco que seu filho adora? Esse brinquedo pode ser o companheiro na hora da escovação. Diga que o combinado é você escovar os dentes dele, e depois ele repete o processo no brinquedo. Depois de algum tempo, estimule dizendo que os dentes do brinquedo estão tão limpinhos que agora ele deve fazer o mesmo nele próprio. Não se esqueça de sempre parabenizá-lo após o processo.

Tudo que o mestre mandar, faremos todos

A gente sabe que criança adora imitar os adultos. Que tal estimular seu filho a imitar as boas práticas? Seja um exemplo. Leve a criança para escovar os dentes junto com você. É importante também incentivar o consumo de alimentos saudáveis para a boca. Ou seja, vendo essa atitude dos pais com frequência, de maneira prazerosa e tranquila, a criança vai querer se inserir nessa atividade e mostrar que também é capaz de fazer o mesmo.

O dentista como um amigo

Agende uma consulta com um odontopediatra, profissional especializado em cuidar da saúde bucal de crianças, que possui um jeitinho todo especial para lidar com a situação.

Saiba por que acontece o insucesso do implante dentário?

29/08/2023 20h20 | Atualizada em 29/08/2023 20h20 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Um implante dentário é um verdadeiro sonho de consumo para muitas pessoas. Nada mais natural, já que um procedimento como esse devolve facilidades mastigatórias, respiratórias e até mesmo fonéticas para muitos pacientes. Isso tudo sem contar a possibilidade maior de manter a saúde e estética bucal em dia.

Ainda assim, algo assombra muitos interessados: a chance de insucesso. Embora não seja muito comum, a simples possibilidade de acontecer já faz com que muitos interessados desistam. 

Existe alguma chance de ele não ser bem-sucedido?

A evolução tecnológica trouxe melhoria em muitos processos, e não é diferente no caso do implante dentário. Embora algumas pessoas insistam em pensar que o organismo vai reconhecer o novo dente como um corpo estranho e fazer de tudo para excluí-lo por meio do sistema imunológico, não é bem assim que tudo acontece.

Como o pino utilizado no processo é de titânio (ao menos na maioria das vezes), as chances de complicações são reduzidas, pois o elemento é biocompatível e muito bem aceito pelo organismo. Prova disso é que materiais com titânio são usados em muitos tratamentos médicos, como na ortopedia. Isso significa que ele se integra sem grandes dificuldades.

Ainda assim, algumas situações podem, sim, favorecer a perda do implante ou trazer complicações. Entre elas, a principal que podemos destacar é a falta de osseointegração.

Como é um processo natural do organismo, ele pode demorar de 4 a 6 meses depois da cirurgia de implante dentário, mas faz com que o organismo se mobilize para regenerar a parte que foi perfurada. Considerando que o pino fica no local da perfuração, a osseointegração deve acontecer ao seu redor, garantindo que o novo dente permaneça no lugar correto. Quando isso não acontece ele pode ficar maleável e, por consequência, cair. 

A osseointegração pode ser impactada por algumas situações. Veja algumas situações abaixo:

• Bruxismo
• Diabetes não controlada
• Tabagismo
• Doenças periodontais e sistêmicas
• Falta de qualidade óssea
• Higienização de baixa qualidade. 

Como agir em caso de insucesso?

Caso você vivencie a perda de um implante dentário, não se preocupe e, o quanto antes, entre em contato com o seu dentista.

Veja as principais causas da perda de implantes dentários

15/08/2023 19h27 | Atualizada em 15/08/2023 19h27 | Por: Dr. Cláudio Rogério

O tratamento com implante dentário torna-se cada vez mais popular e acessível, melhorando a vida de muitos pacientes. Esses dispositivos tecnológicos substituem o dente natural em sua funcionalidade e estética. Contudo, as pessoas precisam entender que, da mesma forma que podemos perder um dente, também pode haver a perda de implantes dentários.

Mas é claro que tudo depende dos cuidados do paciente e também da qualificação do dentista e do material utilizado. Neste artigo apresentamos os 5 principais fatores que podem levar à perda desses dispositivos. Confira!

1. Trauma oclusal

As forças da mastigação acabam desgastando nossos dentes naturalmente. Quando o paciente faz o tratamento de implante dentário, ocorre uma mudança na mordedura, gerando uma força maior sobre as próteses e, consequentemente, sobre os implantes. Isso leva a um trauma oclusal, fazendo com que haja perda óssea na região e, consequentemente, perda do implante. 

2. Problemas sistêmicos

Há uma perda funcional pela dificuldade em mastigar e também estética. Afinal, o implante de má qualidade ou mal executado pode ficar na angulação errada, ter uma aparência artificial, quebrar ou se soltar da boca, prejudicando o sorriso.
De acordo com a literatura científica atual, as taxas de sucesso para os implantes dentários são altas, variando entre 95% e 98%.

3. Problemas com a prótese sobre o implante

O paciente precisa escolher um dentista qualificado para que a prótese que será colocada sobre o implante fique bem adaptada e ajustada. Assim, as cargas da mastigação não vão gerar desgaste na peça e o paciente vai conseguir se alimentar e fazer a limpeza bucal normalmente.

4. Higiene bucal inadequada

Muitos pacientes se descuidam da higiene bucal depois de fazer o tratamento de implante dentário. Mas é preciso fazer a limpeza completa normalmente como se ali houvesse dente natural. Por isso, é fundamental que o dentista oriente seus pacientes quanto aos bons hábitos na hora de realizar a escovação.

5. Falta de acompanhamento odontológico regular

Por fim, é essencial que, após o procedimento, o paciente faça visitas regulares ao dentista para avaliar a saúde bucal em geral, bem como o estado do implante e da prótese. Por isso, ao final do tratamento, o profissional deve destacar a importância desse acompanhamento periódico para que não haja problemas com o dispositivo.

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