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COLUNISTAS

Veja as principais causas da perda de implantes dentários

15/08/2023 19h27 | Atualizada em 15/08/2023 19h27 | Por: Dr. Cláudio Rogério

O tratamento com implante dentário torna-se cada vez mais popular e acessível, melhorando a vida de muitos pacientes. Esses dispositivos tecnológicos substituem o dente natural em sua funcionalidade e estética. Contudo, as pessoas precisam entender que, da mesma forma que podemos perder um dente, também pode haver a perda de implantes dentários.

Mas é claro que tudo depende dos cuidados do paciente e também da qualificação do dentista e do material utilizado. Neste artigo apresentamos os 5 principais fatores que podem levar à perda desses dispositivos. Confira!

1. Trauma oclusal

As forças da mastigação acabam desgastando nossos dentes naturalmente. Quando o paciente faz o tratamento de implante dentário, ocorre uma mudança na mordedura, gerando uma força maior sobre as próteses e, consequentemente, sobre os implantes. Isso leva a um trauma oclusal, fazendo com que haja perda óssea na região e, consequentemente, perda do implante. 

2. Problemas sistêmicos

Há uma perda funcional pela dificuldade em mastigar e também estética. Afinal, o implante de má qualidade ou mal executado pode ficar na angulação errada, ter uma aparência artificial, quebrar ou se soltar da boca, prejudicando o sorriso.
De acordo com a literatura científica atual, as taxas de sucesso para os implantes dentários são altas, variando entre 95% e 98%.

3. Problemas com a prótese sobre o implante

O paciente precisa escolher um dentista qualificado para que a prótese que será colocada sobre o implante fique bem adaptada e ajustada. Assim, as cargas da mastigação não vão gerar desgaste na peça e o paciente vai conseguir se alimentar e fazer a limpeza bucal normalmente.

4. Higiene bucal inadequada

Muitos pacientes se descuidam da higiene bucal depois de fazer o tratamento de implante dentário. Mas é preciso fazer a limpeza completa normalmente como se ali houvesse dente natural. Por isso, é fundamental que o dentista oriente seus pacientes quanto aos bons hábitos na hora de realizar a escovação.

5. Falta de acompanhamento odontológico regular

Por fim, é essencial que, após o procedimento, o paciente faça visitas regulares ao dentista para avaliar a saúde bucal em geral, bem como o estado do implante e da prótese. Por isso, ao final do tratamento, o profissional deve destacar a importância desse acompanhamento periódico para que não haja problemas com o dispositivo.

Meu dente provisório caiu

01/08/2023 20h04 | Atualizada em 01/08/2023 20h04 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Para você, caro leitor, entender, vou contar um pouco sobre os “provisórios“ e sua função, e por que é tão importante eles serem colocados com materiais leves.

Entenda

Qualquer trabalho sobre dentes naturais ou sobre implantes pode e deve ter um provisório colocado anteriormente ao trabalho definitivo em cerâmica, por exemplo: coroas, facetas, lentes de contato, núcleos metálicos, on lay e qualquer outro tipo de próteses.

Todo provisório é cimentado com materiais também provisórios, o que significa que eles podem cair até o momento da colocação do trabalho definitivo. Usamos este tipo de material para ser de fácil remoção entre uma consulta e outra.

Entretanto, se cair e você precisar cimentá-lo fora do consultório do seu dentista, saiba que o colega que vai realizar a tarefa tem uma responsabilidade muito grande, para não estragar o trabalho que está sendo realizado.

Outro ponto fundamental é controlar a oclusão, para não provocar inflamação dos tecidos que estão em volta da raiz e que podem ocasionar muita dor. Este problema se dá por excesso de material ou pela colocação de material no ponto de quase cimentação.

Um ponto importante e que não podemos deixar de lado é a estética - parte fundamental para não deixar o dente torto ou mal posicionado, o que seria desastroso.

A limpeza da peça também é um item a ser considerado. Para isso devemos limpar e desengordurar tanto a peça que vamos cimentar quanto o dente que irá recebê-la.

Saiba que motivos podem levar ao inchaço na gengiva

18/07/2023 20h23 | Atualizada em 18/07/2023 20h23 | Por: Dr. Cláudio Rogério

As primeiras razões para uma gengiva inchada são as inflamações locais, como a gengivite e periodontite - estágio mais avançado da doença. Mas esse sintoma nem sempre significa uma complicação bucal.

• Aftas: Qualquer machucado ou feridinha na gengiva pode provocar dor e inchaço. Com as aftas não é tão diferente. É possível identificar essa lesão pela aparência. Tem aspecto esbranquiçado e as bordas vermelhas. Elas são tratáveis e não contagiosas.

• Fumo: Que o cigarro faz mal para a saúde todo mundo já sabe. Só que o hábito também pode afetar o bem-estar da sua gengiva. Aqueles que usam produtos de tabaco estão muito mais propensos a desenvolver alguma doença na gengiva do que pessoas que não usam.

• Higiene bucal incorreta: O acúmulo de placa bacteriana é a maior causa para o inchaço na gengiva. O excesso de bactérias é nada menos do que o reflexo de uma má escovação. É preciso começar, então, a escovar os dentes e usar fio dental, sem força, regularmente. Aplicar agressividade a este ritual também pode aumentar o tamanho da região.

• Tratamento de quimioterapia: A quimioterapia é um dos tratamentos mais eficazes contra o câncer. Só que, como é agressivo, um dos muitos efeitos colaterais dessa terapia é dor, inchaço e sangramento nas gengivas. Também podem aparecer feridas e aftas dolorosas. É sempre bom aliar o tratamento com visitas ao odontologista.

• Hormônios: Gengivas inchadas podem ser resultado de um crescimento na liberação de hormônios que aumentam o fluxo sanguíneo para o tecido. Eles são produzidos durante a puberdade, a menstruação, a gravidez e a menopausa. Em alguns casos os medicamentos anticoncepcionais também podem soltar esses hormônios.

Como identificar a causa do inchaço na gengiva e tratá-lo de forma adequada?

Descobrir o motivo exato para o inchaço na gengiva requer avaliação profissional. Mas é possível identificar o incômodo precocemente através do autoexame bucal, por exemplo. 

A partir daí, uma consulta com o odontologista não pode ser adiada. Já o tratamento é diferente para cada caso.

Clareamento dental a laser: devo considerar essa opção?

04/07/2023 20h03 | Atualizada em 04/07/2023 20h10 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Embora o clareamento a laser dê resultados mais rápidos que o clareamento caseiro (que requer mais tempo de tratamento), ele é mais custoso e demanda maior disponibilidade do paciente, pois é necessário passar mais tempo no consultório odontológico. 

Tratamento

Para quem tem urgência em ver o resultado de dentes mais brancos, livres de manchinhas, vale muito a pena investir na opção da tecnologia a laser. É bom destacar que o tratamento é mais simples do que parece. 

Na primeira sessão, o paciente já nota uma grande diferença, um efeito de clareamento. Na segunda sessão, geralmente o dentista já fecha o clareamento e, para finalizar, costuma realizar mais uma sessão de flúor. 

Embora esses lasers sejam bem eficientes, eles podem danificar a dentina, dependendo do ângulo de incidência. Por isso, antes de realizar esse tipo de clareamento, é muito importante fazer exames de imagem e se certificar com o seu dentista de que não há nenhuma cárie, inflamação na gengiva ou outro problema bucal que demande tratamento. Após avaliar esses fatores, o paciente já pode considerar agendar as sessões de clareamento.

Clareamento a laser pode ser indicado para quem tem sensibilidade nos dentes

Para quem apresenta quadros frequentes de sensibilidade dentária, o melhor é justamente recorrer a clareamentos que exigem um número menor de sessões. Além disso, usar um creme dental para sensibilidade durante o processo ajuda bastante a diminuir o incômodo. O clareamento a laser é bastante indicado para pacientes que têm muita sensibilidade nos dentes. Ele também serve para pessoas que não têm muita paciência e disciplina para usar o gel clareador em casa.

Que efeitos os anticoncepcionais têm na sua saúde bucal?

20/06/2023 19h38 | Atualizada em 20/06/2023 19h38 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Você sabia que o uso de anticoncepcionais pode interferir na saúde bucal? Os hormônios presentes em alguns contraceptivos favorecem processos inflamatórios no organismo, ocasionando uma série de efeitos colaterais. Um deles é o aumento da sensibilidade dos tecidos gengivais, condição que tende a deixá-los mais suscetíveis ao desenvolvimento de infecções e inflamações. Por isso, muitas pessoas que fazem uso de métodos hormonais têm uma tendência maior a desenvolver problemas como gengivite, sangramento e inchaço gengival. 

Anticoncepcionais
Os anticoncepcionais atuam alterando a resposta dos tecidos periodontais à presença do biofilme dentário e influenciam a produção de citocinas inflamatórias, aumentando a vascularização da gengiva com edema (“inchaço”), eritema (vermelhidão), presença de exsudato inflamatório e hiperplasia gengival. 

Hormônios
Métodos contraceptivos não são o fator de origem das doenças periodontais. Na realidade, os hormônios apenas agravam inflamações já instaladas. Eles simulam o estado de gravidez e, portanto, ocorre uma exacerbação dos quadros inflamatórios das doenças pré-existentes, como a gengivite e a periodontite.

Cuidados
Toda mulher que faz uso de métodos contraceptivos não pode abrir mão dos cuidados com a saúde bucal. A frequência às consultas para tratamento periodontal (raspagem, profilaxia dentária) é essencial para a remoção do fator etiológico, a placa bacteriana. Por isso, é importante manter uma boa higiene oral, investindo na escovação e uso de fio dental após todas as refeições. Assim, é possível eliminar os resíduos alimentares que podem desencadear inflamações no tecido gengival. Removendo a placa bacteriana, a gengiva retorna ao seu estado de saúde.

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