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COLUNISTAS

Quer evitar o mau hálito?

24/10/2023 19h48 | Atualizada em 24/10/2023 19h48 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Confira alimentos que contribuem para esse problema

Quem nunca comeu cebola no almoço e depois ficou com aquele hálito nada agradável? Pior ainda é não ter escova de dente e creme dental para realizar uma limpeza em seguida. Quando pensamos em mau hálito, são muitos os alimentos que podem contribuir para esse quadro. Você os conhece bem! Alho, repolho e até mesmo bebidas alcoólicas podem favorecer o cheirinho ruim que ninguém quer ter. Existe uma lista de 10 alimentos que contribuem para o mau hálito e que você deve pensar duas vezes antes de consumi-los.

O poder do enxofre

Repolho, couve-flor, brócolis, azeitona e alcachofra são alguns dos alimentos que entram nessa lista. O enxofre é um elemento volátil responsável pelo mau cheiro da boca. 

Alimentos de proteína e gordura animal

Uma dieta rica em proteína animal pode funcionar caso seu objetivo seja perder peso, porém, esses alimentos têm o poder de alterar o seu hálito. Nesse caso, a halitose é causada pela presença de bactérias que se alimentam de moléculas de proteína, o que libera enxofre.

Café

Bebidas estimulantes como o café devem ser evitadas principalmente se você estiver estressado ou ansioso. Acontece que esse tipo de líquido provoca ainda mais estresse, causando falta de salivação e deixando a boca seca. A saliva é importante porque funciona como antisséptico bucal natural.

Bebidas alcoólicas

O álcool em excesso causa irritação e aumento na descamação de células da mucosa bucal. Essas células contribuem para a formação da saburra lingual e servem de alimento para as bactérias que fazem parte da cavidade bucal.

Higienização oral no combate ao mau hálito

Seja qual for o motivo do mau hálito é preciso estar sempre em dia com sua higiene bucal, pois dessa forma você consegue minimizar os efeitos desses problemas. A língua possui muitas vilosidades (dobras que aumentam a área de contato), nas quais restos de alimentos e células que se desprendem da mucosa ficam depositadas e se deterioram. O mesmo acontece se você consumir algum desses alimentos listados. Lembre-se de realizar a limpeza oral em até 30 minutos depois de comê-los. Isso inclui usar o fio dental, fazer a escovação com um creme dental e finalizar a higiene com um bom enxaguante bucal.

Gengivite pode causar mau hálito? Como cuidar da saúde da gengiva?

10/10/2023 20h49 | Atualizada em 10/10/2023 20h50 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Você sabia que a halitose pode sinalizar diferentes doenças bucais? Em casos de infecções, como a gengivite, a ação de bactérias presentes na boca costuma resultar na liberação de gases voláteis, que são os responsáveis pelo mau hálito. Quando isso ocorre, é importante contar com um dentista de confiança e, principalmente, redobrar os cuidados com a higiene bucal. 

Mas será que a gengivite acompanhada de halitose significa alguma complicação? Como proceder para tratar ambos os problemas da melhor maneira possível? 

A gengivite é um problema bucal que pode originar o mau hálito e precisa ser tratada o quanto antes para evitar a dor, o inchaço e outros sintomas. Os microrganismos que vivem na boca, que podem estar em desequilíbrio por vários motivos (como a falta de escovação e até mesmo de água), vão inflamar a gengiva, o que leva ao mau hálito. 

Segundo a Academia Americana de Periodontologia, doenças na gengiva costumam ser silenciosas no início, mas algumas complicações podem surgir em estágios mais avançados. No caso da gengivite, é bastante comum se deparar com os seguintes sintomas, principalmente quando a infecção não é tratada:

• Gengiva inchada e vermelha;
• Sangramento durante a escovação, uso de fio dental ou no consumo de alimentos muito duros;
• Dentes separados ou mais soltos;
• Retração gengival, o que faz com que os dentes fiquem mais evidentes, parecendo mais longos que antes;
• Presença de pus entre a gengiva e os dentes;
• Feridas na boca;
• Mau hálito persistente;
• Mudança no encaixe dos dentes na hora de morder algum alimento;
• Possível mudança no ajuste de próteses parciais.

Vale destacar que, caso a gengivite esteja em um estágio muito avançado, o dentista também pode prescrever remédios (como analgésicos ou anti-inflamatórios) e recomendar algum enxaguante bucal específico, que ajude na higienização e recuperação da gengiva. Lembre-se de seguir à risca as orientações do seu dentista, ok?

Qual a causa mais comum de gengivite?

26/09/2023 20h02 | Atualizada em 26/09/2023 20h02 | Por: Dr. Cláudio Rogério

A maior causa da inflamação na gengiva é o acúmulo de bactérias na mucosa. Quando você se esquece de escovar o dente em algum momento do dia, esses microrganismos vão formando o tártaro, que é aquela placa bacteriana calcificada. A gengiva fica inflamada e sangra. Além do sangramento, você observa a gengiva vermelha, inchada e sensível. Ela pode formar um tipo de bolsa entre os dentes, e aí ficam restos de comida e da placa bacteriana, refletindo também no mau hálito. 

Um artigo científico publicado em uma revista em 2016 mostrou que essa inflamação pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo a má higiene bucal, diabetes, a gravidez e estresse, por exemplo. 

Conheça algumas causas da gengivite

• Diabetes
• Gravidez
• Estresse
• Uso de alguns medicamentos
• Deficiência de vitamina C
• Tabagismo

Outras doenças podem causar gengivite: mito ou verdade?

É verdade. Existem outras doenças que podem motivar a gengivite. Um artigo científico avaliou os dados de 21 estudos sobre a etiologia da gengivite e concluiu que a doença pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças do fígado e do coração. 

Veja a lista completa

• Doenças do fígado
• Doenças do coração
• Doenças renais
• Doenças autoimunes
• Doenças da tireoide
• Doenças hematológicas

5 dicas para fazer seu filho escovar os dentes todos os dias 

12/09/2023 20h16 | Atualizada em 12/09/2023 20h16 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Quando criança, quem nunca tentou fugir do pai e da mãe na hora de escovar os dentes? Talvez, hoje, seja seu filho quem esteja fazendo o mesmo. A diferença é que agora você entende a importância da escovação. Então, que tal transmitir esse aprendizado para ele em forma de carinho? 

Os dentes de leite merecem tantos cuidados quanto os dentes permanentes, uma vez que é por eles que as crianças se alimentam e ainda ajudam no processo de articulação das palavras, dando qualidade de vida à criança em desenvolvimento.

Confira cinco dicas superimportantes que vão ajudar a fazer desse um momento natural na vida do seu filho:

Explique por que a escovação é importante

Use os motivos certos e verdadeiros. Ameaçar e assustar, em vez de trazer o efeito pretendido, podem causar traumas que irão atrapalhar não só a saúde bucal, mas a vida da criança como um todo. Além disso, tudo que é ordem se torna chato e a chance de rejeição é muito maior. Portanto, converse. De uma forma divertida e em tom lúdico, é possível incentivar o aprendizado. Afinal, tudo que se trata de saúde bucal tem que fazer sorrir. 

Crie o ambiente adequado

Se a criança já considera a escovação bucal um momento chato, imagine se ainda for difícil? Por isso, entenda que ajustes precisam ser feitos para facilitar. Um banquinho firme para que ela possa sentar na altura da pia ou um copo de água para ajudar no bochecho são algumas mudanças simples que podem contribuir muito a favor da escovação.

“Escove” os dentes do brinquedo

Sabe aquele boneco que seu filho adora? Esse brinquedo pode ser o companheiro na hora da escovação. Diga que o combinado é você escovar os dentes dele, e depois ele repete o processo no brinquedo. Depois de algum tempo, estimule dizendo que os dentes do brinquedo estão tão limpinhos que agora ele deve fazer o mesmo nele próprio. Não se esqueça de sempre parabenizá-lo após o processo.

Tudo que o mestre mandar, faremos todos

A gente sabe que criança adora imitar os adultos. Que tal estimular seu filho a imitar as boas práticas? Seja um exemplo. Leve a criança para escovar os dentes junto com você. É importante também incentivar o consumo de alimentos saudáveis para a boca. Ou seja, vendo essa atitude dos pais com frequência, de maneira prazerosa e tranquila, a criança vai querer se inserir nessa atividade e mostrar que também é capaz de fazer o mesmo.

O dentista como um amigo

Agende uma consulta com um odontopediatra, profissional especializado em cuidar da saúde bucal de crianças, que possui um jeitinho todo especial para lidar com a situação.

Saiba por que acontece o insucesso do implante dentário?

29/08/2023 20h20 | Atualizada em 29/08/2023 20h20 | Por: Dr. Cláudio Rogério

Um implante dentário é um verdadeiro sonho de consumo para muitas pessoas. Nada mais natural, já que um procedimento como esse devolve facilidades mastigatórias, respiratórias e até mesmo fonéticas para muitos pacientes. Isso tudo sem contar a possibilidade maior de manter a saúde e estética bucal em dia.

Ainda assim, algo assombra muitos interessados: a chance de insucesso. Embora não seja muito comum, a simples possibilidade de acontecer já faz com que muitos interessados desistam. 

Existe alguma chance de ele não ser bem-sucedido?

A evolução tecnológica trouxe melhoria em muitos processos, e não é diferente no caso do implante dentário. Embora algumas pessoas insistam em pensar que o organismo vai reconhecer o novo dente como um corpo estranho e fazer de tudo para excluí-lo por meio do sistema imunológico, não é bem assim que tudo acontece.

Como o pino utilizado no processo é de titânio (ao menos na maioria das vezes), as chances de complicações são reduzidas, pois o elemento é biocompatível e muito bem aceito pelo organismo. Prova disso é que materiais com titânio são usados em muitos tratamentos médicos, como na ortopedia. Isso significa que ele se integra sem grandes dificuldades.

Ainda assim, algumas situações podem, sim, favorecer a perda do implante ou trazer complicações. Entre elas, a principal que podemos destacar é a falta de osseointegração.

Como é um processo natural do organismo, ele pode demorar de 4 a 6 meses depois da cirurgia de implante dentário, mas faz com que o organismo se mobilize para regenerar a parte que foi perfurada. Considerando que o pino fica no local da perfuração, a osseointegração deve acontecer ao seu redor, garantindo que o novo dente permaneça no lugar correto. Quando isso não acontece ele pode ficar maleável e, por consequência, cair. 

A osseointegração pode ser impactada por algumas situações. Veja algumas situações abaixo:

• Bruxismo
• Diabetes não controlada
• Tabagismo
• Doenças periodontais e sistêmicas
• Falta de qualidade óssea
• Higienização de baixa qualidade. 

Como agir em caso de insucesso?

Caso você vivencie a perda de um implante dentário, não se preocupe e, o quanto antes, entre em contato com o seu dentista.

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