A Black Friday, tradicional dia de promoções e descontos intensos após o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, se tornou um fenômeno global e um dos eventos mais aguardados pelos consumidores e varejistas. Este ano, ela ocorre no dia 24 de novembro, como o nome sugere, em uma sexta-feira. Spoiler: Se você ainda não começou a se programar, você já está atrasado. 

Para contextualizar um pouco mais, no Brasil, a Black Friday é promovida desde 2010 e já se consolidou no calendário comercial do brasileiro. No ano passado, apesar do desempenho considerado fraco, o faturamento total foi de cerca de R$ 6,2 bilhões. Para esse ano, as estimativas estão otimistas, projetando quase 13% de aumento nas vendas. 

Para tornar sua preparação mais efetiva, a definição de metas claras, identificação dos produtos ou serviços a serem promovidos e o desenvolvimento de estratégias de preços atrativos serão o ponto de partida. 

Além disso, tem a criação de conteúdo promocional, que abrange não apenas a promoção de descontos e ofertas, mas também a geração de expectativa por todos os meios que a empresa tenha disponível, e que façam sentido, ou seja, que seu público-alvo esteja envolvido. 

A segmentação de clientes é uma abordagem eficaz para personalizar ofertas e mensagens. Ao conhecer as preferências e histórico de compras dos clientes, as empresas podem direcionar promoções que sejam mais relevantes para públicos específicos. Lembre-se de não negligenciar o pós a venda para manter o relacionamento com os clientes.

A BF oferece oportunidades significativas para impulsionar as vendas, fomentar uma nova base de clientes e gerar reforço sobre sua marca. No entanto, também traz desafios, a intensa competição, a pressão sobre os preços e a gestão logística são alguns deles. Para obter sucesso, as empresas precisam de uma estratégia sólida, criatividade e, acima de tudo, assumir um compromisso real com seu cliente. Senão se tornará apenas outra “Black Fraude” na boca do povo e com o caixa a ver navios.

O efeito manada é um fenômeno social que molda nosso comportamento coletivo, e ao longo dos séculos experimentamos os famosos “delírios coletivos”. Ou seja, descreve situações em que indivíduos reagem todos da mesma forma como um grupo, embora não exista direção planejada. Daí a nomenclatura derivada do comportamento animal. 

Um exemplo recente que assolou a famosa “rede vizinha”, também conhecida como Tik Tok, foram as lives de NPC, conduzidas de forma experimental pelo influenciar Felca. As transmissões ao vivo, são protagonizadas por personagens não jogáveis, aqueles que dão instruções ou que apresentam os games. E tem dado o que falar nas comunidades e também tem um impacto significativo no âmbito do marketing digital.

E como empreendedores atentos que somos, podemos aprender alguns pontos interessantes olhando um pouco mais de perto. Quando os consumidores veem outros adotando algo, isso pode criar uma sensação de segurança, levando-os a acreditar que a escolha é acertada. E aí temos uma poderosa ferramenta para validação de um produto ou serviço. 

Quando vemos um grande número de pessoas adotando rapidamente um determinado comportamento, temos a tendência de ser um espelho, não pensando e apenas replicando. Caso você esteja em dúvida, experimente pensar em quantas vezes você olhou para o céu ou para um rio porque outras pessoas estavam fazendo isso também. 

E é claro, o compartilhamento e a adesão de algo amplificado pelas redes sociais, tem um potencial absurdo de se tornar viral. O que nos leva a um alcance maior e por consequência, um custo de aquisição de clientes menor. Ou seja, menos esforço de persuasão é necessário para convencer os consumidores a adotar um produto ou serviço.

Obviamente, não, seus problemas não estão todos resolvidos, já que o efeito manada pode ser uma faca de dois gumes. Uma ferramenta valiosa para impulsionar a aceitação rápida de produtos e amplificar mensagens de marketing. No entanto, também pode levar à falta de diferenciação, vulnerabilidade a bolhas de mercado e pressão para conformidade. Portanto, equilíbrio entre seguir as tendências e manter a autenticidade de sua marca é essencial.

Hoje nosso papo por aqui será um pouco diferente, principalmente tendo em vista os recentes acontecimentos climáticos em todo o Estado de Santa Catarina. Focaremos em ações mais práticas e que envolvam o menor investimento possível, sabendo que a recuperação é por muitas vezes uma jornada desafiadora, mas o marketing pode ser aliado poderoso.

Tente manter sua presença nas redes sociais, mostre aos seus seguidores como estão superando a adversidade e compartilhe histórias inspiradoras. Isso pode fortalecer o vínculo emocional com seus clientes. E não deixe de mostrar quaisquer produtos ou serviços disponíveis, montar ações promocionais ou oferecer alguma vantagem para pedidos antecipados.

Utilize e-mail ou WhatsApp marketing e envie mensagens para sua lista de clientes e parceiros de negócios, informando sobre sua situação e as medidas que está tomando para se recuperar. Peça apoio e ajuda, seja na forma de compras, doações ou compartilhamento de suas mensagens.
Lance mão de colaborações locais. Assim como você, outros empreendedores também foram atingidos. Juntos, vocês podem promover seus produtos ou serviços e organizar eventos de arrecadação de fundos para apoiar a comunidade.

Aproveite para lançar algo que tenha recorrência ou que permita gerar um programa de fidelidade, que possa ajudá-lo a manter uma renda constante nos próximos meses. Use-o como maneira de recompensar os clientes que permaneceram leais durante a crise ou mesmo atrair novos compradores. Isso pode ser feito com descontos exclusivos ou brindes.

Existem muitas plataformas de apoio coletivo, chamadas de crowdfunding, tais como o Kickstarter ou o GoFundMe. Conte sua história de forma comovente e ofereça recompensas atrativas para apoiadores.

Não se esqueça de documentar sua jornada: vídeos, blogs ou posts nas redes sociais que contem seu cotidiano nesta nova realidade, mas principalmente algo que você possa olhar no futuro e se orgulhar. E lembre-se de que a chave para qualquer ação de marketing eficaz é a autenticidade e a empatia. O apoio e a compreensão de seus clientes podem ser uma fonte valiosa de força durante momentos difíceis.

A LGPD tem como principal objetivo proteger os direitos dos titulares de dados, garantindo que suas informações pessoais sejam tratadas de maneira justa e segura. Isso inclui dados como nomes, endereços de e-mail, números de telefone e qualquer outra informação que possa identificar uma pessoa. No contexto do marketing, isso representa uma mudança fundamental na forma como as empresas coletam, armazenam, usam e compartilham dados de clientes e leads. 

O que gerou a necessidade de encontrar um equilíbrio entre privacidade e estratégia, um limiar tênue que precisa ser constantemente aprimorado, e que muitas vezes tende a gerar revoluções na forma como chegamos ao consumidor. E uma das principais inovações trazidas pela LGPD é a necessidade de obter o consentimento explícito dos titulares de dados. As empresas devem ser mais transparentes em relação ao que estão coletando e como pretendem usar essas informações. Como resultado, o marketing agora depende de uma comunicação mais clara e honesta com os clientes.

A personalização no marketing é essencial. E as empresas podem e devem segmentar suas mensagens com base nas preferências dos clientes, encarando isso como fator de enriquecimento de base e tendo em vista que a longo prazo pode gerar economia para empresa, já que não utilizará canais de comunicações com os quais o cliente não se identifica ou não utiliza. Então teremos um marketing mais relevante e direcionado, que agrega valor aos clientes em vez de inundar suas caixas de entrada com conteúdo indesejado.

A LGPD não significa o fim do marketing, mas, sim, uma evolução em direção a práticas mais éticas e transparentes. Encontrar o equilíbrio entre marketing eficaz e privacidade de dados é essencial para o sucesso a longo prazo. As empresas que abraçam a norma não apenas cumprem as regulamentações, mas também constroem relacionamentos mais fortes e confiáveis com seus clientes, que valorizam a proteção de seus dados pessoais. É um desafio que, quando enfrentado com responsabilidade e criatividade, pode levar a estratégias de marketing mais eficazes e impactantes.

O e-mail marketing, uma das mais antigas e pioneiras estratégias do marketing digital, pode a olhos desatentos parecer antiquado e até mesmo inutilizado. Entretanto, ainda é amplamente utilizado e continua sendo eficaz para muitas empresas. Mas como tudo no mundo, o e-mail marketing evoluiu ao longo dos anos para se adaptar às mudanças nas preferências do consumidor e nas tecnologias. Ainda hoje permanece como uma ferramenta versátil e poderosa, apesar de receber olhares tortos da nova geração, que acaba optando por outras estratégias. 

A força do e-mail marketing reside em sua capacidade de criar conexões pessoais com o público-alvo. Ao entrar na caixa de entrada de um cliente em potencial, você está literalmente a um clique de distância de sua atenção. No entanto, essa proximidade também significa que o e-mail marketing exige uma abordagem cuidadosa. As mensagens devem ser relevantes, envolventes e oportunas para terem impacto positivo. O que, se formos sinceros, é pré-requisito, e não exclusividade, quando falamos em qualquer ação de sucesso.

Com as regulamentações de privacidade como o GDPR na Europa e o CAN-SPAM nos Estados Unidos, e mais “recentemente” a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil, a privacidade do usuário tornou-se uma preocupação importante. É crucial que as empresas estejam em conformidade com essas regras para evitar penalidades. E muito mais que isso, que sejam taxadas como inconvenientes por seus consumidores e até mesmo banidas de suas caixas de entrada. 

Então, em resumo, o e-mail marketing não morreu, apenas a “régua” de critérios do consumidor subiu. Ele é uma ferramenta valiosa, desde que seja utilizado com sabedoria. A personalização, a automação e a análise de dados são os pilares de uma estratégia de e-mail marketing bem-sucedida nos dias de hoje. Quando usado de maneira eficaz, ele pode ser uma ponte confiável para conectar marcas e clientes, proporcionando resultados tangíveis em termos de engajamento, conversões e fidelização.