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COLUNISTAS

Por que preço é diferente de valor?

29/08/2023 20h18 | Atualizada em 29/08/2023 20h18 | Por: Mariana Goulart

No universo do marketing, a distinção entre preço e valor é uma dança delicada que influencia a percepção do consumidor e o sucesso (e a margem de lucro) de uma marca. Enquanto o preço é a quantia monetária pela qual um produto ou serviço é trocado, o valor vai além dos números, refletindo a satisfação, utilidade e conexão emocional que um produto ou serviço pode ter quando adquirido. 

Mas, Mari, em qual então devo focar? Eu vou te responder com a palavra preferida de todo profissional de marketing: depende. Uma estratégia eficaz de marketing compreende a importância de se focar no público-alvo. Portanto, apesar de valor parecer mais profundo e significante, o que de fato é a longo prazo, às vezes o seu posicionamento e sua clientela esperam exatamente aquilo que você propõe: preço, se este for o caso. Não me entenda mal, mas com certeza eu tenho uma expectativa diferente ao adquirir um Rolex ou um relógio na 25 de Março. Enquanto um tem valor e preço elevado, do outro já é esperado o contrário.

Compreender o público-alvo é fundamental para definir o preço certo e comunicar o valor de forma convincente. O preço de um produto deve estar alinhado com as percepções do público. A verdadeira arte está em equilibrar o valor intrínseco do produto com a disposição do público em pagar por ele e as suas margens disponíveis. Uma estratégia de preço baixo não necessariamente é ruim, desde que você consiga mantê-la. E uma estratégia de valor não necessariamente é boa, se você não souber comunicá-la. 

E de cara percebemos que ambas exigem dedicação para serem executadas, porque fazer o básico bem feito dá ainda mais trabalho do que fazer o extraordinário vez ou outra. E o marketing é um jogo de consciência e coesão. Exagerar as qualidades de um produto ou usar táticas duvidosas podem resultar em uma desconexão entre a expectativa e a realidade, minando a confiança. Um cliente desapontado não apenas prejudica uma venda, mas também a reputação da marca.

Marketing: começa com M também, mas não de milagre

15/08/2023 19h28 | Atualizada em 15/08/2023 19h28 | Por: Mariana Goulart

O marketing é uma ferramenta poderosa para impulsionar negócios e alavancar marcas, mas é importante entender que ele não é um milagre capaz de solucionar todos os problemas de uma empresa. Embora seja uma estratégia essencial para alcançar o sucesso, existem limitações. E geralmente o empreendedor deixa para procurar uma empresa especializada como último recurso, quando as coisas já não vão bem. Ou seja, o tempo vira nosso maior inimigo. 

Não se pode mudar a percepção do público de forma instantânea. Construir uma marca forte e positiva leva tempo e consistência. Campanhas pontuais podem gerar picos de interesse, mas a construção de uma imagem sólida requer esforços contínuos, transparência e entrega de valor ao longo do tempo.

Outro aspecto importante a ser considerado é que ele não resolve problemas internos de uma empresa. Se houver falhas operacionais, problemas de logística ou deficiências no atendimento ao cliente, o marketing não conseguirá mascarar esses problemas por muito tempo. Pelo contrário, uma campanha de marketing bem-sucedida pode atrair mais clientes, e, se a experiência deles não for positiva, esses problemas serão amplificados.

Tentar salvar um produto ou serviço ruins por meio do marketing é como pintar uma fachada bonita em uma casa em ruínas: por mais atraente que possa parecer à primeira vista, a estrutura decadente logo será exposta. O marketing, por si só, pode atrair clientes, mas não é capaz de sustentar a qualidade ou atendimento questionáveis a longo prazo. A fidelização ocorre somente quando o produto entrega valor real e cumpre o que promete.

Portanto, é fundamental que as empresas invistam na melhoria constante de seus produtos e serviços, ouvindo o feedback dos clientes e se adaptando às necessidades do mercado. O marketing precisa ser parte de uma estratégia abrangente, que envolva qualidade do produto, atendimento ao cliente e ações internas bem estruturadas. Combinado com abordagem sólida, ele será uma poderosa força impulsionadora para alcançar resultados positivos e sustentáveis.

E lembre-se: o que é bom leva tempo, dinheiro e esforço. Já dizia o ditado, o que vem rápido se esvai rápido.

Threads: a nova rede social do Grupo Meta (Facebook)

01/08/2023 20h03 | Atualizada em 01/08/2023 20h03 | Por: Mariana Goulart

Desde seu lançamento, a rede social Threads, desenvolvida pelo Grupo Meta, tem sido alvo de grandes expectativas e especulações sobre seu possível sucesso. Com proposta não tão inovadora, visto sua tendência de “modelar” de formar muito semelhante os seus concorrentes, eu diria ser uma versão inspirada no Twitter, mas com a promessa de abordagem mais centrada na qualidade do conteúdo e conexões autênticas. De fato, a plataforma conquistou a atenção de muitos usuários, impulsionados pelas outras redes sociais da empresa.

Um dos pilares da Threads é o foco em comunidades de interesse compartilhado. Os usuários podem se juntar a grupos alinhados aos seus interesses e paixões, criando laços com pessoas que têm afinidades genuínas. Seja um grupo sobre fotografia, tecnologia, empreendedorismo ou qualquer outro tema. Ademais, a integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e realidade virtual, permite experiências inovadoras e envolventes. Vale ressaltar que o sucesso de uma rede social é um processo contínuo e complexo, com muitos desafios a serem superados.

Com o passar dos meses, o Threads tem sido objeto de debates e análises dentro da indústria de tecnologia e redes sociais. Alguns pensam que a nova rede social terá o mesmo destino que o saudoso clubhouse: ascensão astronômica, mas que para a grande população é irrelevante atualmente. Os dados apontam que metade dos usuários que se inscreveram já não utilizam mais a nova rede social. 

O Threads apresenta uma proposta promissora para o cenário das redes sociais. Seu sucesso dependerá da capacidade de conquistar e manter uma base sólida de usuários, oferecendo uma experiência única e relevante. Somente o tempo e as ações tomadas dirão se conquistará o seu lugar ao sol, mas, até então, ela certamente atraiu a atenção e a curiosidade de muitos.

Aqui eu falo sobre uma rede social de uma empresa multibilionária, mas se você olhar com atenção, pode facilmente descrever o cotidiano e desafios de uma empresa de pequeno porte: se manter na jogada. Por isso não se acomode, esteja atento às mudanças à sua volta.

Verificado no Instagram: De item de desejo a ordinário?

18/07/2023 20h24 | Atualizada em 18/07/2023 20h24 | Por: Mariana Goulart

O símbolo de verificação no Instagram é um ícone cobiçado por muitos usuários da plataforma, tanto quanto na rede do passarinho, o Twitter. Essa pequena insígnia azul ao lado do nome de usuário representa autenticidade, influência e credibilidade. E com o tempo, tornou-se símbolo de status, afinal significa que aquele usuário é famoso ou muito relevante. 

O Instagram oferece a opção de solicitar a verificação gratuitamente, mas também lançou recentemente um programa mensal pago que permite aos usuários pegarem um atalho, obtendo esse cobiçado símbolo instantaneamente. O que nos leva a refletir se o status desse item seguirá mantendo seu glamour ou perderá a graça por se tornar algo trivial. Mas principalmente me leva a refletir sobre os prós e contras para as empresas ao usarem desse novo recurso. 

Ao meu ver um dos principais benefícios é o potencial de aumentar a credibilidade e a confiança do público. Quando os usuários veem a marca de verificação, eles tendem a considerar o perfil mais autêntico e confiável. Isso pode resultar em aumento no número de seguidores, engajamento e até mesmo oportunidades de parcerias comerciais. O símbolo pode destacar um perfil entre uma multidão de contas, fornecendo vantagem competitiva significativa.

No entanto, nem tudo são flores. O custo financeiro é um fator importante a ser considerado. Com diferentes empresas e diferentes realidades, isso pode pesar no orçamento de alguns negócios, levando-se em conta que é um pagamento de recorrência, ou seja, mensal. E os critérios e diretrizes para conceder a verificação do Instagram ainda são um pouco vagos, mesmo para aqueles que pagaram. Portanto, é possível que você gaste com esse recurso, mas não alcance todo o seu potencial.

Em suma, como boa parte das coisas na vida, essa ferramenta tem dois lados, tem seus prós e contras. Antes de tomar uma decisão, é importante avaliar cuidadosamente as circunstâncias individuais, o valor que você atribui ao símbolo de verificação e se o investimento financeiro vale a pena para o seu caso específico. E nunca é demais lembrar: marketing não é medicina, mas pode acabar com a saúde da sua empresa se mal aplicado. Então, na dúvida, consulte um profissional.

Marketplaces: dádiva ou maldição?

04/07/2023 20h05 | Atualizada em 04/07/2023 20h05 | Por: Mariana Goulart

É inegável que os marketplaces revolucionaram a forma como as pessoas compram e vendem produtos on-line. Essas plataformas como Mercado Livre, Shopee, MagaLu e afins oferecem uma oportunidade única para alcançar uma grande base de clientes, enquanto os consumidores desfrutam de ampla variedade de produtos e uma experiência de compra conveniente.

Alcance e visibilidade

Um dos fatores que enchem os olhos de qualquer empreendedor é a exposição instantânea para um grande público. Essas plataformas já têm uma base de clientes estabelecida e uma marca reconhecida. Ao ingressar em um marketplace, as empresas podem aproveitar esse alcance e visibilidade, pegando um atalho, sem precisar construir sua própria audiência do zero. O que pode resultar em aumento significativo nas vendas. 

Além disso, geralmente oferecem ferramentas e recursos para facilitar a venda, já que possuem toda uma infraestrutura pronta, desde métodos de pagamento e gerenciamento do estoque até mesmo serviços de atendimento ao cliente. Os consumidores muitas vezes se sentem mais confortáveis em comprar de um marketplace estabelecido do que de site desconhecido. 

A casa não é sua

No entanto, pelo outro lado da moeda, a concorrência é acirrada. Como muitos vendedores estão presentes no mesmo ecossistema, pode ser desafiador se destacar entre a multidão. Os preços podem se tornar altamente competitivos, reduzindo as margens de lucro e tornando a operação um pouco mais complexa.

E como a casa não é sua, os marketplaces têm suas próprias políticas e regras que os vendedores devem seguir, o que pode limitar sua flexibilidade e autonomia. Isso inclui a forma como os produtos são apresentados, as políticas de devolução e até mesmo a comunicação com os clientes.

Canal de vendas

Ao decidir usar o marketplace como canal de vendas, é essencial avaliar cuidadosamente, considerando o tipo de produto, o público-alvo e os objetivos de negócios individuais. E ter em mente que um olhar atento sobre publicidade e punhos de ferro sobre a parte financeira do negócio serão vitais para a sua operação prosperar.

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