Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Tubarão
35 °C
19 °C
Fechar [x]
Tubarão
35 °C
19 °C

COLUNISTAS

As 5 leis mais famosas do mundo - e o que elas ensinam para quem empreende

29/04/2025 21h04 | Atualizada em 29/04/2025 21h05 | Por: Maurício Dobiez

Empreender é uma arte, uma ciência... e, às vezes, uma batalha contra as próprias leis não escritas da vida. Existem alguns princípios universais que, embora tenham nascido em outras áreas, se encaixam perfeitamente no dia a dia de quem decide construir um negócio.

Hoje, quero trazer cinco das leis mais famosas do mundo e mostrar como elas podem ser verdadeiros manuais de sobrevivência para quem empreende.

1. Lei de Murphy
“Se algo pode dar errado, dará.”

Essa é clássica! Todo empreendedor já viveu situações em que, mesmo planejando tudo, um detalhe escapou e causou um problemão. A lição aqui é simples: não basta torcer para que tudo dê certo. É preciso se preparar para o que pode dar errado. Ter planos de contingência, manter a calma diante dos imprevistos e adotar uma postura preventiva no negócio são atitudes que fazem toda a diferença.

2. Lei de Kidlin
“Se você escrever um problema de forma clara, ele se resolverá por si mesmo.”

Muitas vezes, a dificuldade está em entender exatamente o que estamos enfrentando. A prática de colocar os problemas no papel, estruturá-los e analisá-los de maneira clara ajuda a encontrar soluções de forma quase natural. No mundo dos negócios, clareza é poder. Um problema bem definido já está meio resolvido.

3. Lei de Gilbert
“O maior problema em muitos projetos é a impossibilidade de conciliar trabalho e comunicação.”

Comunicação interna ruim é uma das maiores causas de falhas em empresas. Quando a equipe não se entende, os erros se multiplicam. É aquela história: “o combinado não sai caro”. 

4. Lei de Wilson
“Não há problema tão pequeno que, se ignorado, não se torne grande.”

É comum no empreendedorismo querer focar só nas grandes questões, mas a verdade é que são os pequenos detalhes que, se negligenciados, viram bolas de neve. Pequenas falhas em processos, pequenos atrasos em entregas, pequenos desencontros com clientes... tudo isso pode crescer e se tornar um grande problema. Empreender é ter atenção constante, até com o que parece mínimo.

5. Lei de Falkland
“Se não for necessário tomar uma decisão, é necessário não tomá-la.”

Empreendedores são, por natureza, tomadores de decisão. Mas nem sempre agir rápido é o melhor caminho. Em alguns casos, esperar o momento certo pode ser a decisão mais inteligente. Saber quando agir e quando aguardar é uma habilidade estratégica.

Custo Brasil: o pedágio invisível que todo empreendedor paga

15/04/2025 22h13 | Atualizada em 15/04/2025 22h14 | Por: Maurício Dobiez

Diz o ditado: “de grão em grão, a galinha enche o papo”. Mas no Brasil parece que é o Estado quem vai enchendo o papo — à custa do esforço de quem trabalha e empreende.

O empreendedor brasileiro, antes mesmo de vender seu primeiro produto ou prestar seu primeiro serviço, já começa no prejuízo. E não é por má gestão ou falta de estratégia. É por conta de um pedágio invisível que se paga diariamente: o famoso Custo Brasil.

Estamos falando de um pacote pesado e silencioso que inclui burocracia excessiva, carga tributária sufocante, insegurança jurídica e ineficiência pública. Para abrir uma empresa, é preciso vencer uma maratona de processos, formulários e taxas. Para mantê-la viva, é preciso fôlego — e um contador ao lado para não tropeçar nas milhares de normas que mudam o tempo todo.

Enquanto em países desenvolvidos o empreendedor gasta menos de 10 horas por mês com obrigações fiscais, por aqui esse número pode ultrapassar 40 horas. Isso sem contar a complexidade do sistema tributário, que mais parece um quebra-cabeça de 5 mil peças, onde uma peça errada pode custar uma multa, um bloqueio ou um processo.

A boa notícia é que a tão esperada Reforma Tributária foi aprovada e já começou a ser regulamentada. A promessa é simplificar o sistema, substituir diversos tributos por dois (CBS e IBS), acabar com a guerra fiscal entre os Estados e reduzir o custo de conformidade. Mas como diz outro ditado popular: “não se faz verão com uma andorinha só”.

A reforma é um passo na direção certa — talvez o mais importante dos últimos 30 anos. Mas sua implementação será gradual, com transição até 2033. Ou seja: ainda vamos conviver por bastante tempo com o modelo atual, e isso exige atenção redobrada, principalmente dos pequenos e médios empresários.

Enquanto isso, seguimos pagando o pedágio do Custo Brasil. Segurança pública? A iniciativa privada precisa complementar. Saúde? Plano. Educação para os filhos? Escola particular. Infraestrutura? Investe-se do próprio bolso para não depender da precariedade.

Esse pedágio, silencioso e constante, é o que torna o empreendedorismo no Brasil uma prova de resistência. Muitos desistem no caminho, não por falta de talento, mas por falta de ambiente favorável.

Mas o brasileiro não desiste fácil. Com criatividade, resiliência e muito planejamento, seguimos superando obstáculos, driblando as curvas e chegando mais longe do que o sistema parece permitir.

Porque, no fim das contas, empreender no Brasil é isso: transformar dificuldade em oportunidade — e fazer milagre com pouco.

Imposto de Renda: obrigação anual ou oportunidade de planejamento?

01/04/2025 22h09 | Atualizada em 01/04/2025 22h09 | Por: Maurício Dobiez

Chegamos mais uma vez ao período de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Entre março e maio, milhões de brasileiros precisam reunir documentos, organizar suas finanças e lidar com as dúvidas (e até temores) que esse processo ainda gera. Mas será que o IR precisa ser apenas um transtorno? Ou pode ser também um momento de rever escolhas e planejar o futuro?

Muita gente enxerga essa etapa como obrigação chata. Mas, na prática, a declaração pode funcionar como raio-x da vida financeira. Ela mostra o quanto você ganhou, como gastou, o que construiu — e, principalmente, se tudo isso faz sentido. E é aí que entra um ponto que pouca gente considera: a coerência patrimonial.

Não adianta declarar renda modesta e apresentar patrimônio que cresceu exponencialmente. A Receita cruza informações, acompanha a evolução dos bens ano a ano e identifica facilmente quando os números não batem. Isso se chama lastro patrimonial: o respaldo real que justifica a formação do seu patrimônio com base na renda declarada. Ignorar isso é um erro comum e um dos caminhos mais rápidos para cair na malha fina.

Comprovação de renda e de patrimônio

Mas a declaração não serve apenas para “prestar contas” ao fisco. Ela também pode ser poderosa ferramenta de comprovação de renda e de patrimônio para o mercado. Cada vez mais, bancos, instituições financeiras e investidores usam o IR como base para análises de crédito, financiamentos e até decisões comerciais. Ou seja: fazer uma boa declaração, organizada e transparente, ajuda a construir credibilidade no mercado e abrir portas.

O mais importante é lembrar: o Imposto de Renda não é apenas um formulário a ser preenchido. É uma fotografia anual da sua vida financeira. E como toda fotografia, ela pode revelar tanto conquistas quanto contradições.

A dica? 

Faça com atenção, busque orientação de quem entende e aproveite esse momento para olhar com mais estratégia para sua vida financeira. No fim das contas, mais do que declarar, é preciso entender — e justificar.

Na Hold, cuidamos da sua declaração com segurança, estratégia e responsabilidade. Conte com uma equipe especializada para garantir que sua vida financeira esteja em dia com a Receita — e com seus objetivos.

O poder dos processos: como a organização transforma empresas

18/03/2025 22h06 | Atualizada em 18/03/2025 22h06 | Por: Maurício Dobiez

Existe um ditado popular que diz: “O combinado não sai caro”. No mundo dos negócios isso se traduz na importância de processos bem definidos. Empresas que estruturam suas operações com clareza garantem eficiência, produtividade e, principalmente, previsibilidade.

Em um ambiente empresarial competitivo, improvisar pode ser um desastre. A falta de padrões bem estabelecidos gera retrabalho, aumenta custos e desmotiva equipes. Por outro lado, empresas que investem em processos estruturados criam fluxo de trabalho mais ágil e eficiente. Como disse Peter Drucker, um dos maiores pensadores da administração moderna: “O que pode ser medido pode ser melhorado”.

Um bom processo não engessa, ele otimiza. Ele permite que cada colaborador entenda seu papel e contribua para o crescimento da empresa. Seja na contabilidade, na gestão de projetos ou no setor comercial, a clareza nos processos evita falhas, reduz conflitos e melhora a entrega ao cliente.

Além disso, processos bem definidos trazem um benefício valioso: a escalabilidade. Muitas empresas crescem rapidamente, mas sem estrutura para suportar esse avanço. Quando isso acontece, os problemas se multiplicam, e o que antes era pequeno gargalo se torna obstáculo intransponível. Ter processos claros significa estar preparado para crescer de forma sustentável, sem perder a qualidade e a eficiência.

Outro ponto fundamental é a capacidade de adaptação. Empresas com processos bem estabelecidos não são engessadas, pelo contrário, são mais flexíveis. Isso porque, quando se tem clareza sobre o funcionamento interno, fica mais fácil identificar onde estão os pontos de melhoria e fazer ajustes rápidos sem comprometer toda a operação. É como um bom time de futebol: cada jogador tem sua função, mas a estratégia pode ser ajustada conforme o jogo exige.

O segredo do sucesso não está apenas no talento, mas na disciplina de seguir um caminho bem traçado. Empresas que prosperam não contam com a sorte, mas com processos bem estruturados que garantem resultados. Afinal, como diz outro ditado: “Quem não organiza, agoniza”.

E na sua empresa, os processos estão claros ou ainda dependem da sorte?

O ano começa agora! E os negócios, como ficam?

04/03/2025 20h01 | Atualizada em 04/03/2025 20h01 | Por: Maurício Dobiez

Todo ano ouvimos a famosa frase: “O Brasil só começa depois do Carnaval”. E, por mais que pareça exagero, a verdade é que esse período marca, para muitos, o início do ano produtivo. 

Mas será que estamos prontos para tirar os planos do papel e fazer acontecer?

O Carnaval, além da festa e da alegria, é um grande exemplo de planejamento e execução. Os blocos que arrastam multidões pelas ruas não surgem do nada. Eles são fruto de organização, estratégia e muito trabalho ao longo do ano. Cada detalhe é pensado: desde o percurso até a equipe de apoio, os patrocinadores, a logística e a experiência do público. Tudo precisa estar bem alinhado para que o evento seja um sucesso.

Nos negócios, a lógica é a mesma. Não basta ter boas ideias ou fazer grandes planos no papel – é preciso agir. O empreendedor que deseja crescer deve enxergar este momento como um marco: passou o Carnaval, agora é hora de executar. Quem já se organizou e começou a colocar a estratégia em prática sairá na frente. Quem ainda não fez, precisa acelerar o passo, porque o bloco do sucesso só ganha força com ritmo, consistência e trabalho.

Então, que este pós-Carnaval seja o momento de entrar de vez no jogo. Planejamento é essencial, mas sem ação, ele não leva ninguém a lugar nenhum. Agora que os tambores silenciaram, o que você vai fazer para que seu ano realmente comece?

Folha Regional

Rua José João Constantino Fernandes, 131, São Clemente - Tubarão (SC) - WhatsApp (48) 9 9219-5772

Folha Regional © Todos os direitos reservados.
Demand Tecnologia
WhatsApp

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Ok, entendi!