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COLUNISTAS

Quando devemos terceirizar?

19/09/2023 20h19 | Atualizada em 19/09/2023 20h19 | Por: Maurício Dobiez

A terceirização é uma prática cada vez mais comum nas empresas, pois permite que determinadas atividades sejam realizadas por profissionais especializados, enquanto a empresa pode focar em suas principais competências. No entanto, nem sempre é vantajoso terceirizar todas as áreas dentro da empresa.

Existem momentos em que a terceirização se torna uma opção interessante e vantajosa. Um exemplo é quando a empresa precisa de um serviço específico que não faz parte de sua atividade principal. Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode terceirizar a limpeza e a segurança do escritório, permitindo que seus funcionários se concentrem nas atividades relacionadas ao desenvolvimento de software. Outro exemplo é a terceirização do setor financeiro, que pode ser uma opção extremamente vantajosa para empresas cujos profissionais não possuem formação ou experiência na área administrativa.

Mais uma situação em que a terceirização pode ser benéfica é quando a empresa precisa reduzir custos. Ao terceirizar determinadas áreas, a empresa pode economizar em despesas como salários, benefícios e treinamento de funcionários. Além disso, a terceirização também pode reduzir os custos indiretos, como a necessidade de espaço físico e equipamentos.

A terceirização também pode ser uma opção interessante quando a empresa precisa de expertise especializada. Por exemplo, uma empresa de marketing pode terceirizar a produção de conteúdo para uma agência especializada, que possui profissionais com conhecimento e experiência na área. Isso permite que a empresa tenha acesso a um trabalho de qualidade, sem a necessidade de contratar e treinar uma equipe interna.

Além disso, a terceirização também pode trazer flexibilidade para a empresa. Por exemplo, em períodos de alta demanda a empresa pode contratar temporariamente uma equipe terceirizada para lidar com o aumento da carga de trabalho. Isso evita a necessidade de contratar e demitir funcionários permanentes, o que pode ser mais custoso e burocrático.

No entanto, é importante ressaltar que nem todas as áreas devem ser terceirizadas. Atividades estratégicas e que fazem parte do core business da empresa devem ser mantidas internamente, pois são essenciais para o sucesso e diferenciação da organização no mercado.

Em resumo, a terceirização pode ser uma estratégia vantajosa quando a empresa precisa de serviços especializados, quer reduzir custos, busca flexibilidade ou precisa de expertise em determinada área. No entanto, é fundamental avaliar cuidadosamente cada situação e identificar quais atividades devem ser terceirizadas e quais devem ser mantidas internamente, garantindo o melhor resultado para a empresa.

Clareza e estratégias nos negócios: a importância da análise de desempenho empresarial

05/09/2023 20h03 | Atualizada em 05/09/2023 20h03 | Por: Maurício Dobiez

A análise de desempenho empresarial é de extrema importância para os empresários acompanharem os resultados de suas empresas. Ela proporciona visão clara do desempenho atual e passado da empresa, permitindo tomadas de decisões mais assertivas.

Por meio da análise de dados financeiros, operacionais e de mercado, os empresários podem identificar tendências, oportunidades de melhorias e áreas de ineficiência. Isso ajuda na otimização dos recursos, adaptação às mudanças do mercado e definição de metas realistas.

Além disso, a análise de desempenho ajuda a manter a transparência financeira, o que é fundamental para estabelecer a confiança de parceiros de negócios e dos sócios. Também permite avaliar o retorno de investimentos e monitorar a satisfação do cliente, contribuindo para o crescimento sustentável da empresa.

Em momentos de incerteza, como crises econômicas, a análise de desempenho ajuda na resiliência empresarial, permitindo resposta mais ágil e eficaz a desafios inesperados.

Em resumo, a análise de desempenho empresarial é uma ferramenta essencial que capacita os empresários a gerenciar seus negócios com eficácia, promovendo o sucesso a longo prazo e a adaptação contínua às demandas do mercado.

Analisar para prosperar. Este é o segredo do empresário de sucesso: acompanhar sempre de perto o desempenho de sua empresa.

O empreendedorismo e a tecnologia

22/08/2023 20h46 | Atualizada em 22/08/2023 20h46 | Por: Maurício Dobiez

O empreendedorismo e a tecnologia são realidades cada vez mais entrelaçadas. Pensar em iniciar um empreendimento hoje frequentemente envolve a incorporação da tecnologia, uma vez que essas duas esferas têm demonstrado uma interconexão profunda e um impacto significativo nos negócios e na economia nas últimas décadas.

No cerne do empreendedorismo está a identificação, criação e desenvolvimento de novas oportunidades de negócios, produtos ou serviços. Os empreendedores, indivíduos audaciosos que buscam a inovação, se arriscam ao investir capital e recursos e se dedicam a encontrar soluções para as lacunas do mercado. Eles desempenham um papel vital. 

A tecnologia, por sua vez, abrange um conjunto de ferramentas, métodos e conhecimentos usados para resolver desafios, otimizar processos e criar produtos e serviços. A rápida evolução tecnológica resultou em avanços significativos em domínios como inteligência artificial, Internet das Coisas, biotecnologia e energias renováveis, entre outros. 

A interação entre empreendedorismo e tecnologia é multifacetada. Primeiramente, destaca-se a inovação como um ponto-chave. Os empreendedores têm a capacidade de capitalizar os avanços tecnológicos para criar produtos e serviços verdadeiramente inovadores, alterando radicalmente a dinâmica das indústrias.

A facilidade de acesso aos mercados globais também é uma conquista notável, possibilitada pela internet. Empreendedores podem agora explorar mercados internacionais de forma mais ágil, eliminando as fronteiras geográficas e permitindo que startups e pequenas empresas alcancem um público amplo. Isso se aplica tanto à busca de fornecedores quanto à conquista de clientes em todo o mundo.

Além disso, a sinergia entre tecnologia e empreendedorismo frequentemente resulta em modelos de negócios disruptivos. Esses modelos desafiam os paradigmas estabelecidos e podem incluir plataformas digitais, serviços por assinatura e outros formatos que perturbam os setores tradicionais.

Há uma série de benefícios intrínsecos a essa interseção. Além dos aspectos mencionados, a tecnologia capacita empreendedores com maior agilidade e flexibilidade, permitindo uma resposta ágil às mudanças do mercado e uma adaptação de suas ofertas com base no feedback dos clientes. A criação de plataformas tecnológicas e redes sociais facilita o acesso a informações, recursos e contatos valiosos, fomentando colaboração e parcerias estratégicas.

A tecnologia também simplifica a busca por financiamento, automatiza processos para reduzir custos operacionais e oferece uma série de outros benefícios. Em resumo, a simbiose entre empreendedorismo e tecnologia é profunda. Enquanto a tecnologia impulsiona a inovação e proporciona oportunidades aos empreendedores, estes, com sua visão e criatividade, aproveitam ao máximo as possibilidades que a tecnologia oferece. Juntos, esses campos desempenham um papel vital na transformação da sociedade e da economia.

Quando uma empresa deve realmente pegar um empréstimo?

08/08/2023 20h39 | Atualizada em 08/08/2023 20h39 | Por: Maurício Dobiez

Uma empresa deve considerar pegar um empréstimo quando há uma necessidade legítima de capital adicional para financiar projetos, expansões, operações diárias ou outras atividades comerciais. No entanto, a decisão de pegar um empréstimo deve ser tomada com cuidado e basear-se em uma análise cuidadosa da situação financeira da empresa, das metas de negócios e das opções disponíveis.

Aqui estão algumas situações em que uma empresa pode considerar pegar empréstimo

• Expansão ou Crescimento: Se a empresa identificar uma oportunidade de expandir seus negócios, entrar em novos mercados ou lançar novos produtos, um empréstimo pode fornecer o capital necessário para financiar essas iniciativas.

• Necessidade de Capital de Giro: Em certas épocas do ano ou durante ciclos de negócios, uma empresa pode precisar de capital de giro adicional para financiar suas operações diárias, como pagar fornecedores, salários e outras despesas operacionais.

• Investimentos em Ativos: Se a empresa precisar adquirir ativos de longo prazo, como equipamentos, veículos ou propriedades, um empréstimo pode ajudar a espalhar o custo desses ativos ao longo do tempo.

• Gerenciamento de Fluxo de Caixa: Em casos em que há discrepância entre o fluxo de caixa entrante e as obrigações de pagamento, um empréstimo pode ser uma solução temporária para evitar problemas de liquidez. Mas é necessário tomar cuidado nessa situação, pois o ideal seria ajustar o fluxo de entrada e saída com os cliente e fornecedores.

• Oportunidades de Desconto: Às vezes, pegar um empréstimo pode permitir que a empresa aproveite descontos por pagamento antecipado ou a granel, o que pode resultar em economia de custos no longo prazo.

• Resposta a Emergências: Se ocorrerem eventos imprevistos, como desastres naturais, crises econômicas ou pandemias, um empréstimo pode ajudar a empresa a se recuperar ou a enfrentar desafios temporários.

• Melhoria de Infraestrutura: Se a empresa precisar atualizar sua infraestrutura tecnológica, instalações físicas ou processos de produção, um empréstimo pode ser uma opção para financiar essas melhorias.

No entanto, é importante lembrar que pegar um empréstimo também envolve custos, como juros e taxas. Antes de decidir, a empresa deve avaliar sua capacidade de pagar o empréstimo no prazo e considerar alternativas, como investidores, capital próprio ou estratégias de redução de custos. Além disso, um plano de pagamento e um plano sólido para usar os fundos do empréstimo são essenciais para garantir que o empréstimo seja usado de maneira eficaz e gere retornos positivos para a empresa.

É aconselhável consultar profissionais financeiros e da contabilidade para tomar uma decisão assertiva.

A importância do princípio da entidade

25/07/2023 20h40 | Atualizada em 25/07/2023 20h41 | Por: Maurício Dobiez

O princípio da entidade é um dos pilares fundamentais da contabilidade, que determina a necessidade de registrar as transações e eventos econômicos separadamente para cada entidade, ou seja, as finanças pessoais dos proprietários ou administradores não devem se misturar com as finanças da empresa. Embora seja um assunto bem conhecido, é de extrema importância destacar a sua relevância para a saúde financeira da empresa.

A separação das contas pessoais das contas da empresa é crucial por várias razões:

Transparência e prestação de contas

Ao manter as contas pessoais e empresariais distintas, o empresário facilita a transparência das finanças da empresa. Isso é essencial para prestar contas aos sócios, investidores, parceiros e outras partes interessadas. A clareza nas finanças também evita mal-entendidos e desconfianças sobre o uso do dinheiro da empresa.

Controle financeiro

A manutenção das contas separadas permite controle mais preciso das finanças da empresa. Isso torna mais fácil avaliar o desempenho financeiro, identificar áreas que necessitam de melhorias e tomar decisões estratégicas mais informadas. Relatórios financeiros claros e separados possibilitam uma análise mais precisa da saúde financeira do negócio, beneficiando tanto o empresário quanto outros interessados.

Facilita o financiamento

Ao buscar financiamento externo, como empréstimos ou investimentos, os credores e investidores valorizam uma gestão financeira adequada, incluindo a separação clara das contas pessoais do empresário e da empresa. Isso demonstra profissionalismo e responsabilidade, aumentando a confiança dos potenciais financiadores.

Responsabilidade legal e fiscal

A separação das contas evita problemas legais e fiscais. Misturar os recursos pessoais com os da empresa pode resultar em questões tributárias e legais, dificultando a identificação da origem e do destino dos fundos, o que pode levar a complicações e multas.

Proteção do patrimônio pessoal

A separação das contas é importante para proteger o patrimônio pessoal do empresário. Em casos de falência ou dívidas da empresa, manter as finanças separadas pode evitar que os bens pessoais do empresário sejam afetados.

Facilita o planejamento financeiro

A divisão clara das contas permite um planejamento financeiro mais eficaz, tanto para o âmbito pessoal quanto para o empresarial. Isso possibilita que o empresário defina metas financeiras específicas e trace estratégias para alcançá-las de forma mais organizada.

Em resumo, a separação das contas pessoais das contas da empresa é uma prática essencial para a saúde financeira e a gestão adequada do negócio. Ao seguir esse princípio, o empresário estará contribuindo para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo do empreendimento.

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